O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 72

Jonathan e Marta caminham de mãos dadas até o quarto, em silêncio, mas com os corações em paz.

A luz do início da manhã invade as janelas, dourando tudo com suavidade.

Marta solta a mão dele delicadamente e vai até o banheiro, enchendo a banheira com água morna e essência de baunilha e lavanda. Coloca velas ao redor, cria um ambiente acolhedor, e volta para ele com um sorriso doce.

— Vem, amor. É hora de você deixar tudo para trás. Só por hoje... deixa eu cuidar de você.

Jonathan apenas concorda com um aceno. Os olhos marejados não precisam dizer nada.

Ele tira a camisa e entra na banheira junto com ela, se acomodando entre as suas pernas. Marta passa as mãos pelos ombros dele com carinho, massageando cada ponto de tensão, como se tirasse, pouco a pouco, o peso de todos os anos de dor e saudade.

Ele fecha os olhos e encosta a cabeça no peito dela.

Pela primeira vez em muito tempo, sente-se leve.

Realmente leve.

Marta pega o celular e manda uma mensagem para Islanne:

"Hoje estamos off. Eu e seu irmão precisamos de um dia só nosso. Beijos, Marta."

Do outro lado, Islanne sorri sozinha.

Ela entende. Sabe o que significa.

E responde apenas:

"Curtam. Vocês merecem."

No quarto, depois do banho, Marta veste uma camisola leve e Jonathan apenas uma calça de moletom. Ele deita com a cabeça no colo dela, a respiração tranquila, os olhos pesados de emoção e cansaço.

— Fica comigo — ele sussurra.

— Estou aqui — ela responde, acariciando os cabelos dele.

Jonathan fecha os olhos, respirando o cheiro dela, sentindo o aconchego de casa.

E dorme.

Como uma criança.

Sem pesadelos. Sem tormentos.

Apenas paz.

Marta o observa, em silêncio.

Acaricia o rosto dele, traçando os traços fortes e ao mesmo tempo tão vulneráveis.

E, sem perceber, adormece também.

Eles acordam algumas horas depois, com o estômago reclamando.

— Vamos almoçar? — ela pergunta, sorrindo.

— Só se for com você — ele responde, puxando-a para um beijo calmo.

Saem de casa juntos, sem pressa, sem guarda-costas, como um casal comum.

Vão a um restaurante tranquilo, de comida caseira, onde ele segura a mão dela o tempo todo, os olhos grudados nos dela.

Conversam sobre tudo e nada.

Riem de lembranças bobas.

Se permitem ser leves.

Depois do almoço, voltam para casa.

Jonathan pega a mão dela de novo e sobe com ela para o quarto.

Dessa vez, é ele quem prepara a cama, pega a coberta e liga a televisão.

— Escolhe o filme. Mas nada de drama, hein? — ele brinca.

— Tudo bem, um romance leve — ela sorri.

— Comédia romântica tá liberado. Hoje é o nosso dia de folga.

Sentam-se lado a lado, dividem a pipoca, tomam refrigerante no mesmo copo e riem como adolescentes.

Jonathan a observa rindo de uma cena do filme e sente o peito aquecer.

"É isso. É aqui. É ela."

Ele passa o braço por cima dos ombros dela e a puxa para perto.

E ali, com o coração cheio e a alma em paz, Jonathan Schneider entende que a vida pode realmente ter um recomeço.

E que o amor pode, sim, curar tudo.

O filme chega ao fim, e a noite cai lá fora, trazendo com ela o silêncio bom de quem está onde quer estar.

Um Dia Só Nosso 1

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