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O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 73

O caos não avisa quando vai chegar, ele simplesmente explode. E naquela manhã ensolarada, com a rotina fluindo calma pelos corredores do Grupo Schneider, ninguém poderia prever o inferno digital que estava prestes a se instalar.

Enquanto Islanne organizava a equipe com firmeza e elegância, na sala de reuniões da diretoria, Ravi cruza os braços ao lado dela, atento às discussões sobre segurança cibernética. O relógio mal marca 10h quando o alarme interno de segurança apita. Um ataque hacker massivo invade o sistema como um vírus letal, e Ravi, já preparado, entra em ação como uma sombra silenciosa no meio da tempestade.

— Estão tentando quebrar o firewall de dentro para fora — ele diz, os olhos fixos nas linhas de códigos frenéticas na tela.

— Isso é coisa de profissional. De alguém que nos conhece muito bem.

Islanne, ao seu lado, não se permite entrar em pânico.

— O que você precisa, Ravi?

— Derrubar tudo. Agora!

— Remarque a reunião, preciso de concentração total, quero apenas você aqui na sala!

Ravi digita com agilidade insana, derrubando o sistema geral do Grupo Schneider para impedir que dados confidenciais vazem. Apaga, reconfigura, codifica novas chaves em tempo real. Seu rosto é uma máscara de concentração, e cada comando dele é uma batalha silenciosa contra um inimigo invisível.

— Estou chamando o time — diz ele, enviando comandos criptografados para outros especialistas.

— Não vou lutar nessa guerra sozinho.

As luzes piscam. Os setores entram em colapso temporário. Telefones tocam, funcionários começam a entrar em pânico.

Islanne segura firme o telefone e mantém a calma, direciona os líderes de cada setor e passa instruções, enquanto confia que Ravi está segurando as rédeas do sistema.

— Ravi, você consegue impedir?

— Eu vou impedir. Mas não vai ser tão fácil.

Com o sistema desativado e os rastros do ataque ainda sendo analisados, a pergunta que paira no ar é uma só: quem ousaria desafiar o Grupo Schneider em seu ponto mais vulnerável?

Ravi começa a identificar rastros digitais e pessoais. Há uma assinatura no código, sutil, quase imperceptível… como se o atacante quisesse ser descoberto.

E no fim do dia, com o sistema restaurado e o perigo aparentemente contido, Ravi encara Islanne com os olhos brilhando em desafio.

— Isso não foi só um ataque. Foi um aviso.

Ela cruza os braços, a expressão dura.

— Então que venham. A gente vai estar pronto.

O silêncio no centro de controle do Grupo Schneider é quase sagrado. Apenas o som das teclas sendo digitadas por Ravi ecoa como tiros secos no ar. A madrugada chegou sem que ninguém percebesse. Ele se recusa a sair dali enquanto não decifrar cada pedaço do código do ataque. E o que encontra o deixa em alerta máximo.

— Isso aqui não é só um ataque de sabotagem — murmura para si mesmo, os olhos cravados na tela.

— Você achou algo? — Islanne entra na sala trazendo café e a preocupação estampada no rosto.

— Achei mais do que queria.

— Ele gira o notebook e mostra.

— Estavam tentando acessar o servidor do setor financeiro e... da base de dados dos acionistas.

Ela franze o cenho.

— Marta?

— Ela além de ser neutra, chegou há pouco na empresa, não conhece as raposas velhas e dessa forma pode buscar rastros que nós, por anos de trabalho com essas pessoas, podemos deixar passar e com ela, todos se tornarão suspeitos.

Irmão, Marta tem sensibilidade para sentir onde há sujeira. Além de ser boa observadora. E já nos provou isso.

Jonathan não responde de imediato. A ideia de envolver Marta o inquieta, mas também o instiga. Ela já mostrou ter talento e faro para encrenca.

— Tudo bem, mas tenho receio, na verdade medo.

— Jonathan, você precisa soltar a sua mulher, ela tem potencial e se sentir que você está prendendo-a, vai perde-la.

No dia seguinte, Marta é chamada ao grupo mais cedo do que o normal. Recebe as informações, analisa os dados, e faz uma pergunta que deixa Ravi e Islanne boquiabertos:

— E se o ataque não fosse só para derrubar o grupo? E se fosse para encobrir outra coisa? Uma movimentação de dentro... enquanto todos olhavam para o caos digital?

Os dois se entreolham.

Ravi solta um suspiro, quase como se não quisesse concordar com ela. Mas a verdade é clara.

— Você pode ter razão.

E assim, uma nova linha de investigação se inicia. Discreta. Estratégica. Dentro da própria sede do grupo Schneider, onde todos se tornam suspeitos..

Mas...

Quem, dentro do Grupo Schneider, pode estar envolvido nesse ataque? Até onde vai o alcance do inimigo? E qual o motivo?

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