A porta do apartamento de Ravi nem chega a se fechar por completo. Ele gira nos calcanhares e segura Islanne pela cintura, puxando-a com uma urgência animalesca. Ela ri, mas o som é rapidamente engolido pelo beijo selvagem que ele deposita em sua boca.
— Você demorou uma eternidade, Schneider. — ele murmura entre um beijo e outro, a voz rouca, carregada de desejo contido.
— Culpa sua, Ravi. Você não sai da minha cabeça — ela rebate, arrancando a camisa dele com impaciência.
As roupas voam pelo apartamento como se tivessem vida própria. A camisa de Ravi cai em cima do sofá, a saia de Islanne vai parar pendurada na maçaneta, os sapatos batem contra a parede. Eles tropeçam até o quarto, beijando-se com uma sede que beira o desespero.
— Eu sonhei com esse momento todas as noites essa semana — Ravi confessa, jogando-a sobre a cama com cuidado e desejo.
— Você me enlouquece, Islanne.
— Então mostra, hacker. Me enlouquece também.
E ele mostra.
Os corpos se encontram com precisão e descontrole. As mãos deslizam, as bocas exploram, os gemidos se misturam ao som do lençol sendo amassado, ao som da pele encontrando pele, ao som do coração acelerado de dois amantes que não se veem há tempo demais.
O quarto se transforma em um campo de batalha e entrega. Islanne arqueia as costas sob o toque dele, as unhas cravam nas costas de Ravi, deixando marcas como um lembrete do quanto ela o quer.
— Mais... — ela geme, e Ravi atende, entregando-se como se o mundo fosse acabar naquela noite.
Horas depois, os dois estão deitados, ofegantes, os corpos entrelaçados, o silêncio confortável entre eles só quebrado pela respiração ainda acelerada.
— Acho que isso pode matar qualquer estresse causado por ataques cibernéticos — ela brinca, apoiando a cabeça no peito dele.
— A gente devia instituir isso como protocolo de segurança emocional — ele responde, beijando o topo da cabeça dela com um sorriso satisfeito.
O quarto está impregnado pelo cheiro deles, mistura de suor, perfume e luxúria. As cortinas estão entreabertas, permitindo que a luz suave da cidade ilumine os corpos entrelaçados sobre os lençóis desfeitos. Ravi acaricia lentamente a coxa de Islanne, seus dedos passeando com adoração, como se decorasse cada centímetro da pele dela.
— Você é viciante — ele sussurra, a voz grave, os olhos ardendo de desejo renovado. — Não sei como consegui ficar tanto tempo sem te tocar.
Islanne sorri, os lábios inchados pelo beijo recente, os cabelos bagunçados emoldurando seu rosto de forma selvagem.
— Acho que não conseguiu, Ravi. Só se controlou porque sabe que, se me pegar, vai perder o rumo.
Ele ergue o corpo, desliza por cima dela, encaixando-se entre suas pernas, mas não a penetra, ainda. Apenas a observa, os olhos cravados nos dela, como se quisesse absorver sua essência.
— Já perdi. Você é o meu ponto fora da curva, Schneider.
Ela envolve o pescoço dele com os braços e o puxa para um beijo lento, profundo, desses que dizem tudo que o corpo ainda vai gritar. O beijo se transforma em mordidas suaves, a língua dele explora o pescoço dela, descendo em uma trilha de calor e promessas. Islanne geme, arqueando o corpo, implorando sem palavras.
Ravi não tem pressa. Ele desce com a boca pelo colo, suga os sei0s com uma fome reverente, provocando arrepios e suspiros. Quando a língua dele alcança o ventre, Islanne já está tremendo, os olhos cerrados, os dedos enlaçados nos cabelos dele.
— Ravi... — ela geme, quase suplicando.
Mas ele não responde. Apenas se dedica. Beija suas coxas, espalha carícias quentes com a língua até alcançar o centro do prazer dela. E ali, ele se perde.
Islanne agarra os lençóis, contorce-se sob a língua dele como se o prazer fosse grande demais para ser contido. Seus gemidos crescem, o corpo vibra, as pernas se fecham ao redor da cabeça dele, e Ravi sorri contra sua pele antes de intensificar o ritmo.
— Isso... assim... Ravi! — ela grita, desmoronando sob o toque dele, o 0rgasmo a rasgando de dentro para fora com força.
Ele sobe e a beija novamente, como se quisesse compartilhar o gosto dela com ela mesma.
— Ainda não terminei com você — ele avisa, e antes que ela consiga responder, ele já a possui com força e paixão, seus corpos colidindo em um ritmo frenético, selvagem e apaixonado.
Eles se amam com fúria, com entrega, como se o tempo não existisse. Gemem, riem, mordem, dizem obscenidades entre juras silenciosas de amor. E quando chegam juntos ao clímax, é como se o mundo explodisse ao redor.
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