O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 76

O dia começa como um espetáculo silencioso de poder e elegância. O som dos saltos de Marta ecoa pelo saguão principal do prédio do Grupo Schneider, marcando cada passo com precisão quase militar. Ela veste um blazer azul marinho perfeitamente ajustado, os cabelos soltos como uma moldura para seu rosto firme. Ao lado dela, Islanne e Ravi caminham em sintonia, cada um carregando tablets e relatórios para a reunião de alto nível com os líderes setoriais. Há risos abafados, olhares cúmplices e uma sensação de que algo está por vir.

Na sala da presidência, Jonathan já os aguarda, de pé, elegante em seu terno cinza escuro, envolvido em uma conversa com Mônica. Quando os três entram, ele ergue os olhos e seu sorriso se abre automaticamente — mas é para Marta que vai sua expressão mais iluminada.

— Até que enfim — diz ele, caminhando até ela e depositando um beijo em sua bochecha. — Bom dia, minha mulher mais linda.

Marta cora, mas retribui com um olhar doce e sorri discretamente, mas seus olhos brilham. A sintonia entre os dois é visível, palpável. Todos se acomodam à mesa. O clima é leve, apesar dos assuntos pesados envolvendo segurança digital. Marta se destaca com sugestões claras, ligações inteligentes entre setores, e anotações impecáveis. Islanne, ao seu lado, observa com orgulho crescente. Marta não apenas pertence àquele lugar, ela se impõe.

Quinze minutos depois, Marta se levanta silenciosamente.

— Com licença. Vou ao banheiro — sussurra para Jonathan, que apenas assente com um sorriso sereno.

Enquanto ela sai, Jonathan se levanta para buscar um café na copa, mas para subitamente ao ver uma figura familiar dobrando o corredor com ares de serpente: Cassandra.

Ela caminha rapidamente, olhando para os lados e... entra no mesmo banheiro feminino que Marta acabara de entrar. Jonathan franze o cenho. Algo naquela movimentação o incomoda. Instinto. Algo não cheira bem.

Ele se aproxima em silêncio, encosta-se na parede ao lado da porta do banheiro e escuta. E então ouve.

— Então é isso, não é? — a voz de Cassandra vem carregada de veneno. — A garota da roça virou prostituta de luxo. Basta abrir as pernas pro chefe que ganha até cadeira na presidência.

Silêncio. Tenso. Cortante.

Jonathan sente o coração disparar, como se algo selvagem e primitivo tivesse despertado em seu peito. O café já não existe. O tempo, também não.

Dentro do banheiro, Marta fecha os olhos por um segundo. Depois os abre, frios como lâminas.

— Eu não preciso abrir nada para ninguém, Cassandra. Eu conquisto o meu espaço com trabalho. Coisa que você claramente não conhece. Mas já que gosta de usar a boca pra falar besteira, talvez seja só isso que você oferece por aí, não é?

Cassandra avança, raivosa.

— Sua vaca! — ela grita, tentando agarrar Marta pelos cabelos.

Mas Marta se move rápido, desviando, firme. Com um giro preciso, desfere dois t***s secos no rosto da rival. O som é cortante como um chicote.

Cassandra cai sentada, atônita, os olhos arregalados. A mão no rosto, o orgulho estilhaçado.

Jonathan não espera mais. Ele empurra a porta com força.

— Que porcaria está acontecendo aqui?!

Cassandra se vira, desesperada.

— Ela me agrediu! Ela me bateu! — grita, chorosa, tentando se levantar.

Marta apenas encara Jonathan, a respiração levemente acelerada, mas sem desespero.

— Sua gerente invadiu o banheiro pra me insultar. Me chamou de prostituta. Tentou me agredir. Eu só me defendi, mas os olhos brilham com mágoa e indignação.

— Mentira! — Cassandra insiste, tremendo. — Eu só vim conversar. Ela surtou! Me bateu do nada! Você conhece o gênio dela, Jonathan, você sabe do que ela é capaz!

Ares de Serpente 1

Ares de Serpente 2

Ares de Serpente 3

Verify captcha to read the content.Verifique o captcha para ler o conteúdo

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino