O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 86

O silêncio da madrugada se espalha pela mansão Schneider como uma névoa espessa e densa, abafando cada som, cada respiração. O mundo inteiro parece suspenso no tempo.

No andar de cima, a porta do quarto entreaberta revela a visão que faz o sangue de Ravi ferver de novo.

Islanne dorme de lado, nua sob lençóis amarrotados. Os cabelos se espalham pelo travesseiro como uma cascata sombria. Os lábios entreabertos, ainda inchados dos beijos desesperados que ele lhe deu. E aquele sorriso leve, saciado, como se tivesse sido conquistada... e perdida ao mesmo tempo.

Ravi encosta na porta, cruzando os braços, absorvendo cada detalhe. A respiração dela, serena, quase inocente, contrasta brutalmente com a lembrança vívida dela se contorcendo sob ele, gemendo seu nome como uma súplica e uma maldição.

Ele sorri de canto. Lento. Perigoso.

Não há pressa.

Islanne é veneno doce que vicia, corrompe, destrói, e ele quer cada gota desse tormento. Quer afundar até o pescoço na perdição que ela oferece.

O sol mal começa a riscar o horizonte quando Ravi atravessa o hall principal com passos leves, quase felinos. O corpo dele ainda traz as marcas da noite violenta que viveu, arranhões fundos espalhados pelas costas largas, mordidas no ombro, o perfume embriagante de Islanne grudado à pele como uma tatuagem invisível.

Mais tarde, a casa desperta aos poucos. Quando Dante chega, já é hora de ir par o grupo Schneider.

Islanne está pronta, impecável como uma miragem perigosa. Vestido justo que grita tentação, salto agulha, óculos escuros que escondem o fogo por trás da fachada fria. Um sorriso discreto brinca nos lábios dela, mas seus olhos... seus olhos são tempestades escondidas.

Dante franze o cenho ao vê-la girar a chave da RAM nas mãos.

— Vai dirigir? — ele pergunta, tentando soar casual, mas a tensão é palpável.

— Hoje eu preciso sentir o controle nas mãos — ela responde, num tom que mistura desafio e algo mais sombrio. O sorriso não alcança os olhos.

O caminho até a sede do Grupo Schneider é calmo apenas na superfície. Dante sente, quase como um cheiro no ar a inquietação fervendo sob a pele dela. Algo está se formando, algo que ainda não tem nome, mas carrega cheiro de pólvora.

No escritório, o ambiente gelado contrasta brutalmente com o calor latejante que Islanne ainda sente entre as coxas.

Mal ela fecha a porta, sente a presença dele.

Rui.

Ele entra sem bater, como um predador certo da própria presa. Tranca a porta atrás de si, e a fome crua em seus olhos faz o estômago dela revirar de medo, de desejo, de pura excitação.

— Você me evita — ele rosna, a voz baixa e rouca como um trovão prestes a estourar. — Finge que não me quer mais. Mas eu sei a verdade.

A mão dele encontra a cintura dela, quente, possessiva.

— Estou cansada... — Islanne sussurra, tentando soar indiferente. Mas seu corpo trai qualquer resistência. A pele arrepia sob o toque dele. O ar pesa toneladas.

Rui sorri de lado, sabendo que já venceu.

Ele a cola contra a parede com brutalidade, o beijo que se segue é feroz, molhado, cheio de desejo. Ele a toma, sem pedir permissão, como se ela lhe pertencesse, como se pudesse gravar seu nome sob a pele dela.

— Não mente pra mim, Islanne... — ele sibila entre beijos, mordendo o canto da boca dela. — Seu corpo me chama. Está gritando por mim.

As mãos dele sobem pelas coxas dela, apertam com força. Num gesto impaciente, Rui levanta o vestido, arranca a calcinha com os dentes, sem delicadeza, sem piedade.

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