O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 93

Enquanto isso, no outro lado da cidade, Islanne cruza o tapete vermelho da sala de reuniões do Grupo Schneider como uma rainha que assume o seu trono. O crachá reluz preso à gola da camisa de alfaiataria, e cada passo de salto alto ecoa com autoridade. Dante Bittencourt a segue como uma sombra dedicada, as botas discretas tocando o piso com precisão de metrônomo.

— Eu não pretendo fugir desta sala — Islanne dispara, o tom sério mas sem traços de ironia, enquanto espalha pastas e relatórios sobre a mesa de madeira escura. — Estou aqui para defender o nome do meu irmão e manter tudo sob controle.

— Não é por isso — Dante responde, os olhos semi cerrados em vigilância.

— É porque, se alguém ousar levantar a voz contra você, eu quebro o pescoço antes que percebam.

Ela ergue uma sobrancelha e, em vez de resmungar, sorri de satisfação, mesmo sem querer admitir, se sente segura e em paz. Hoje, poucas piadas. Hoje, a gravidade revela que a ameaça é real: Marta foi atacada e o perigo ronda a todos, mesmo dentro do grupo Schneider. Islanne respira fundo, sentindo o peso dos últimos acontecimentos pela primeira vez. não como brincadeira corporativa, mas como ritual de sobrevivência.

— Vamos à pauta — ela decide, recobrando a compostura. — Iniciem pelo relatório de segurança digital. Qualquer brecha deve ser sanada antes do pôr-do-sol.

Dante acena, anotando cada palavra no bloco de notas. Um verdadeiro sentinela nas fileiras do poder, pronto para interceptar qualquer sombra.

De volta à mansão Schneider, o sol ainda tímido tinge as nuvens de rosa. Marta desperta lentamente, como uma flor rachando o botão ao amanhecer. As pálpebras ainda hesitam entre o sono e a vida, mas quando vê Jonathan encostado no batente da porta, o rosto dela se ilumina de alívio. Ele, casualmente elegante em camisa de linho cinza e calça de sarja, segura o celular como um guerreiro pronto para qualquer emergência.

— Bom dia, minha razão de viver — ele sussurra, a voz carregada de um carinho quase palpável. — Como acordou, meu amor?

— Melhor a cada segundo em que consigo te ver — ela responde, com um leve sorriso. — Minha cabeça ainda dói um pouco, mas meu coração… esse já está inteiro, sempre que penso em você.

Jonathan cruza a ante sala num passo firme e a ajuda a sentar na cama. Com cuidado, ele ajeita o robe de seda dela, ajeita os travesseiros, e pousa uma xícara com chá de camomila na mesinha de apoio.

— Você não vai cozinhar hoje — ele determina, ajeitando o cobertor sobre as pernas dela. — Nada de fogo, nada de esforço. Eu vou pedi café da manhã completo: omelete, frutas, torradas e suco natural. Vai ficar logo ali.

— Você está me mimando demais — Marta ri, mas deixa escapar a gratidão. — Se continuar assim, nunca mais saio da cama.

— Essa é a ideia — ele replica, beijando sua testa. — Eu prometo vigiar cada segundo até ver o seu sorriso voltando ao normal.

Ela fecha os olhos, encostando a cabeça no ombro dele.

— Eu te amo — diz ela, a voz um sussurro, como se dividisse um segredo.

— Eu te amo mais — ele responde, a mão deslizando pelos cabelos dela com carinho. — Você é meu ar, meu chão, minha única certeza nessa loucura toda.

O dia segue em clima de bolha: sem pressa, sem prazos, apenas o sol entrando pela janela e o cheiro de café invadindo o quarto.

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