O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 111

Resumo de 111 - ELA VAI TRANSFORMAR MINHA VIDA NUM INFERNO: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 111 - ELA VAI TRANSFORMAR MINHA VIDA NUM INFERNO de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Thor abaixou a cabeça.

— Eu sei. Eu fui um merda. Cometi um erro grave.

— Sim, cometeu. E agora, além disso tudo, tem a Isabela. A mulher tá doente por você. Tentou se matar. Tá grávida.

Thor apertou as têmporas, como se a dor de cabeça aumentasse.

— Eu tenho certeza que ela armou tudo. Engravidou de propósito pra me prender. Eu não queria esse filho, Arthur. Mas agora ele existe. E vou ter que arcar com as consequências.

Arthur balançou a cabeça, sério.

— Anos comendo mulher a rodo… foi engravidar logo a Isabela?

— Pois é. Ela vai transformar minha vida num inferno. Eu sei disso. Mas o filho não tem culpa. Vou assumir, fazer minha parte. Mas amar a Isabela? Nunca.

Arthur encarou o amigo por alguns segundos, depois disse com um tom mais brando:

— Então comece resolvendo as pendências. Uma de cada vez. Converse com ela. Seja transparente. Abre o jogo. Você precisa ouvir ela também. Mas pare de tentar corrigir erros criando outros. Senão, você vai acabar perdendo tudo.

Thor ficou em silêncio. A dor de cabeça parecia pequena perto do caos que estava a vida dele naquele momento.

Thor saiu da casa de Arthur com os olhos semicerrados e a cabeça ainda latejando, resquício do álcool. O sol batia forte sobre o para-brisa enquanto ele dirigia rumo à sua casa, mas o calor do dia não era nada comparado à febre de pensamentos que o consumiam por dentro. A conversa com Arthur ressoava em sua mente como um sino incansável:

"Você precisa ouvir ela."

Ouvir. Mas ouvir o quê? A imagem de Celina saindo do restaurante, com o braço dele ao redor dela, era como uma faca cravada no peito. Ele tentara beijá-la na manhã anterior e ela havia virado o rosto. Agora, a rejeição se repetia em sua memória como uma confirmação. Aquilo já estava acontecendo. Ele só era o último a perceber.

Chegando em casa, jogou-se no sofá por alguns minutos, mas o incômodo não permitia descanso. Depois de um almoço forçado, seguiu para a empresa. Sentou-se em sua mesa e encarou a tela do notebook sem ver nada. Tudo em sua mente gritava Celina.

Pegou o telefone, discou o número interno dela.

— Celina... — sua voz saiu firme, ainda que abafada de tensão. — Preciso que venha até a minha sala. Temos que revisar minha agenda da tarde.

Do outro lado da linha, Celina sentiu o coração disparar. A ligação dela para Thor ainda a assombrava. Uma mulher atendeu. Uma voz suave, íntima demais. Desde então, algo dentro dela havia se partido. E por mais que tentasse racionalizar, a ferida só aumentava.

Ela se levantou com o tablet nas mãos. O caminho até a sala dele parecia uma eternidade. As pernas pesavam, como se o ar ao redor estivesse mais denso. Nunca foi tão difícil atravessar aquele corredor. As palavras de Angélica martelavam em sua consciência — "O bebê está em risco. Se afaste do meu filho." — E agora, havia também a sombra daquela ligação.

Bateu à porta, respirou fundo.

— Licença — disse, entrando com a postura profissional que conseguia reunir. Manteve o olhar no tablet. — Sua agenda está cheia hoje. Às 15h, reunião com o departamento jurídico. Às 16h, apresentação do novo projeto com os investidores, e...

Thor não dizia nada. Apenas a observava.

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