O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 126

Resumo de 126 - VOCÊ NÃO VAI ME DERRUBAR OUTRA VEZ: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 126 - VOCÊ NÃO VAI ME DERRUBAR OUTRA VEZ de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

César estava sentado à mesa, cruzando os braços como quem assistia a um espetáculo que já esperava começar.

Um sorriso torto surgiu no canto dos lábios dele. Um daqueles sorrisos que desdenham, que tentam desarmar com sarcasmo.

— Senti sua falta… da sua falta de aviso, principalmente.

Celina não disse uma palavra. Parada à porta, seus olhos fixos nele, sua expressão era uma mistura de dor, coragem e uma fúria contida que ameaçava transbordar.

Ela entrou, mantendo o queixo erguido, embora sentisse um nó crescente na garganta. Fechou a porta atrás de si, sem dizer nada por um momento. O silêncio era cortante, carregado de tudo que ainda restava não dito.

— Eu vim resolver nossa situação, César — ela disse enfim, a voz serena apesar da tensão. — Estou aqui para assinar o divórcio.

César inclinou-se ligeiramente para trás na cadeira, entrelaçando os dedos sobre a mesa. O canto de sua boca ergueu-se em um sorriso seco.

— Ora, ora... O conto de fadas acabou tão rápido assim? Resolveu voltar pro mundo real?

Celina franziu a testa, surpresa com o ataque direto, mas manteve-se firme.

— Isso não te diz respeito. O que houve entre a gente já acabou, e você sabe disso.

César se levantou lentamente, dando a volta na mesa com as mãos no bolso e um andar calculado, como um predador analisando sua presa.

— Ah, Celina...— disse ele, com um sorriso frio — você não aprende. Acha mesmo que pode sair por aquela porta, recomeçar a vida e tudo se ajeitar como num romance barato?

Celina não respondeu. Manteve os olhos fixos nos dele, recusando-se a ceder à provocação.

— Imagino que o príncipe encantado tenha voltado para o castelo dele, com a noiva perfeita... e você ficou com os bastardos — ele completou, a voz carregada de sarcasmo.

A palavra “bastardos” cortou como uma lâmina afiada. Celina estremeceu, engolindo em seco. Seus olhos arregalaram-se brevemente — era impossível esconder a surpresa. Ele sabia.

— Você... — ela começou, mas ele a interrompeu.

— Sei que está grávida, Celina. Gêmeos, se não me engano. Parabéns.

O deboche contido no tom dele fez o sangue gelar nas veias dela. Ele sabia de tudo. Claro que sabia. Era César. Implacável. Perspicaz. Um dos melhores advogados do país. Nada passava despercebido por ele. Sua frieza o tornava o tão temido nos tribunais.

— Você está me espionando?

Ele voltou para trás da mesa e apoiou as mãos sobre ela, encarando-a com firmeza.

— Não preciso fazer isso. Quando se é inteligente o bastante, a verdade simplesmente aparece — ele respondeu com desdém. — Sabia que ultrassonografias deixam rastros fáceis de serem acessados por um bom advogado? E eu sou o melhor. Além disso, a noiva do seu amante está grávida. E o casamento deles está bem próximo, sabia?

Celina sentiu o corpo vacilar levemente, mas permaneceu de pé. O chão parecia escorregar sob seus pés, mas ela se agarrou à firmeza da decisão que a trouxera até ali.

— Eu não vim aqui para discutir minha vida pessoal. Vim encerrar esse capítulo da minha vida — disse, lutando para manter o tom calmo. — Quero seguir em frente. Quero assinar o divórcio.

César soltou uma risada baixa e sem humor.

— E eu deixei claro na nossa última conversa que vou destruir a sua vida. E estou apenas começando.

— Você não pode me obrigar a permanecer casada com você — ela rebateu, tentando manter a compostura.

Ele foi andando lentamente até o lado da mesa. Parou diante dela, olhos como lâminas afiadas.

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