Resumo de 127 - ELE QUER TE DESESTABILIZAR – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel
127 - ELE QUER TE DESESTABILIZAR mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Celina desceu o elevador com o coração acelerado, os passos cambaleantes como se suas pernas não tivessem mais força para sustentá-la. Quando atravessou a porta giratória do prédio da Brown Advocacia, a luz do dia bateu em seus olhos e a fez fechar as pálpebras por um breve instante. O ar da rua parecia mais leve que a tensão que deixara no andar daquele prédio.
O som dos saltos dela, ecoava na calçada à medida que se afastava da Brown Advocacia. O coração ainda batia acelerado, a respiração curta e entrecortada. Sentia-se como se estivesse fugindo de uma emboscada. Levou a mão ao peito, tentando controlar a ansiedade.
— Calma, Celina. Calma, Celina... é isso que ele quer, ele quer te desestabilizar. — Murmurava para si mesma, como se aquelas palavras pudessem lhe devolver o controle.
A cidade seguia seu ritmo frenético ao redor, mas dentro dela, tudo estava em caos. Sua mente era um redemoinho de pensamentos:
— César está vigiando cada passo meu... Ele sabe dos meus filhos... e agora? E se ele contar para o Thor? E se ele tentar me prejudicar de verdade? Como vai ser?
Agarrou o celular com as mãos trêmulas e discou para Tatiana. A voz saiu mais alta do que pretendia:
— Tati, onde a gente vai se encontrar? Me passa o endereço do restaurante, por favor.
Tatiana, percebendo o tom alterado da amiga, interrompeu:
— Celina, onde você está? O que aconteceu?
— Acabei de sair da Brown... — respondeu, a voz embargada.
— Me manda sua localização agora. Tô aqui perto, vou te buscar. Vamos juntas pro restaurante.
Sem dizer mais nada, Celina desligou e enviou a localização. Sentou-se no banco de concreto de uma pracinha próxima, tentando se acalmar, mas seu coração insistia em bater como se quisesse fugir do peito. Dez minutos depois, Tatiana estacionava ao lado da calçada. Celina entrou no carro parecendo uma sombra de si mesma. Estava pálida, os olhos marejados, as mãos apertando a bolsa como se fosse seu único porto seguro.
— O que aconteceu? — Tatiana perguntou, preocupada.
Celina apenas conseguiu sussurrar:
— Ele sabe... O César sabe da gravidez.
Tatiana levou a mão ao coração, em choque:
— Meu Deus... Amiga, se acalma. Vamos conversar melhor no restaurante. Agora vamos ouvir uma música tranquila. Vai te ajudar.
Celina apenas assentiu com a cabeça. Enquanto a trilha suave preenchia o espaço do carro, ela começou a relaxar aos poucos, tentando se desconectar do caos que a rodeava.
Minutos depois, elas chegavam ao restaurante Lassú, no 28º andar, com sua vista espetacular da cidade de São Paulo. O salão giratório proporcionava uma experiência única, e o aroma de massas frescas e molhos italianos envolvia o ambiente com aconchego. Tatiana conduziu Celina até uma mesa próxima à janela, de onde se via o horizonte dissolvido em tons de branco e azul. O ambiente era sofisticado, com aroma de ervas frescas e azeite trufado. Um garçom educado trouxe os cardápios e as duas fizeram seus pedidos sem muita conversa — risoto de limão siciliano para Celina e ravióli de burrata com molho de tomates frescos para Tatiana.
Tatiana quebrou o silêncio:
— Amiga, me desculpa por não ter te ligado esses dias. Foi uma correria só.
— Eu também, Tati... Aconteceram tantas coisas. — Celina disse, suspirando fundo.
Tatiana apertou a mão da amiga sobre a mesa.
— Eu tenho uma novidade, mas quero te ouvir primeiro.
— E então veio o Gabriel. Disse que vai para os Estados Unidos. Quer me levar com ele... quer assumir os bebês, mas como amigo, e se um dia eu me interessar por ele, a gente começa um relacionamento. Se não, continuamos da forma que estamos. Mas que vai ser uma oportunidade pra mim, um recomeço. Sabe, uma nova vida pra mim e meus filhos.
Tatiana ficou em silêncio por alguns segundos, processando tudo. Mas Celina ainda não tinha terminado.
— E o César... não quer assinar o divórcio. Está me espionando. Hoje ele me confrontou, disse que sabe da gravidez. E pior... sabe que são gêmeos.
Celina então conta como foi sua conversa com César.
Tatiana arregalou os olhos.
— Será que ele vai tentar usar isso contra você?
Celina assentiu, com os olhos perdidos na paisagem da cidade.
— Tenho medo dele. Medo do que ele é capaz de fazer. Você conhece o César amiga. Ele disse que vai fazer de tudo para me destruir.
Tatiana pegou sua mão com firmeza.
— Celina, você não está sozinha. Você vai sair dessa. Eu vou estar com você em cada passo, mesmo estando em outro país. A gente vai encontrar um advogado melhor do que o César.
Celina assentiu devagar. Pela primeira vez, desde que deixara o prédio da Brown Advocacia, sentia um pouco de alívio. A presença de Tatiana era como um abrigo em meio à tempestade. E mesmo com tudo ainda incerto, ela sabia: não estava sozinha.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...