O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 128

Resumo de 128 - NÃO IMPORTA A REAÇÃO DELE: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 128 - NÃO IMPORTA A REAÇÃO DELE do livro O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de 128 - NÃO IMPORTA A REAÇÃO DELE, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Tatiana ficou em silêncio por um instante depois que Celina terminou de desabafar. Havia tantas emoções misturadas ali — dor, medo, arrependimento, raiva, e principalmente amor. Ela observou a amiga à sua frente: tão forte e tão ferida ao mesmo tempo. Respirou fundo, tomou um gole de suco, e então pousou a taça sobre a mesa com delicadeza antes de falar com firmeza, mas com carinho.

— Amiga… eu sei que você está com medo, que está se sentindo sozinha e perdida no meio desse turbilhão todo. E o Gabriel, olha, tá sendo um anjo na sua vida, um apoio incrível… Mas eu preciso te dizer uma coisa que talvez você não queira ouvir agora.

Celina ergueu os olhos marejados, já sentindo o peso daquelas palavras.

— Eu acho que você deve contar sim pro Thor sobre a gravidez.

Celina balançou a cabeça em negação imediata, mas Tatiana levantou a mão suavemente, pedindo calma.

— Espera, me escuta. Eu entendo seus motivos de se calar, entendo que ele te magoou, que ele foi um babaca com você, que te acusou de coisas horríveis… Mas isso não muda o fato de que ele é o pai desses bebês. E no futuro, amiga, se ele descobrir por outra pessoa, ou pior, se os seus filhos crescerem e descobrirem que você escondeu o pai verdadeiro deles, eles podem ficar chateados. Podem se voltar contra você.

Celina suspirou, desviando o olhar para a janela, como se buscasse refúgio nas luzes da cidade.

— E tem mais — continuou Tatiana —, se ele quiser, pode até tentar tirar a guarda das crianças de você, alegando que você mentiu, que afastou ele da vida dos filhos desde o início. E a gente sabe como o Thor tem influência e dinheiro. Mesmo que você decida ir com o Gabriel pros Estados Unidos e tente recomeçar sua vida lá, isso não apaga a verdade. E você sabe disso.

Tatiana tocou a mão da amiga com delicadeza, tentando transmitir acolhimento e não julgamento.

— O maior problema entre você e o Thor sempre foram as verdades não ditas, Celina. Os silêncios, os medos, as suposições. Eu sei que você tá ferida, e com razão. Mas não deixa isso se transformar em um erro ainda maior. Essa decisão é só sua, claro… Mas pensa com carinho no que eu tô te falando. Promete pra mim?

Celina respirou fundo, engolindo em seco. A dor em seu peito parecia latejar. Ela apertou os lábios e respondeu com a voz embargada:

— Eu não quero mais nada com o Thor, Tati. Nada. Mas, o meu medo… — ela fez uma pausa, sentindo os olhos se encherem de lágrimas outra vez — é que, quando o outro filho dele nascer, os gêmeos sejam deixados de lado. Que cresçam sentindo que foram um erro, uma vergonha… —

Ela respirou com dificuldade, tentando controlar a voz trêmula. — Eu vi como a Isabela é Tati. Aquela mulher é desequilibrada. Eu tenho pavor de pensar nos meus filhos sendo maltratados, rejeitados… pela madrasta. Eu não suportaria ver eles sofrendo. Mas… eu prometo que vou pensar sobre contar a verdade, tá bom?

Tatiana sorriu com alívio e apertou a mão da amiga com carinho, compreendendo a profundidade do medo que ela carregava. Então disse:

— Você vai ver, amiga… Como tudo vai começar a melhorar depois disso. Não importa a reação dele, importa o que é certo. E você vai tirar um peso enorme do peito. Vai por mim. Nunca vou te dar conselhos ruins.

Celina limpou os olhos discretamente e forçou um sorriso.

— Agora me conta, Tati… Qual é a sua novidade? Preciso de boas notícias.

Tatiana deu uma risadinha, ajeitando-se na cadeira.

Ao chegarem, Celina soltou o cinto devagar e olhou para a amiga com carinho.

— Obrigada… por tudo. Eu amo muito você. Sabe disso né?

Tatiana se inclinou e a abraçou com força, um abraço longo, sincero e cheio de amor.

— Claro que sei. Nós somos irmãs de almas. A gente vai se falando, viu? Mas antes de eu ir embora, quero fazer um jantar lá em casa. Eu e o Roberto vamos nos despedir de você como se deve. Nada de sumir sem abraço, vinho e suco.

— Combinado — disse Celina, sorrindo. — Eu vou sim.

— Promete? — perguntou Tatiana.

— Prometo.

Tatiana acenou e buzinou antes dar partida com o carro. Celina a observou partir, sentindo o peito apertado, mas também mais leve. De alguma forma, o carinho daquela amiga era um lembrete de que, mesmo em meio à dor, ela ainda não estava sozinha. Tinha amigos leais.

E talvez, só talvez, fosse hora de começar a encarar a verdade.

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