Resumo de 144 - QUEM CUIDOU DE MIM SENHORA CORTEZ – O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel
Em 144 - QUEM CUIDOU DE MIM SENHORA CORTEZ, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR.
Thor se virava de um lado para o outro bastante agitado. Seu rosto contraído denunciava a angústia de um pesadelo profundo.
— Papai... — chamavam, com as mãos estendidas. — O senhor precisa sair daí... Senão não vai ver a gente crescer. A gente não vai poder brincar... Sai daí, papai! A gente te ama!
Thor tentava responder, tentava se mover, esticava os braços, mas não conseguia sair, não tinha forças. A areia o puxava para baixo.
Um vulto escuro surgiu por trás das crianças. Um homem alto, sombrio. Thor não podia ver seu rosto, mas ele começou a arrastá-las para longe. As crianças gritavam:
— Papai! Papai! Não!
Thor levantou as mãos, desesperado, querendo tocá-las, segurá-las.
— NÃO!
O grito ecoou pelo quarto quando ele despertou, o peito arfando, o suor encharcando sua camisa.
Isabela, que ainda estava na sala, correu imediatamente até o quarto. Sem bater, abriu a porta e entrou com rapidez, encenando preocupação.
— Amor! Você acordou! — exclamou, correndo até a cama.
Thor estava tonto, desorientado, tentando respirar.
Ela sentou-se ao lado dele e o abraçou com força, enfiando o rosto em seu pescoço. A voz falsa, repleta de fingimento, chorosa:
— Eu fiquei tão desesperada... Cuidei de você a madrugada inteira... Não sabia se você ia resistir...
Thor tentou processar tudo. Seu corpo ainda estava fraco. As palavras de Isabela ecoavam em sua cabeça, mas não faziam sentido.
— O que... Aconteceu...? — murmurou, com esforço.
— Você estava tão mal... cheguei aqui e você já estava febril, se contorcendo... A noite inteira eu cuidei de você... fiquei tão desesperada... sua mãe passou aqui pela manhã, mas saiu pra uma consulta. Só restou eu com você... — Ela fez uma pausa teatral, os olhos marejados. — Mas graças a Deus, você está bem.
Thor fechou os olhos. A cabeça doía. Mas algo dentro dele se inquietava. Uma lembrança vaga, uma sensação de calor, de mãos suaves e carinhosas em sua testa. Um perfume familiar, mas não de Isabela.
Ele tentou organizar os pensamentos, mas a voz insistente dela abafava tudo.
— Quer que eu traga um chá? Um remédio? Eu ligo pra sua mãe, pro seu médico... — ela despejava as palavras como uma metralhadora de falsidade.
— Não... só... só me dá um tempo... — sussurrou ele, virando o rosto.
Isabela fechou a expressão. Um lampejo de fúria passou por seus olhos, mas rapidamente se recompos.
— Claro, meu amor. Descansa. Eu estou aqui, tá? Não vou sair do seu lado.
Thor piscava, confuso. A cabeça pesava. O corpo, dolorido.
— Preciso ficar sozinho um pouco. — disse ele querendo se livrar da presença dela.
Isabela pareceu hesitar, mas então se levantou. Seu rosto fingia compreensão, mas os olhos queimavam de raiva.
— Claro, amor. Descansa... Eu não vou sair do seu lado. Se precisar, é só chamar.
Ela saiu, fechando a porta com delicadeza, mas o veneno ainda transbordava em seus gestos. Thor recostou-se com dificuldade, passou a mão pela nuca, sentindo a dor latejar em cada músculo. Mas havia algo estranho... Algo não fazia sentido.
O coração dele dizia que fora Celina quem estivera ali. Era como se tivesse sentido sua presença, sua energia. Mas... Isabela era quem estava na casa.
Pegou o celular. Desbloqueou com dificuldade. Procurou por alguma mensagem, ligação, qualquer sinal de Celina. Nada. Nenhuma notificação. Nenhum registro recente.
Frustrado, deixou o aparelho sobre a cama. Com esforço, ergueu-se. Cada osso doía. Arrastou-se até o banheiro, tirou a roupa devagar e entrou no box. Abriu o chuveiro, deixou a água fria cair sobre o corpo quente.
Ficou ali por minutos, tentando acalmar a febre, mas também limpando a confusão que o dominava. Saindo do banho, enrolou uma toalha na cintura e, com outra, secava os cabelos, olhando-se no espelho amplo acima da pia.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...