O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 173

Resumo de 173 - TUDO DELA HAVIA SUMIDO: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 173 - TUDO DELA HAVIA SUMIDO do livro O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de 173 - TUDO DELA HAVIA SUMIDO, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Celina chegou à casa de Tatiana com os olhos fundos e a alma cansada. A fachada clara da casa, com suas janelas amplas e jardim meticulosamente cuidado, contrastava brutalmente com a escuridão que ela carregava por dentro. Roberto saiu do carro primeiro, puxando uma mala pesada. Tatiana apareceu na porta, e seu sorriso habitual se apagou ao ver a expressão da amiga.

— Celina… — disse, caminhando rápido até ela. — Meu Deus, o que aconteceu? Estou acompanhando o escândalo dos Miller, eu não parei de ver as notícias. Tenho certeza que vendo você neste estado é por causa disso. Alguma coisa séria aconteceu. Vem, entra.

Tatiana a puxou para dentro com um abraço apertado. O calor humano fez as lágrimas ameaçarem descer de novo, mas Celina resistiu. Já tinha chorado demais.

Sentaram-se na sala de estar, iluminada por uma luz suave e decorada com tons acolhedores. Roberto acomodou-se numa poltrona ao lado, observando as duas com um ar protetor.

Celina respirou fundo, como quem precisava reunir forças para reviver os dias que preferia esquecer.

— Tatiana, desde o dia que saí da sua casa… tudo desmoronou.

Celina então contou tudo desde a invasão do seu apartamento.

— Hoje estava indo no mercado comprar sorvete e quando estava descendo as escadas, encontrei Isabela subindo, vestida de noiva, parecia mais uma noiva cadáver. Ela surtou, me agrediu e eu me defendi. Ela me acusou do casamento dela não ter acontecido. E, quando ouviu a voz de Thor subindo as escadas, ela simplesmente… se jogou.

Tatiana levou as mãos à boca, horrorizada.

— Não… ela não faria isso.

— Fez. E Thor, quando chegou, ela estava inconsciente, sangrando, e eu ali no topo da escada. Ele não me ouviu, Tatiana. Me acusou. Teve a capacidade de falar que eu passei de todos os limites. Eu tentei falar. Ele virou as costas. Por isso decidi aceitar a ajuda de Gabriel e ir para os Estados Unidos. Não quero ter meus filhos na cadeia e não ver o crescimento deles.

Roberto ouvia tudo com atenção. Então falou:

— Você fez a melhor escolha. Isabela é doente, Celina. Ela tem uma obsessão por Thor e não vai parar até conseguir o que quer. Agora ela passou todos os limites.

Celina abaixou os olhos.

— Eu não sei o que vou fazer. Eu nem consegui me divorciar de César ainda. Isso pode complicar tudo.

Roberto, com um sorriso suave, respondeu:

— Musa, nesse caso foi uma bênção. Para a imigração americana, você ainda é casada com um advogado renomado. Não estará ilegal. Eles vão achar que você está lá a passeio. Trabalho formal pode ser complicado no início, mas você pode fazer faxina, isso eu sei que você pode conseguir lá. E esse trabalho lá, não é igual aqui no Brasil, é mais tranquilo.

— A editora aceitou meu livro. Eu vou lutar para dar certo meu trabalho e viver disso. — disse Celina.

Tatiana sorriu, emocionada:

— Eu não tenho dúvida, amiga. Vai ser um sucesso. Já é.

— E, se precisar, faxina não me assusta. É temporário. — Completou Celina.

Tatiana apertou a mão dela com ternura.

— Com o tempo, tudo se ajeita.

Roberto acrescentou:

— Tenho um amigo na imigração. Ele pode te ajudar a sair do país com discrição.

Celina assentiu:

— Aceito. Qualquer ajuda agora é bem-vinda.

— E lá você pode tentar uma faculdade. Muda o visto para estudante, e depois consegue permissão de trabalho. Tem caminho, Celina. — completou Roberto.

Ela respirou fundo. Sentiu um fiapo de esperança se entrelaçando em meio à dor.

Tatiana perguntou:

— Você pensa em voltar algum dia?

— Sim. Não é uma fuga definitiva. Eu preciso de tempo. Depois eu volto e resolvo o divórcio e tudo que ficou pendente. — disse Celina.

Roberto olhou para ela com firmeza:

— Então vamos fazer assim: amanhã você embarca conosco. Vamos de jatinho. Ficamos contigo lá até Gabriel chegar. Está decidido!

Thor fechou os olhos, apesar de não aceitar aquela gravidez desde o início, sentiu-se desconfortável com aquela notícia. Ligou para Otávio, contou tudo, e saiu do hospital sem esperar os pais de Isabela. Não queria uma guerra alí no hospital.

No caminho para o carro, disse a Arthur:

— Preciso ouvir Celina. Preciso me redimir. Vou no apartamento dela agora.

Arthur recebeu uma mensagem de Zoe, pedindo para encontrá-la no apartamento de Celina.

Arthur então disse:

— Vou também. Zoe está me esperando lá.

Thor sorriu de leve:

— Então é sério, isso com a Zoe?

Arthur riu:

— Acho que fui pego.

Os dois pegaram seus carros e seguiram. Thor chegou primeiro, subiu as escadas com urgência no peito e tocou a campainha. Zoe abriu.

— Cadê ela?

— Foi embora, Thor.

— Zoe, não é hora de brincadeira.

Ela segurou o olhar dele.

— Eu não estou brincando.

Thor entrou, estava com o coração acelerado. Correu pelo corredor abrindo as portas até encontrar o quarto de Celina e estacou. O guarda-roupa estava vazio. Tudo dela havia sumido. Um vazio maior do que qualquer grito se formou dentro dele. Ela se foi. E dessa vez, talvez para sempre.

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