O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 183

Resumo de 183 - A ÚNICA VADIA AQUI É SUA FILHA: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 183 - A ÚNICA VADIA AQUI É SUA FILHA do livro O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de 183 - A ÚNICA VADIA AQUI É SUA FILHA, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Uma das últimas fotos mostrava os dois se olhando, rindo de algo que apenas eles pareciam entender. Era íntimo. Era cúmplice. Era inaceitável.

Thor pegou essa foto e, com um movimento brutal, amassou-a com força na palma da mão.

— Sua maldita. — rosnou com a voz baixa, gutural.

O silêncio no escritório era denso, quase material. Ele se recostou na cadeira, largando o envelope sobre a mesa, e passou as mãos pelo rosto como se quisesse arrancar a própria pele. A imagem de Celina rindo com Gabriel continuava queimada nos seus olhos, como um fantasma que não o deixaria em paz.

Não era só raiva. Era dor. Era perda. Era algo mais profundo que ele jamais admitiria em voz alta.

Por alguns segundos, ele ficou imóvel. Depois, lentamente, se levantou. Foi até a parede de vidro mais uma vez. São Paulo, ao longe, agora parecia insignificante. Toda a sua concentração estava a milhares de quilômetros, em uma cidade que não dormia, onde Celina estava acordando para uma nova vida sem ele.

Ele a perdeu. E não sabia lidar com isso.

São Paulo estava mergulhada em uma noite tempestuosa. A chuva agora caía com força contra os vidros da imponente prédio onde Thor ainda permanecia. Após longos minutos imóvel diante da parede de vidro de seu escritório, observando o horizonte urbano em silêncio absoluto, ele se virou lentamente. Seu semblante era uma máscara de frieza. Olhos sem brilho, maxilar cerrado, a presença de alguém que havia acabado de enterrar o pouco de humanidade que restava em si.

Caminhou com passos pesados até a mesa, esticou o braço e pegou a foto que havia amassado minutos antes. Ele alisou a fotografia com cuidado, como se tentasse apagar os vincos da "traição". Depois, colocou-a de volta no envelope com as demais.

Thor retirou do bolso interno do paletó uma pequena chave prateada e abriu a gaveta de sua mesa. A gaveta deslizou revelando memórias que ele mantinha enterradas. No topo, repousava o bilhete, que Celina havia deixado naquele hotel.

Thor pegou o bilhete com delicadeza, leu em silêncio.

"Isso é o suficiente para pagar o hotel."

Sua expressão não se alterou. Nenhum músculo moveu-se. Apenas os olhos, por um breve instante, pareciam vazios como um abismo. Depositou o bilhete ao lado, puxou uma fotografia. Era de Dubai, do jantar na suíte, os dois de hobby, sorrindo. Um momento de paz. Um tempo em que ele achava que possuía tudo.

Ficou observando a imagem por alguns minutos. Depois, com um gesto calculado, colocou o bilhete e a foto de volta no fundo da gaveta. Inseriu também o envelope com as imagens recentes e trancou tudo novamente.

Desligou o notebook, pegou o celular, colocou no bolso do terno e apanhou a maleta de couro. Saiu da sala com passos lentos, mas decididos. Seus olhos escurecidos, o rosto uma estátua de pedra.

No saguão, o silêncio reinava. Do lado de fora, a tempestade se intensificava. Thor entrou em seu carro, jogou a mala no banco de trás, ligou o motor. A chuva tamborilava no para-brisa com violência. Ele ligou o som. A música preencheu o carro como um grito — alta, intensa, brutal. Como sua mente.

O trajeto, normalmente de 40 minutos, durou quase duas horas. O trânsito era um inferno, as buzinas um ruído constante, mas nada disso o tirava de seu estado de torpor emocional. Seu rosto era uma armadura.

Quando finalmente estacionou diante do prédio luxuoso, desligou o carro e subiu. No elevador, encarou seu próprio reflexo. Um homem bonito, bem-sucedido, poderoso — mas o olhar? O olhar era de um monstro à beira da ruína.

A porta do apartamento foi aberta por uma empregada assustada.

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