O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 192

Resumo de 192 - UM BRINDE AO HOMEM OTÁRIO: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 192 - UM BRINDE AO HOMEM OTÁRIO – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

192 - UM BRINDE AO HOMEM OTÁRIO mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Angélica balançou a cabeça, contendo as lágrimas.

— Eu não vou suportar ver meu filho dessa forma novamente, Sara... — disse ela, com a voz embargada. — Isso... isso está me matando. E o pior é que eu tenho culpa nisso. E agora...

— Angélica... — interrompeu Dona Sara, com doçura. — Ele está perdido. Mas a gente não pode perder a fé. Ele ainda é aquele menino que você criou com tanto amor. Só está machucado. Paciência, minha filha... tudo se ajeita.

— Não sei... — respondeu Angélica, olhando para Thor como se procurasse resquícios do filho que conheceu. — Dessa vez ele está pior. E a culpa também é minha...

A tarde avançava lenta. O som da televisão ligada apenas para quebrar o silêncio, o tic-tac do relógio de parede, os passos abafados das funcionárias que circulavam pela casa. Angélica permaneceu sentada no sofá oposto, esperando. Orando em silêncio.

Quando Thor começou a se mexer, já passava das três da tarde. Ele se espreguiçou lentamente, levou a mão à cabeça, pressionando as têmporas. A ressaca era cruel, física e emocionalmente. Passou a mão na nuca, os olhos ainda semicerrados.

— Merda... — murmurou, ainda sem perceber a presença da mãe.

— Filho... — disse Angélica, com a voz suave, mas carregada de emoção. — Que bom que você acordou.

Thor abriu os olhos devagar e, ao ver Angélica, a expressão se fechou.

— O que a senhora está fazendo aqui? — disparou ele, ríspido, com o tom de quem não tinha energia nem para discutir, mas carregava raiva dentro de si.

— Thor, por favor... — implorou ela, sentando-se mais para a beirada do sofá. — Não fala assim. Tem mais de um mês que você não me vê, que não fala comigo. Você está acabando com a sua vida, meu filho...

Thor riu, um riso seco, irônico, ferido.

— Acabando? — repetiu ele. — Não, mamãe... tá tudo como você e o papai queriam. As empresas vão muito bem, os números estão ótimos, a diretoria está satisfeita. Então me diz... qual é o problema?

— O problema... — sussurrou ela, quase sem voz — é que você não está bem. Você, meu filho, é o que me importa. Eu não ligo pra empresa, não ligo pra status. Eu te amo, Thor. Te amo mais que tudo. E ver você assim... desse jeito...

Ele levantou-se bruscamente, ainda cambaleando. O olhar estava carregado de mágoa e exaustão.

— Chega, mãe. Chega. Eu tô cansado. Cansado de todo mundo achar que sabe o que é melhor pra mim. Cansado de parecer forte quando tudo em mim está desmoronando. Mas agora é tarde. Vocês venceram. Eu virei o robô que vocês queriam... só não reclamem se o sistema travar.

192 - UM BRINDE AO HOMEM OTÁRIO 1

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