O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 193

Resumo de 193 - NÃO SEI MAIS SE ELE ME ODEIA: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 193 - NÃO SEI MAIS SE ELE ME ODEIA do livro O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de 193 - NÃO SEI MAIS SE ELE ME ODEIA, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Risadas. Gritos. Palavras misturadas. E um novo gole de uísque. O copo tilintando no brinde solitário de alguém que preferia se afundar a encarar a verdade.

Celina desligou o vídeo com um estalo seco. O coração parecia um tambor descompassado dentro do peito. Ela soltou o celular sobre o sofá e se levantou de repente.

— Celi? — Gabriel repetiu, andando até ela.

Mas ela não respondeu. Caminhou direto para o corredor, passos duros sobre o piso de madeira, desaparecendo no seu quarto.

Gabriel ficou parado, confuso, o pano de prato ainda na mão. Ele olhou para o celular largado, viu a tela acesa com a imagem congelada de Thor no brinde, e entendeu. Fechou os olhos, respirou fundo, e seguiu para a cozinha sem dizer nada.

Dentro do quarto, Celina sentou-se na cama e deixou o corpo cair para trás, como se tudo nela tivesse desmoronado ao mesmo tempo. O teto branco parecia girar. Uma lágrima escorreu quente por sua têmpora gelada.

Ela se sentia ridícula.

Ridícula por ainda se importar. Ridícula por ainda sentir. Ridícula por ter acreditado que aquele beijo — aquele homem — um dia foram reais.

Thor estava com outra. E, pior do que isso, estava celebrando sua dor. Tornando pública sua humilhação.

“Otário... acreditou no amor...”

As palavras martelavam em sua mente.

Como alguém que jurava amor eterno podia agora brindar com estranhos e sorrisos zombeteiros? Como ele podia tratá-la como uma ferida vencida, como se ela fosse só mais um erro a ser apagado com álcool?

O tempo parecia parado. Celina não quis jantar. Não quis conversar. Não quis existir naquela noite.

Lá fora, a neve continuava caindo. Gabriel respeitou o silêncio, deixou um prato de comida intocado sobre o balcão e trancou-se no quarto ao lado.

A madrugada passou lenta. O vento uivava contra as janelas, como um lamento do mundo que compartilhava da sua dor.

Celina não dormiu. Deitou-se de lado, encolhida, com o travesseiro apertado contra o peito. Às vezes fechava os olhos e via o beijo. Outras vezes, ouvia a voz dele ecoando em sua mente. Em todas as imagens, era como se Thor estivesse zombando dela.

Por volta das duas da manhã, ela se levantou, foi até o banheiro, lavou o rosto com água fria e ficou se encarando no espelho.

Havia ali uma mulher diferente. Uma mulher que já não sabia se queria lutar... ou desistir.

Ela voltou para a cama, e o sono finalmente veio. Não por alívio, mas por exaustão.

As quatro da madrugada, Gabriel preparava café na cozinha quando a porta do quarto se abriu. Celina apareceu com os olhos inchados, mas com um casaco grosso cobrindo o pijama e as mãos enfiadas nos bolsos. O silêncio entre eles era delicado, mas necessário.

— Bom dia... — ele disse, com uma voz que misturava carinho e cautela.

Ela assentiu, forçando um sorriso leve. Mas não respondeu.

Gabriel não insistiu. Apenas puxou uma cadeira, preparou o chocolate dela exatamente como ela gostava, duas colheres pequenas de chocolate, caneca de leite de amêndoas, e uma de açúcar e deixou à frente do lugar vazio na mesa.

193 - NÃO SEI MAIS SE ELE ME ODEIA 1

Verify captcha to read the content.Verifique o captcha para ler o conteúdo

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR