O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 20

Resumo de 20 - E SE EU ME MACHUCAR DE NOVO?: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 20 - E SE EU ME MACHUCAR DE NOVO? do livro O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de 20 - E SE EU ME MACHUCAR DE NOVO?, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Celina olhou para o teto por alguns segundos antes de responder. Parecia querer guardar cada pedacinho daquela noite antes de dividir com o mundo — ou, no caso, com Tatiana.

— Ele me ouviu. E mais do que isso... ele me viu.

— Como assim? — Tatiana perguntou, agora mais curiosa do que antes.

— Ele não perguntou sobre o César, sobre o que me fez triste ou de onde vinha a dor nos meus olhos. Ele apenas... esteve ali. Me fazendo esquecer. Me fazendo rir. Me fazendo sentir... — ela hesitou, como se a palavra estivesse tímida dentro da garganta — leve.

Tatiana sorriu, mas se manteve em silêncio, permitindo que Celina continuasse.

— Foi como respirar depois de muito tempo sufocada. Como se o ar voltasse a entrar nos pulmões e eu lembrasse do que era estar viva. — Ela riu, meio sem graça. — E olha que nem foi nada demais... só uma conversa, umas músicas, um brinde e um beijo na bochecha.

— Às vezes é isso que mais toca — Tatiana disse, suave. — A leveza. A ausência de esforço. O oposto do que você viveu.

Celina assentiu, sentindo os olhos um pouco marejados, mas sem dor, apenas emoção.

— Com o César, tudo era controle. Aparência. Expectativas. Até quando ele dizia que me amava, havia uma cobrança escondida por trás. E o Thor... — ela suspirou — o Thor foi uma aventura de uma noite. Tudo que lembro daquele dia, te digo que foi intensidade demais. Paixão de uma noite, sim, mas quase como um fogo que não aquece... que queima. Na verdade, acho que fui só mais um troféu na prateleira dele.

— E o Gabriel?

— O Gabriel é... diferente. Não sei explicar. Ele tem esse jeito encantador, mas sem esforço. Como se simplesmente fosse. Ele me olhava como se não tivesse pressa. Como se quisesse me descobrir com calma, sem invadir. E isso... me desmontou.

Tatiana sorriu, largando a taça na mesinha de centro e puxando uma almofada pro colo.

— Eu tô te vendo agora... você tá radiante. Mais do que isso: você tá em paz. E não precisa saber o que vai acontecer, Celina. Às vezes, o que a gente precisa é exatamente isso: um momento de verdade. Um suspiro entre os escombros.

Celina engoliu em seco, tocando os lábios com a ponta dos dedos, como se quisesse guardar ali a memória do beijo suave na bochecha. Lembrou do sorriso dele, do tom da voz, do olhar cheio de presença.

— Ele me chamou de “moça dos olhos quase alegres”. — Ela sorriu. — E sabe o que é louco? Pela primeira vez, eu realmente me senti assim.

Tatiana riu, emocionada.

— E você merece isso. Depois de tudo, depois de se arrastar por tanto tempo por um amor que só te diminuía... você merece alguém que te enxergue. Que te acolha. Mesmo que seja por uma noite.

20 - E SE EU ME MACHUCAR DE NOVO? 1

20 - E SE EU ME MACHUCAR DE NOVO? 2

Verify captcha to read the content.Verifique o captcha para ler o conteúdo

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR