Resumo do capítulo 203 - A VIDA DELES DEPENDE DA SUA CALMA do livro O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de 203 - A VIDA DELES DEPENDE DA SUA CALMA, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
A porta se fechou com um estalo metálico. Do outro lado, Thor caiu de joelhos, o sangue da facada ainda escorrendo pelo braço, já escurecido pelo casaco. Mas ele não se importava com a dor. A única dor real era a de vê-la naquele estado — e o medo de perdê-la.
Uma enfermeira veio a até ele e disse:
— Senhor, você também está sangrando. Precisa de atendimento.
— Eu só quero saber se ela vai ficar bem! — gritou, quase em pranto.
— Vão cuidar dela. Confie na nossa equipe. Agora venha, precisamos tratar esse corte.
Thor olhou para onde tinham levado Celina, seu rosto marcado por medo, fúria e um amor desesperado. No fundo, ele sabia. Aquele momento mudaria tudo. E ele jamais deixaria que algo acontecesse com a mulher que ainda fazia seu coração bater fora do ritmo.
O corredor frio e estéril do hospital ecoava o som dos passos apressados de enfermeiros, médicos e visitantes aflitos. A luz branca, incômoda aos olhos de quem passava horas esperando ali, refletia o estado de tensão que preenchia o ambiente. Thor estava sentado na maca onde havia acabado de ser atendido. O corte no braço sangrava menos agora, coberto por um curativo provisório. A enfermeira, uma mulher de meia-idade de fala doce e movimentos ágeis, terminava de organizar os materiais quando ele, de repente, se levantou sem dizer uma palavra.
— Senhor, ainda não acabei o curativo — disse ela, tentando alcançar seu braço, mas Thor já havia saído da sala.
Ele caminhava pelo corredor como uma tempestade em forma humana. A cabeça baixa, os passos pesados, o maxilar travado. A cada segundo, o coração parecia bater mais forte. O tempo era uma prisão. Tudo o que conseguia pensar era em Celina.
Andava de um lado para o outro, parando às vezes para encostar na parede, tentando controlar a respiração. Sua mente se enchia de perguntas, suposições e lembranças. As imagens do ocorrido, o sangue na testa de Celina, seu corpo inconsciente, o medo... o medo era o que mais doía. O medo de perdê-la.
Cada vez que uma porta se abria ou um profissional de jaleco saía do setor onde Celina havia sido levada, Thor se aproximava rápido, a voz trêmula, a esperança nos olhos.
— Doutor, a Celina... como ela está?
— Sinto muito, senhor, o médico responsável ainda está com ela. Assim que possível, virá lhe atualizar.
E essa resposta repetia-se. Uma, duas, três vezes. A espera era tortura. O relógio marcava o passar das horas com crueldade. Thor não sentava, não descansava, não pensava em si mesmo. Não sentia o curativo ainda mal fixado em seu braço arder. Tudo nele gritava por Celina.
Depois de três longas horas, finalmente, a porta do setor se abriu. Um médico de meia-idade, cabelos grisalhos e expressão serena, caminhou em direção a ele. Thor avançou antes mesmo que o profissional pudesse falar.
— Doutor, por favor! Como ela está? E o bebê? Eles estão bem? — sua voz falhou ao fim da frase.
O médico assentiu com calma, colocando uma mão firme e acolhedora sobre o ombro de Thor.
— Vamos com calma, senhor. Sou o clínico responsável pelo atendimento da Celina. Ela sofreu um trauma leve na cabeça com um corte superficial. Levou três pontos na testa. Os testes neurológicos que realizamos indicaram resposta adequada. Não houve indício de concussão ou dano estrutural.
— Eu faço qualquer coisa. Tudo. Eu só quero vê-la bem.
O médico sorriu levemente, compreensivo.
— Vai precisar da sua paciência, mais do que nunca. E apoio incondicional. Também indicamos retorno à obstetra dentro de uma semana, além de uma consulta com um nutricionista. Celina está com anemia, o que é preocupante durante a gestação. A alimentação dela precisará ser reavaliada com urgência.
Thor sentiu um peso maior ainda ao ouvir isso. Como deixou tudo chegar a esse ponto? Onde ele estava enquanto Celina se desgastava emocional e fisicamente?
— Ela já está no quarto — completou o médico. — Está dormindo. Pode ir vê-la agora, mas mantenha o ambiente calmo. Evite acordá-la. Ela precisa descansar. As próximas horas são cruciais para a recuperação.
Thor apertou a mão do médico com gratidão.
— Muito obrigado, doutor. Muito mesmo.
— Cuide bem dela, senhor. E da gestação também. A vida deles depende da sua calma, seu equilíbrio, e seu amor.
Quando o médico informou que Celina já estava no quarto, dormindo, Thor não esperou um segundo. A enfermeira, a mesma que o havia atendido mais cedo para dar os pontos no braço, foi quem o acompanhou pelo corredor até a ala de internação. Ela caminhava com passos firmes, e Thor seguia ao seu lado, o coração acelerado, como se cada batida exigisse a confirmação de que Celina estava, de fato, ali, viva, protegida…
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...