Resumo de 207 - O QUE VOCÊS TÊM NÃO ESTÁ PERDIDO – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel
207 - O QUE VOCÊS TÊM NÃO ESTÁ PERDIDO mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
A psicóloga respondeu:
— Todo medo tem uma raíz, Celina. E nós vamos trabalhar para entender essas raízes. Mas você já deu um grande passo hoje: você falou. Expôs sua dor, sua verdade. Isso é mais do que muita gente consegue fazer.
Celina piscou rápido para conter as lágrimas.
— Eu não sei mais como me abrir. Como confiar. Mas... quando ele me abraçou hoje... eu senti... — ela hesitou. — Senti que ainda tem algo ali. Mas eu não sei como começar. O que dizer.
A psicóloga sorriu com doçura.
— Às vezes, o primeiro passo é só estar presente. Ficar. Ouvir. Dizer o que sente, mesmo com medo. O amor, Celina, também se reconstrói. Com cuidado, como quem refaz os próprios alicerces depois de uma tempestade.
— O que eu faço agora? Como eu falo com ele?
A psicóloga sorriu com serenidade.
— Comece sendo honesta. Fale com o coração. Você não precisa ter todas as respostas. E ele também não precisa. Mas, se houver respeito, afeto e verdade, o caminho se constrói.
— E se ele quiser se afastar?
— Aí, Celina, você vai saber que tentou. Que fez a sua parte. Que foi fiel a você mesma e aos seus filhos. E isso já é um ato de amor imenso.
Celina fechou os olhos por um momento e, quando abriu, uma lágrima solitária desceu pelo rosto.
— Eu quero tentar... por mim... e pelos meus filhos.
A psicóloga assentiu.
— E eu estarei aqui pra te ajudar nesse processo. Você não está sozinha, Celina.
Celina respirou fundo, como se finalmente sentisse o ar preencher os pulmões por inteiro. Seus ombros relaxaram um pouco.
A psicóloga se levantou com delicadeza.
— Vamos marcar outras conversas, se você quiser. Você não precisa passar por esse processo sozinha. Há apoio, sim. Aqui, agora, e depois também.
Celina assentiu.
Quando Thor havia saído do quarto, ele estava com o coração acelerado e os punhos cerrados. Encostou-se na parede do corredor branco e estéril do hospital e passou as mãos pelo rosto, tentando conter a avalanche de emoções que transbordavam por dentro.
A imagem das marcas no pescoço de Celina voltava como um soco em câmera lenta, repetidas vezes. Era como se cada mancha em sua pele estivesse cravada na dele também. A raiva que sentia do agressor era brutal. Mas o que mais doía era a culpa.
Ele fechou os olhos e apoiou a cabeça na parede. Respirou fundo, buscando acalmar a fúria que ameaçava tomar conta.
— Ela está viva. — disse para si mesmo. — E o bebê também. Isso é o que importa agora.
Mas não era só isso. Ver Celina tão frágil e, ao mesmo tempo, tão corajosa... tocou em um lugar dele que ele havia trancado há muito tempo. O jeito como ela comeu mesmo sem querer, o arrepio que sentiu com seus beijos no pescoço, a forma como o olhou antes de abaixar os olhos quando ele falou de amor.
Ela entendeu. Ele sabia. Ela entendeu.
Thor andou até o final do corredor, apoiou os braços na mureta de vidro e olhou para fora. Lá embaixo, os carros passavam, a vida seguia, indiferente à dor de quem estava lá dentro. Mas ele não conseguia simplesmente seguir.
Não mais.
Ele pensou no quanto a julgou errado, no quanto permitiu que o orgulho cegasse seus sentimentos. E no quanto ela foi forte em silêncio.
Por um instante, lembrou-se do pai. Das vezes em que ele dizia que amar era estar presente, mesmo quando o outro não pede. Thor tinha falhado nisso. Mas agora, olhando o céu encoberto por nuvens e sentindo o peso daquele momento, ele prometeu a si mesmo: não falharia mais.
Virou de volta, caminhando pelo corredor, de um lado para o outro. O tempo parecia congelado. A cada minuto, ele desejava saber o que estava acontecendo dentro do quarto. O que Celina estava dizendo. O que ela estava sentindo.
Passou as mãos no cabelo e sentou-se numa cadeira do hall, inquieto. Uma enfermeira passou por ele, oferecendo um copo d’água, mas ele recusou com um aceno educado. Estava em outra dimensão. A espera o corroía.
E então, minutos depois, a porta do quarto se abriu.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...