O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 210

Resumo de 210 - SENDO MEU FILHO OU NÃO EU AMO VOCÊ: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 210 - SENDO MEU FILHO OU NÃO EU AMO VOCÊ – Capítulo essencial de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel

O capítulo 210 - SENDO MEU FILHO OU NÃO EU AMO VOCÊ é um dos momentos mais intensos da obra O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Ambos pegaram no sono ali, naquela posição que parecia proteger os dois do mundo.

Duas horas depois, Celina acordou primeiro. A luz do entardecer já invadia o quarto com delicadeza. O coração dela batia devagar, compassado com o dele. Olhou para o rosto de Thor, ainda adormecido, e ficou assim por longos minutos. Observando cada detalhe. As sobrancelhas levemente franzidas, como se mesmo dormindo ele carregasse o peso de muitas preocupações. O queixo forte, a respiração profunda.

Quando ele se mexeu, de leve, num suspiro, ela se aconchegou ainda mais. Como uma criança que encontra abrigo no calor do colo. Voltou a fechar os olhos, respirando o cheiro dele.

Thor despertou por volta das 18h. Abriu os olhos devagar, tentando entender onde estava. O peso leve de Celina sobre seu peito ainda o mantinha em um estado de paz que há tempos ele não sentia. Olhou para o criado-mudo, pegou o celular. Ao ver a hora, sentou-se com cuidado.

— Celina...— sussurrou, fazendo cafuné em seus cabelos.

Ela não respondeu. Se encolheu, soltando um resmungo baixo.

— Ei, querida... se você continuar dormindo, vai passar a madrugada acordada. E está há muitas horas sem comer...

Ela abriu os olhos, mal-humorada.

— Só mais cinco minutos...

Thor sorriu, com paciência.

— Já passou de cinco minutos faz tempo. Vou pedir um lanche pra você, ok?

Mandou uma mensagem para a enfermeira, que logo apareceu com uma bandeja com frutas, bolo e suco. Enquanto ela organizava tudo, Thor se levantou.

— Vou descer. Tenho uma reunião importante...

Celina levantou o rosto.

— Thor... você quer ver um filme comigo mais tarde?

Ele parou na porta e olhou para ela com um sorriso gentil.

— Claro. Vai comendo. Eu volto, prometo.

Mas a tal reunião, como tantas outras, se prolongou mais do que ele gostaria. Era com um país onde o fuso horário era diferente. As decisões eram urgentes. Quando finalmente subiu, já era noite. O jantar havia sido servido, a mansão estava silenciosa.

Ao entrar no quarto, viu Celina sentada na cama, séria, controlando a decepção. A televisão estava ligada, mas era claro que ela apenas esperava por ele.

— Desculpa... a reunião atrasou.

Ela hesitou, mas acabou assentindo.

— Tudo bem. Ainda quer ver o filme?

— Quero. — disse se ajeitando na cama.

Escolheram um filme leve. Comédia romântica. Nada profundo. Riram juntos, dividiram travesseiros, cobertores. A tensão do dia foi se dissolvendo nas pequenas trocas de olhares, nos sorrisos tímidos, nos toques sutis.

Antes que o filme acabasse, estavam novamente adormecidos, um ao lado do outro.

Na manhã seguinte, Thor foi o primeiro a acordar. O quarto ainda estava com pouca luz. Virou-se de lado e olhou para Celina. Dormia tranquila, com uma das mãos apoiada sobre o ventre. Ele esticou a própria mão e pousou com delicadeza sobre a dela, tocando a barriga.

Com o coração apertado, se aproximou e murmurou, quase sem voz:

— Bebê... sendo meu filho ou não, eu amo você.

Beijou a testa de Celina, e em seguida se levantou e saiu do quarto.

Celina manteve os olhos fechados. As lágrimas desceram em silêncio, quentes. Ela ouvira cada palavra. E cada palavra ecoou fundo dentro dela, quebrando barreiras que ela sabia que ainda existiam.

O resto do dia seguiu num ritmo conhecido. Celina tentou escrever, mas não saiu muita coisa. O emocional ainda estava instável. A enfermeira acompanhou os cuidados, e Zoe chegou no meio da tarde, Thor a liberou cedo para ficar um pouco com Celina. Conversaram, riram, lancharam juntas. Zoe jantou com ela também, trazendo um pouco de leveza ao dia.

Thor ficou o dia todo trabalhando. Relatórios, videoconferências, estratégias.

Já era tarde da noite quando chegou. Ele subiu. Passou pelo quarto de Celina e viu que ela já dormia. A luz do abajur ainda acesa. Aproximou-se, olhou por um momento, resistiu à vontade de acordá-la. Apagou a luz com delicadeza e saiu.

210 - SENDO MEU FILHO OU NÃO EU AMO VOCÊ 1

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