Resumo do capítulo 211 - VOCÊ VAI ME SEQUESTRAR? de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Foi como um choque elétrico.
Ficaram assim, por um segundo longo demais, próximos, vulneráveis. O olhar dele dizia mais do que qualquer palavra. O dela, então… era um mar de sentimentos contidos.
Thor desviou o olhar, desconcertado. Limpou a garganta e ela voltou ao procedimento, mais séria, mais rápida.
— Pronto… terminei.
Ele levantou-se, pegou a bandeja e foi até o banheiro e então… o celular tocou.
Estava sobre a cama, ao lado de Celina.
Ela olhou para a tela: "Modelo". A tal modelo do vídeo estava alí, destruindo aquele momento.
Celina congelou.
Pegou o celular sem pensar. Thor saiu do banheiro enxugando as mãos e parou ao vê-la segurando o aparelho.
Ela estendeu o celular para ele, com o rosto já transformado. A expressão suave de minutos antes havia desaparecido. Agora, era só frieza.
— Toma.
Ele pegou o aparelho e imediatamente recusou a chamada.
— Celina…
— Não quero mais ver filme. Quero voltar para o meu quarto.
— Não precisa disso… — disse ele, tentando manter a calma. — Não tenho nada com ela. Foi algo casual. Estávamos separados. Ela insiste, só isso.
Celina virou o rosto.
— Eu só quero ir para o meu quarto.
— Celina, por favor… — Ele tentou se aproximar, mas ela afastou o braço.
— Me leva ou chamo a enfermeira.
Thor respirou fundo. Sabia que qualquer palavra agora só pioraria. Então, sem dizer nada, a pegou no colo novamente, com o mesmo cuidado de antes, mas agora envolto num silêncio denso. Levou-a até o quarto dela, a colocou na cama com delicadeza, ajeitou os travesseiros e foi saindo.
Ela virou o rosto para a parede, o coração despedaçado.
Quando ele fechou a porta atrás de si, as lágrimas vieram.
Dessa vez, ela não as segurou.
Chorou.
Chorou com o peito apertado, com os dedos tremendo, com a alma ferida.
Depois desse ocorrido, Celina não falou com Thor. Evitou-o. Ignorou sua presença discreta. Recusou suas tentativas de conversa. O silêncio dela virou armadura.
E assim permaneceu até o dia marcado para o retorno ao hospital para tirar os pontos oficialmente, sob avaliação médica.
Ela sabia que algo mudaria naquele dia.
Só não sabia o quê.
A manhã mal havia começado, mas o clima já estava azedo.
Celina estava pronta no quarto, sentada na beira da cama, vestida com um conjunto confortável de moletom claro, os cabelos presos em um coque frouxo e o olhar… distante. Para ser mais exata: mortal.
Quando Thor entrou, respirando fundo como se estivesse entrando numa zona de guerra, parou à porta e perguntou, com a voz calma:
— Está pronta?
Ela nem o olhou direito. Apenas respondeu seco, como quem quer terminar uma conversa que nem começou:
— Sim.
Ele assentiu, aproximou-se e a pegou no colo, como havia feito tantas outras vezes, só que dessa vez, havia algo diferente. Ela estava rígida. Como se o toque dele fosse um lembrete amargo do que queria esquecer.
A enfermeira os acompanhava, em silêncio, consciente da tensão no ar.
Thor acomodou Celina no banco da frente do carro com todo cuidado. A enfermeira sentou-se no banco de trás. Partiram.
Silêncio.
Thor bufou diminuindo a velocidade, finalmente olhando para ela com aquele olhar preto intenso, agora carregado de frustração.
— Se você não fala, então eu falo. Nossa conversa vai acontecer agora, nem que eu tenha que te trancar até resolvermos isso.
— VOCÊ VAI ME SEQUESTRAR? — ela arregalou os olhos.
— Tô quase. — Ele deu um leve sorriso sarcástico. — Mas com estilo. E talvez eu peça pizza. Sei lá.
— Você tá brincando comigo?
— Não. Só tô cansado de ser o palhaço da tua novela mexicana.
Ela ficou muda por um segundo. A raiva subia e descia como as batidas do coração acelerado.
— Você… — ela começou, com a voz trêmula — você não tem direito de brincar com isso. Estou grávida, Thor!
— Eu sei! — ele gritou, então abaixou o tom de novo. — Eu sei. E mesmo assim, você me trata como se eu fosse o inimigo. E o que mais me irrita… é que ainda assim, estou aqui. Tentando. Por você. Por esse bebê. Porque eu… — ele parou, respirando fundo, como se estivesse prestes a dizer algo que segurava há dias.
— Por que você o quê? — ela perguntou.
Mas Thor não respondeu.
Ela olhou ao redor, assustada.
— Onde estamos?
Ele parou o carro diante de uma casa de madeira, isolada, com vista para um lago.
— Bem-vinda — disse, olhando para ela com intensidade — ao lugar onde finalmente vamos conversar.
Celina engoliu seco.
— Se você acha que me trancar num chalé vai resolver as coisas…
— Não é um chalé — ele retrucou, saindo do carro e indo para o lado dela. — É um campo de guerra emocional. E adivinha? Só tem dois soldados.
A conversa que ela tanto evitou… estava prestes a começar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...