O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 226

Resumo de 226 - EU SOU A MÃE DELA: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 226 - EU SOU A MÃE DELA de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

O céu de Nova York estava encoberto por nuvens pesadas quando Thor saiu do carro com passos firmes e decididos. O vento frio da manhã balançava a barra de seu sobretudo escuro enquanto ele atravessava o pátio de pedra de um imponente edifício.

O som dos sapatos ecoava pelos corredores de mármore, pesados, firmes, como se cada passo carregasse o peso de uma decisão inadiável. Thor caminhava com determinação, ignorando os olhares curiosos das pessoas ao redor. Seus olhos, frios como o aço, estavam fixos em uma única direção, e nada parecia capaz de desviá-lo de seu propósito. Seu coração pulsava com um turbilhão de emoções que ele mantinha sob rígido controle. O local era elegante, com paredes adornadas por quadros de renomados escritores e uma atmosfera solene, mas o ambiente parecia pequeno diante da intensidade que Thor carregava dentro de si.

Chegando diante de uma porta robusta, ele bateu apenas uma vez antes de girar a maçaneta e entrar sem esperar permissão. Seus olhos se encontraram com os de Emma Callahan, que estava atrás de uma mesa organizada, rodeada por livros e papéis.

— O que você quer com ela depois de todos esses anos? — Thor disparou, sem rodeios, sem dar margem para formalidades.

Emma ergueu o olhar, mantendo a compostura, mas seu coração acelerou com a presença dele. Ela já esperava que esse momento chegaria, mas a intensidade de Thor era sempre algo difícil de encarar.

— Thor... eu imaginava que uma hora você apareceria.

— Responda à minha pergunta. Por que agora? Por que, depois de tantos anos, você decidiu se aproximar da Celina? O que você quer com ela? — A voz de Thor era grave, fria, cortante.

Emma recostou-se lentamente na cadeira, tentando recuperar o controle da situação, mesmo sentindo a intensidade do homem que agora ocupava sua sala. Ela o encarou, respirando fundo, escolhendo cuidadosamente as palavras.

— Eu sou a mãe dela.

— Você é a mulher que a abandonou. Vamos deixar as palavras corretas aqui. Você abriu mão dela, Emma. Você desapareceu. Por que agora?

— Eu nunca desapareci, Thor. Eu passei anos procurando por ela. Anos! — Emma disse, a voz trêmula, mas carregada de convicção. — Você sabe o quão difícil é localizar uma criança adotada nos Estados Unidos? Não é como no Brasil, onde tudo vaza, onde tudo é mais acessível. Aqui é sigiloso. Aqui é burocrático. Eu contratei inúmeros detetives, paguei fortunas. A maioria deles só se aproveitou da minha dor para arrancar dinheiro de mim. Nenhum deles disseram que ela poderia estar em outro país, mesmo eu sabendo dessa possibilidade. Mas eu nunca desisti. Eu nunca parei de procurar por ela.

Thor a encarava sem piscar, sem qualquer traço de empatia.

— E agora que encontrou, o que pretende? Virar mãe da noite para o dia? Você acha que vai simplesmente aparecer, e ela vai te abraçar e tudo vai ficar bem?

— Eu não espero que ela me perdoe de imediato. Eu sei que é uma estrada longa e provavelmente dolorosa. Mas eu quero caminhar por ela. Eu quero tentar, Thor. Eu quero lutar pelo amor da minha filha.

— Você está disposta a lutar mesmo? Porque Celina não é de meias decisões. Ela é intensa, ela vai até o fim quando decide algo. Ela é capaz de abrir mão até de quem mais ama se acreditar que é o melhor para ela ou para os filhos. Você está preparada para isso?

Emma segurou o braço da cadeira, tentando conter a emoção que ameaçava explodir.

— Você não pode me impedir. Eu não vou desaparecer de novo. E eu não vou permitir que você fique me ameaçando.

226 - EU SOU A MÃE DELA 1

226 - EU SOU A MÃE DELA 2

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