O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 246

Thor rolou para o lado, puxando Celina para junto de si. Ela, por conta da barriga já um pouco crescida, deitou-se de lado, apoiando a cabeça no peito suado dele, ambos ainda tentando recuperar o fôlego.

— Eu senti tanto a sua falta, amor — ela sussurrou, os dedos desenhando círculos preguiçosos sobre o peito de Thor.

— Eu também, meu amor. Você não imagina o quanto — Thor beijou o topo da cabeça dela e sorriu, os corações ainda batendo acelerados.

Eles permaneceram abraçados, ainda conectados, como se não quisessem que aquele instante terminasse.

— Eu estava com tanto medo de te machucar — Thor confessou, ainda ofegante, passando os dedos pelos cabelos dela.

— Você não me machuca, amor — ela respondeu, acariciando o peito dele, sentindo as batidas fortes do coração de Thor sob sua palma. — O que machuca é quando você se afasta de mim. Eu preciso de você por inteiro, Thor. Com os seus medos, com os seus receios, com as suas inseguranças. Eu preciso de você como você é.

Thor apertou os olhos com força, como se quisesse conter as lágrimas que ameaçavam cair.

— Eu prometo que não vou mais me afastar. Eu prometo que não vou deixar o medo me dominar. Eu te amo, Celina. Eu amo os nossos filhos. Vocês são a minha vida.

— Eu sei. Eu sinto. — Ela sorriu, aconchegando-se ainda mais no peito dele.

O silêncio que se seguiu foi confortável, recheado de pequenas carícias e sorrisos de quem estava plenamente satisfeito.

Thor, então, quebrou o silêncio com um sorriso nostálgico.

— Você lembra da nossa primeira vez? — Ele perguntou, os olhos fixos no teto enquanto suas mãos acariciavam as costas de Celina.

Ela sorriu contra o peito dele.

— Como eu poderia esquecer? — Ela olhou para ele, os olhos brilhando. — Nunca vou esquecer.

Thor continuou, um sorriso brincando nos lábios.

— Você lembra que eu te fiz uma pergunta naquele dia?

Celina acariciou o peito dele com delicadeza, como se cada toque tivesse um significado especial.

— Lembro sim… lembro que você disse: Por que eu. Por que de todas as mulheres que já tinham passado pela sua cama, eu era diferente.

Ela ergueu os olhos para encontrar os dele, aquele olhar que a atravessava desde o primeiro dia.

— Nunca vou esquecer, Thor. Naquele dia… eu não entendi aquela pergunta. Mas hoje, hoje eu compreendo tudo.

Thor puxou o rosto dela com carinho e lhe deu um selinho suave, como se estivesse selando uma promessa.

— Sabe qual é a resposta? — Ele disse baixinho, o nariz tocando o dela.

— Ansiosa para ouvir amor. — respondeu Celina.

— Naquele dia, eu não sabia a resposta… Mas hoje, eu sei. Você é diferente porque nunca quis o que eu podia te dar. Você quis quem eu sou. Você é diferente porque me olhou como homem, não como um bilionário, não como um troféu, mas como alguém que também precisa ser amado, que também tem falhas, que também precisa de cuidado. Você me quis inteiro… até com as partes que eu mesmo rejeitava em mim.

Thor inspirou fundo.

Hoje eu sei… — ele pausou, com a voz embargada de emoção. — que você nunca foi só mais uma, Celina. Você nunca foi passageira. Você é o tipo de mulher que a gente casa, constrói uma vida, uma história… Você é o tipo de mulher que o coração reconhece como lar. O tipo que o destino não permite que a gente perca. Você não é só alguém que cruzou meu caminho. Você é o meu caminho. Você é o encontro da minha alma.

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