O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 245

Os corpos se apertaram ainda mais. Os corações batiam acelerados, sincronizados, desejando o mesmo.

O desejo era palpável, inevitável.

O vestido escorregou pelos ombros de Celina como se tivesse sido feito para se render ao toque de Thor. Ele o deixou deslizar lentamente, apreciando cada centímetro de pele que se revelava, como se fosse um presente que ele desembrulhava com a maior reverência. O tecido caiu suavemente aos pés dela, deixando-a apenas com a delicada lingerie que parecia ter sido escolhida especialmente para ele.

— Você é a visão mais linda que eu já vi na vida — Thor murmurou, os olhos escurecidos pelo desejo e pelo amor. Ele percorreu o corpo dela com o olhar como se tentasse gravar cada curva, cada detalhe, como se o tempo pudesse roubar aquilo dele a qualquer momento.

Celina sentiu o corpo vibrar com o peso daquele olhar. Ela estendeu as mãos e desfez o nó da toalha que envolvia a cintura dele, deixando-a cair no chão. Thor estava completamente exposto diante dela, e a conexão entre eles parecia pulsar, intensa e arrebatadora.

Ela o tocou com delicadeza, como se redescobrisse os contornos do homem que amava, e depois o puxou para si, encostando o corpo nu ao dela, sem mais barreiras.

— Eu senti tanto a sua falta, amor — ela sussurrou, seus olhos marejados, mas com um sorriso leve nos lábios. — Eu senti falta de nós.

Thor acariciou o rosto dela com carinho, seus polegares recolhendo as pequenas lágrimas que se formavam.

— Eu também, minha vida. Eu senti falta de você, do seu cheiro, do seu toque, da sua risada. Eu senti falta de me perder em você.

Ele a pegou no colo com facilidade, como se ela fosse a coisa mais preciosa que já carregou nos braços, e a levou até a cama, deitando-a com cuidado, afinal ele sabia que ali, dentro dela, estavam os dois maiores tesouros da vida deles.

Deitou-se ao lado dela e seus corpos se encontraram num encaixe perfeito. O beijo que trocaram foi lento, profundo, repleto de saudade e entrega. Não havia pressa, não havia urgência, apenas a necessidade de reconectar suas almas e seus corpos depois de tanto tempo de distância imposta.

As mãos de Thor exploravam cada centímetro da pele dela, como se quisessem memorizar tudo de novo, como se cada toque fosse um pedido silencioso de perdão por cada momento em que ele se afastou por medo, por zelo, por insegurança.

Celina, por sua vez, se entregava a ele com a mesma intensidade. Suas mãos deslizavam pelas costas de Thor, seus dedos cravando-se levemente na pele dele, sentindo cada músculo, cada reação que provocava. Ela queria que ele sentisse que ali era o lugar dele. Que era com ela que ele pertencia.

— Eu te amo tanto, Thor — ela disse, com a voz embargada.

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