O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 25

Resumo de 25 - VOCÊ ERA SÓ UMA SOMBRA QUANDO EU TE CONHECI: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 25 - VOCÊ ERA SÓ UMA SOMBRA QUANDO EU TE CONHECI do livro O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de 25 - VOCÊ ERA SÓ UMA SOMBRA QUANDO EU TE CONHECI, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Thor passou a mão pelo pescoço, nervoso tentando aliviar a tensão. Como se a tensão o estivesse sufocando, mas ela só aumentava. As lembranças vinham em ondas: o corpo de Celina se afastando, o olhar dela cravado no dele, a dor estampada no rosto dela, a forma como ela ficou ao vê-lo ali, no quarto, com a aeromoça. A reação dela… aquilo o atingiu em cheio. Aquilo mexia com ele mais do que estava disposto a admitir.

Voltou a fitar o espelho, agora com um semblante endurecido, forjando a armadura que conhecia tão bem. Concluiu o que já tentava repetir como um mantra.

— Foi melhor assim… — disse o olhar mais sombrio agora, em voz baixa, como se precisasse acreditar na própria mentira. — Agora ela não vai nutrir nenhum sentimento por mim. Vai me odiar. E é isso que eu quero… é isso que eu preciso.

Ele fechou os olhos, engolindo em seco.

— Nunca mais vou me prender a mulher nenhuma. Nunca mais vou dar a alguém o poder de me destruir.

A frase ecoou no banheiro silencioso como uma promessa. Uma promessa feita com sangue nos olhos e o coração fechado a sete chaves.

Fechou os olhos por um segundo, tentando afastar a imagem de Celina. Mas ela voltava, como uma sombra doce e insistente. E isso o deixava ainda mais furioso.

Thor voltou para o quarto, respirou fundo, pegou uma cueca, uma calça e uma camisa escura da mala, e começou a se vestir lentamente, como quem se prepara para voltar a usar a armadura. Precisava retomar o controle. Precisava ser o Thor que todos temiam — frio, intocável, indestrutível.

Mas, lá no fundo, uma parte dele já sabia que não era mais o mesmo. E isso o deixava apavorado.

Caminhou até a porta do quarto, mas antes de sair, parou, respirou fundo, e repetiu para si mesmo:

— Ela vai me odiar… E vai ser melhor assim.

Thor saiu do quarto ainda com os cabelos úmidos, com aquela roupa toda preta que parecia mais uma armadura. Seu olhar era frio, e os passos firmes indicavam que sua mente ainda fervilhava. Sentou-se em uma das poltronas do jatinho, abrindo o notebook sem sequer lançar um olhar na direção de Celina.

Ela continuava imóvel, os olhos perdidos na janela, observando as nuvens passarem como se o tempo pudesse levá-la dali.

O celular vibrava insistentemente ao lado dela. Era César. De novo.

Com o coração acelerado e as mãos trêmulas, ela atendeu.

— Fala, César.

A voz dele veio cortante, carregada de desprezo e controle:

— Parabéns, Celina. Você superou a si mesma. Não aparecer para assinar o divórcio foi o ápice da sua irresponsabilidade. Você me expôs. Me fez perder tempo. Fez minha equipe perder tempo. Isso não vai ficar assim.

— Eu não consegui... — murmurou, tentando conter o choro.

Ele desligou. Frio. Preciso. Mortal.

Celina permaneceu imóvel por alguns segundos com o celular colado à orelha, como se ainda processasse o veneno que acabara de ouvir. As palavras ecoavam na sua cabeça como marteladas. Cada uma atingindo uma parte do seu passado, das suas dores, das suas inseguranças. A pele ardia. A alma latejava.

Do outro lado do jatinho, Thor fechou o notebook com força controlada. Ainda sem olhá-la diretamente, lançou a voz com firmeza, o tom carregado de sarcasmo e irritação contida:

— Senhora Bernardes, este é um voo profissional. Se pretende usar o tempo de trabalho para resolver seus dramas pessoais, sugiro que, no mínimo, seja discreta.

Celina virou-se de forma brusca, os olhos marejados, mas a postura firme:

— Se está insatisfeito com minha presença, me demita, senhor Thor. Tenho certeza de que há profissionais mais qualificadas e menos problemáticas para ocupar essa vaga.

Thor a fitou por um segundo, surpreso com a ousadia. Mas antes que dissesse algo, Celina já estava de pé. Caminhou apressada até o banheiro do jatinho, trancou-se ali e encostou as costas na porta, escorregando lentamente até o chão. Sentou-se ali, abraçando os joelhos, sufocada por tudo, sentido o peso do mundo sobre si. Deixando o choro tomar conta, ela sussurrou entre lágrimas:

— Mamãe... onde quer que a senhora esteja, por favor, me ajuda... Eu não consigo mais. Tá tudo desabando. Não vejo saída, não tem ninguém por mim... Eu tô afundando e ninguém estende a mão...

As lágrimas corriam livres. Não havia maquiagem, orgulho ou razão que resistisse àquela dor. Estava no limite. Uma mulher inteira por fora. Quebrada por dentro.

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