O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 252

Isabela ameaçou:

— Eu vou chamar a segurança!

— Pode chamar, linda, sabe por quê? — Zoe deu mais um leve tapinha, soltando o cabelo com elegância. — Porque sou uma dama. Só estava te ajudando a arrumar esse penteado horroroso que você insiste em usar.

— Você é doida! — Isabela disse, ajeitando o cabelo, vermelha de ódio e vergonha.

— Doida por proteger quem eu amo. Doida por dar uns t***s discretos em gente venenosa. E doida por não perder o salto. — Zoe piscou, cheia de charme. — Vai lá, anda, volta para o salão e continua a fazer de conta que você é relevante. E, por favor, da próxima vez que quiser provocar a Celina, tenta ter criatividade, porque esse papo da modelo já está mais velho que esse seu vestido de coleções passadas.

Zoe estalou os dedos no ar, como quem fecha um capítulo.

Isabela bufou e saiu, passando por Celina sem nem olhá-la.

Celina, ainda surpresa, olhou para Zoe com um misto de choque e diversão:

— Você é completamente maluca.

Zoe ajeitou o vestido e respondeu, orgulhosa:

— Não, amiga. Sou absolutamente leal. E, pode anotar: os t***s de hoje foram de leve. Se ela insistir, os próximos vão ser com gosto.

Celina riu abraçando a amiga:

— Você é um presente na minha vida.

Zoe piscou e disse, andando em direção à porta:

— Ah, meu bem, presente é o mínimo. Porque eu também sei ser tempestade.

— Pronto, amiga. Vamos? O jantar está me esperando e, sinceramente, não vou desperdiçar meu apetite com gente desse tipo.

Zoe e Celina saíram do banheiro ainda rindo. Ao se aproximarem da mesa, Arthur levantou a cabeça, fingindo olhar no relógio.

— Uau, pensei que vocês tivessem ido pra outra cidade. — Arthur comentou com um sorriso brincalhão. — Já estava quase mandando os seguranças procurarem.

Zoe, sem perder a oportunidade, respondeu no ato, jogando o cabelo para trás com exagero:

— Relaxa, meu amor, eu estava em missão de resgate. Tive que salvar a Celina de uma piranha noturna.

Thor, que estava bebericando um gole de água, arqueou uma sobrancelha, curioso e ao mesmo tempo se divertindo com a expressão.

— Piranha noturna? — Ele repetiu, sorrindo. — Isso eu quero ouvir.

Zoe deu de ombros, fingindo desinteresse.

— Nada demais, poderoso chefinho, estava tudo sob controle. Apenas um serviço de emergência entre amigas. Eu resolvo, pode confiar.

Thor olhou para Celina, que se sentou ao lado dele, e com um sorriso torto perguntou:

— O que vocês estavam aprontando, hein?

Celina, divertida, respondeu com um olhar provocador:

— Depois te conto com todos os detalhes.

Thor aproximou o rosto do dela e sussurrou no ouvido:

— Estou curioso. Vai me contar tudinho em casa. Mas primeiro quero tirar esse vestido e me divertir com você viu?

Celina sorriu e deu um beijo leve nos lábios dele.

Arthur, observando tudo, puxou Zoe para perto e lhe deu um selinho, baixando o tom para falar apenas para ela:

— Quero essa Zoe perigosa na nossa lua de mel. Mas na cama.

Zoe soltou uma risadinha discreta e respondeu:

— Pode deixar, lindo. Vou levar a Zoe modo combate para nossa lua de mel. Você não vai se arrepender.

Arthur piscou e mordeu o lábio, claramente satisfeito.

O jantar seguiu agradável, com Zoe quebrando o clima formal e trazendo leveza à mesa, contando histórias engraçadas, e Thor participando das conversas de negócios com outros convidados importantes, sempre atento à Celina, que estava radiante.

Vez ou outra, Zoe fazia piadas discretas sobre os casais da alta sociedade que estavam no evento, arrancando risadas de Celina.

— Amiga, olha aquele ali… Jura que aquela mulher foi no mesmo cabeleireiro que a gente? — Zoe cochichou, referindo-se a uma socialite com um penteado desastroso.

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