O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 253

Arthur e Zoe chegaram à mansão já passava de uma hora da madrugada. Zoe, assim que entrou, caminhou direto até o sofá, tirando os sapatos com um alívio visível.

— Ah, eu não via a hora de chegar e tirar esses saltos! — reclamou, massageando os pés descalços no tapete macio.

Arthur se aproximou por trás e envolveu a cintura dela com os braços, apoiando o queixo no ombro dela, com um sorriso brincalhão.

— E eu não via a hora de chegar para namorar você, meu amor. — Sussurrou ao pé da orelha, distribuindo beijos carinhosos pelo pescoço dela. — Você estava deslumbrante essa noite, me deixou hipnotizado.

Ela sorriu e se virou para ele, puxando-o para um beijo ardente. Em segundos, Arthur a ergueu com facilidade, e Zoe automaticamente enlaçou as pernas ao redor da cintura dele.

Os dois foram se beijando com urgência pelo corredor até o quarto. Zoe jogou a bolsinha sobre a cama e foi deitada cuidadosamente por ele logo em seguida.

— Eu sou completamente louco por você, Zoe. — Arthur confessou com os olhos cravados nos dela enquanto deslizava os lábios pela clavícula dela.

As coisas foram esquentando. O paletó já havia sido descartado no chão, e Zoe estava desabotoando a camisa dele com certa pressa, entre beijos cada vez mais intensos. Arthur começou a subir o vestido dela, ansioso, o corpo de Zoe arrepiando ao toque dele.

Quando estavam completamente entregues ao momento, o celular de Zoe começou a tocar.

— Deixa tocar. — Arthur murmurou, tentando manter o clima, colando os lábios nos dela novamente.

O celular tocou insistentemente mais uma vez.

— Arthur, preciso atender. — Zoe disse, afastando-se com dificuldade.

Arthur socou o colchão, frustrado. Zoe pegou o celular na bolsa.

— Oi, mãe.

Do outro lado, Maria parecia preocupada.

— Está tudo bem, filha? — perguntou com a voz sonolenta.

— Está sim, mãe. O evento acabou tarde, e eu vim dormir aqui na casa do Arthur. Chegamos agora há pouco.

— Ai, filha, eu acabei dormindo no sofá te esperando. Quando acordei e vi que você não tinha chegado, me preocupei.

Arthur, ainda frustrado, se levantou e seguiu direto para o banheiro. Zoe respirou fundo.

— Desculpa, mãe. Da próxima vez eu te aviso, prometo. Vai descansar. Boa noite.

— Boa noite, filha. Juízo, hein? — Maria disse com carinho, antes de desligar.

Zoe sentou-se na cama, um pouco sem graça com a interrupção. Minutos depois, Arthur saiu do banheiro, já de calça de moletom e uma camiseta básica. Ele parou de frente para Zoe, cruzando os braços, mas um sorriso de canto suavizava a pose de desapontado.

— Desculpa, lindo. — Zoe disse sincera.

— Tudo bem. — Ele deu de ombros, sentando-se à frente dela. — Foi bom sua mãe ter ligado... porque você ia quebrar sua promessa.

Zoe soltou uma risadinha, mas logo a insegurança surgiu em seu rosto.

— Você vai se cansar de mim, né? — perguntou baixinho.

Arthur a olhou e tocou no rosto dela com carinho.

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