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O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 263

Thor ficou contente ao ouvir o que Celina disse. Seus olhos se iluminaram com orgulho.

— É só escolher qual faculdade você quer. Eu vou investir em você, no seu futuro. É um prazer fazer isso.

Ela sorriu.

— Eu sei, amor. E sou eternamente grata por tudo o que você tem feito por mim. — Ela pegou uma uva da bandeja, mordeu com gosto e, sorrindo completou — Hum… gostoso.

Thor arregalou os olhos em fingida surpresa.

— Eu sei que sou gostoso!

Celina deu uma risada

— Bobo!

— Eu sou sincero — ele respondeu com um sorriso malicioso. — E então? Já decidiu o que vai cursar?

— Estava na dúvida entre Direito ou Psicologia. Mas… vou fazer Psicologia.

Thor assentiu.

— Excelente escolha. — E então, com um tom provocador, completou — Depois você pode fazer uma pós-graduação em Sexologia. Vai ajudar bastante na sua nova profissão.

Celina soltou uma gargalhada.

— Thor! Você é muito pervertido!

Ele sorriu.

— Ué, amor… só estou pensando no seu desenvolvimento profissional. É o mínimo que posso fazer!

Na manhã seguinte, Thor estava na empresa concentrado em alguns contratos, quando Zoe entrou sem bater.

— Poderoso chefinho, precisamos conversar — disse ela, com um sorriso no rosto.

Thor levantou os olhos e sorriu.

— Bom dia pra você também Zoe. Ainda não nos falamos hoje. E já ia te chamar. Tenho certeza que vamos falar sobre a mesma coisa.

— Claro né, chegou tarde... Mas, é sobre meu casamento e minha permanência na empresa, acertei?

— Exatamente. Você e Celina podem dar as mãos, são duas atrevidas.— respondeu ele, apoiando os braços na mesa.

Zoe sentou na cadeira à frente dele, ajeitando os cabelos nervosamente.

— Então... como você já sabe, o Arthur me pediu em casamento. Confesso que foi uma surpresa, de verdade. Não esperava esse pedido tão rápido.

— Eu também estou surpreso, mas olha minha história com Celina. Tudo aconteceu rápido também. — disse Thor, rindo.

— Rápido? Amor à primeira vista, gravidez, mudança de país, terminam por um tempo, sofreram pra caramba e depois voltaram e agora estão um grude, livro publicado... Se for comparar, estou até atrasada! — disse Zoe brincando.

Thor caiu gargalhada.

— Mas falando sério, já demos entrada nos papéis. O Arthur foi muito sincero comigo, disse que não daria certo namorarmos de longe. Por mais que eu viesse algumas vezes, também concordo que seria difícil. Cheguei a sugerir que poderia sair da empresa e arrumar outro emprego, para ele não sentir pressionado a casar logo... mas percebi que ele realmente quer isso.

— Se ele decidiu dar esse passo, é porque quer, Zoe. Então seja feliz. — disse Thor com sinceridade.

Zoe sorriu.

— Vou ficar com você até uma semana antes do casamento. Assim que soubermos a data, te passo tudo certinho.

Thor se levantou e foi até ela.

— Zoe, nunca pensei que diria isso para um funcionário, você vai me fazer muita falta. Mas também estou feliz por saber que você e meu amigo estão dando esse passo maravilhoso.

— Obrigada, poderoso chefinho. Vindo de você, essas palavras significam muito. Comecei aqui como jovem aprendiz, e vou sair como sua assistente.

— Se fosse continuar, teria um cargo de gestora. Você já vai se formar, a empresa irá continuar aqui também, mas eu entendo. Converse com o Arthur, pense com calma.

— Pode deixar. Mas acho que o certo mesmo é eu sair. Você vai precisar de alguém aqui que esteja por inteiro.

Eles sorriram e encurtaram a conversa, pois estava perto do horário de almoço. Zoe saiu para sua pausa e, já no restaurante, ligou para Celina.

— Amiga, preciso de você!

— Sou todos ouvidos, amiga — disse Celina, do outro lado da linha.

Zoe foi a primeira ir para o quarto, toda animada.

— Amiga, chegue—

Ela parou ao ver Celina sentada na beira da cama, imóvel, com os olhos fixos na televisão.

— Celina...? — Zoe falou mais baixo, aproximando-se, até que olhou para a tela.

O sangue dela gelou.

— Meu Deus...

Nesse instante, Thor apareceu à porta, com o sorriso pronto.

— Vida, cheguei.

Mas o sorriso se esvaiu assim que viu as duas paradas diante da televisão, e Celina com a pequena caixa nas mãos. Ele entrou no quarto e acompanhou o olhar delas. O vídeo na tela estava nos segundos finais.

Celina virou lentamente o rosto para ele e disse:

— Foi tudo... uma aposta?

Ela deu uma risada nervosa, sem acreditar, chocada.

Thor arregalou os olhos.

— Quem te deu isso?

Ele pegou a caixa das mãos dela, viu o envelope e o abriu com pressa. Leu.

— Aquele desgraçado... — murmurou, com a voz tomada pelo ódio. — Ele passou de todos os limites!

Sem dizer mais nada, Thor saiu em disparada. Celina levantou rápido.

— THOR!

Mas as portas do elevador se fecharam antes que ela pudesse alcançá-lo.

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