O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 276

Resumo de 276 - EU VIVIA ME DESCULPANDO POR EXISTIR: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 276 - EU VIVIA ME DESCULPANDO POR EXISTIR – O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel

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Celina passou a mão pelo rosto, sufocada pela dor.

— E o pior... é que eu me culpava. Me punia todos os dias. Dizia pra mim mesma que tudo aquilo era castigo. Porque eu tinha me entregado ao César antes do casamento, desobedecendo a criação que meus pais me deram. Minha mãe sempre disse que sexo era só depois do altar. E porque... eu me casei com um homem que eles nunca aprovariam. Eu traí os valores que me ensinaram... e por isso... achava que merecia tudo aquilo.

Ela acariciou a barriga com delicadeza.

— Quando eu dormi com você... eu sabia que tinha feito algo errado. Me senti péssima depois, porque, no papel, ainda existia uma certidão de casamento. Uma parte de mim gritava que aquilo era errado. Mas, na prática... eu e ele já estávamos separados há muito tempo. Separados de corpos, de alma, de tudo. Ele só estava presente no sobrenome — e nem isso importava mais.

Ela abaixou o olhar, a voz embargada.

— Ele dizia que nenhum outro homem ia me querer como mulher. Que eu era comum, que não tinha nada de especial. Jogava sobre mim todas as culpas das coisas erradas que ele mesmo fazia. Sempre virava pra mim e perguntava: "Por que você é assim? Por que faz isso comigo?", como se eu fosse a raiz de todo o mal.

Ela suspirou, com dor.

— E eu... eu acreditava. Me sentia culpada até pelas coisas que eu nem fazia. Eu vivia me desculpando por existir. O meu maior erro foi ter mostrado pra todo mundo que eu tinha um casamento perfeito... quando, na verdade, eu estava me afundando. Eu não me abria com ninguém. Não pedi ajuda. Nem com a Tatiana, que sempre esteve do meu lado... nem com ela eu conseguia falar. Eu me calei... e o silêncio me destruiu por dentro.

Thor apertou o abraço.

— Quando eu me sentia feia por não me arrumar mais, ele dizia que não precisava disso. Que era ele quem tinha que me achar bonita. Que eu estava bem daquele jeito. Mas aquilo não era carinho... era descaso disfarçado. Aos poucos, eu fui me apagando. Me diminuindo. Perdendo a vontade de me olhar no espelho. Até que... naquela noite, o destino resolveu cruzar nossos caminhos.

Ela fez uma pausa, respirando fundo, emocionada.

— Se eu não tivesse bebido... eu juro pra você, Thor, que aquilo nunca teria acontecido. Eu jamais teria coragem. Mas eu agradeço a Deus por aquela loucura. E que Ele me perdoe por falar assim. Porque aquela loucura me trouxe você. Me deu esses filhos. Me deu uma nova vida. Uma profissão. Uma família. Um recomeço!

Thor beijou o ombro dela, emocionado, sentindo cada palavra como um corte e, ao mesmo tempo, como um elo que os unia ainda mais.

— E você me deu tudo isso também — murmurou, apertando-a com ternura nos braços.

Celina continuou, com os olhos perdidos na superfície da água:

— Você viu que a maioria daquelas pessoas eram mulheres? — a voz saiu baixa, quase um sussurro. — Meu Deus... ao invés de haver união, apoio, empatia... tem algumas que se juntam para destruir a própria classe. Para julgar, apedrejar, humilhar. Como se a dor de uma mulher fosse entretenimento para outra. É cruel demais...

Thor respirou fundo, segurando com força a mão dela.

— É revoltante, eu sei... — disse ele, com a voz firme, mas cheia de dor. — Mas o problema não está em ser mulher ou homem... está em quem escolhe alimentar o ódio, a inveja, o preconceito. Algumas pessoas estão tão quebradas por dentro que só sabem apontar o dedo. Mas você, Celina... você resistiu a tudo isso. E está aqui. De pé. Carregando vida dentro de você. Você é uma força que eles nunca vão entender.

Ela virou o rosto em direção a ele, os olhos marejados.

— Mesmo com tanto ódio... você ainda acredita nisso?

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