Entrar Via

O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 300

Após o almoço, a recepção se estendeu até quase 21h, com muitas conversas, brindes, risadas e fotografias. Gabriel foi com Ava para o apartamento dela e Arthur levou Zoe para o hotel em que se hospedou, mesmo Thor insistindo para que ficasse na mansão. Arthur queria um momento de privacidade com a noiva. Celina e Thor tomaram um banho rápido e partiram para lua de mel. Thor ajudou Celina a entrar no carro e ela ainda sorria, envolvida por um sentimento de leveza e gratidão. No banco do passageiro, acariciava a aliança dourada no dedo, os olhos fixos na estrada, sem desconfiar do que estava por vir.

Thor, ao volante, mantinha-se sereno. Havia algo em seu olhar que revelava um segredo bem guardado, mas ele não disse uma palavra. Apenas segurou a mão dela de tempos em tempos, guiando o carro por caminhos cada vez menos familiares. Celina o olhou, intrigada, mas preferiu não perguntar. Conhecia Thor bem o suficiente para saber que uma surpresa estava prestes a acontecer.

Depois de quase quarenta minutos, eles dobraram uma rua ladeada por árvores imensas e casas sofisticadas. Thor desacelerou ao se aproximar de uma mansão de fachada clássica, branca, com janelas amplas e luzes suaves acesas do lado de dentro.

Celina arregalou os olhos.

— Amor... onde estamos? — perguntou, confusa.

Ele estacionou o carro, desligou o motor e a olhou com aquele sorriso de canto que sempre a desarmava.

— Surpresa, minha vida.

Desceu primeiro e, antes que ela abrisse a porta, contornou o carro para ajudá-la. Com uma das mãos repousada sobre a barriga de seis meses, Celina olhava ao redor, intrigada.

— Que lugar é esse? De quem é essa casa?

— Nossa. — respondeu ele, com a voz carregada de emoção.

Celina parou. Seu coração acelerou. Antes que pudesse dizer qualquer coisa, Thor a pegou no colo — com o mesmo cuidado e firmeza de sempre.

— Amor! Eu estou pesada! — disse entre risos.

— Pra mim, você é leve. — respondeu baixinho. — E hoje, como minha esposa, você entra em nosso lar como a rainha que é.

Ele caminhou com ela nos braços até a porta da mansão e, com uma das mãos, empurrou-a suavemente para dentro. Assim que atravessaram a entrada, a luz suave da sala revelou um ambiente encantador: piso de madeira clara, paredes em tom creme, sofás aconchegantes, flores frescas nos cantos e, sobre a lareira acesa, um quadro grande de uma paisagem.

Ela arregalou os olhos e olhou para ele, ainda em seus braços.

— Thor... o que é isso?

Ele a colocou no chão devagar e segurou suas mãos, os olhos fixos nos dela.

— Esse é o novo começo da nossa história, Senhora Miller. Nosso lar. A casa onde vamos criar nossas filhas.

Ela o olhou, tentando processar o que estava vendo.

— Meu Deus... isso só pode ser um sonho. Amor eu não acredito... como você conseguiu isso?

— Seu livro. Lá tem tudo com riqueza de detalhes. Você confirmou que o chefe do seu livro era eu, lembra? Então, aquela casa… — Thor fez uma pausa, emocionado — ... é essa. Eu percebi que você estava descrevendo a casa dos seus sonhos. A nossa casa. E tentei fazer com que ela fosse exatamente como você descreveu. Só o quarto das meninas que não está pronto. Vamos fazer juntos!

Celina levou a mão à boca, completamente em choque. As lágrimas vieram imediatamente.

— Meu Deus, amor... você... você decorou essa casa e... meu Deus! — chorava de emoção. — Eu não acredito que você fez isso... que você fez a casa dos meus sonhos!

— Fiz porque te amo. Porque você é a mulher da minha vida. Porque agora, Celina Bernardes Miller, eu quero escrever com você cada página do livro da nossa vida. Aqui, neste lar.

Ela não conseguiu responder. Apenas o puxou pelo colarinho e o beijou com paixão.

Thor correspondeu com a mesma intensidade. Aquele beijo tinha gosto de promessa cumprida, de recomeço, de entrega.

— Amanhã eu te mostro cada canto dessa casa — sussurrou entre beijos, roçando os lábios nos dela — porque agora... agora eu só quero você.

Celina virou-se de frente para ele e começou a desabotoar sua camisa lentamente, os olhos fixos nos dele. Havia fogo ali. Fome. Tesão.

Quando ele ficou sem camisa, Celina deslizou as mãos pelos ombros largos dele, com movimentos lentos e provocantes, os olhos acesos pelo desejo e um sorriso travesso nos lábios.

— Você disse que ia me levar ao limite do prazer… tantas vezes que eu imploraria por descanso e, mesmo assim, pediria mais. — Ela aproximou o rosto, roçando os lábios no queixo dele. — Será que você está com essa bola toda, senhor Miller?

Thor segurou delicadamente os braços dela, mas seu olhar queimava de desejo e desafio.

— Quem te vê toda comportada... não faz idéia da diabinha que é entre quatro paredes.

Celina ergueu o queixo e o encarou com provocação, arrastando um dedo pela linha do peito dele.

— Então me mostra... ou vai só ficar falando?

O olhar de Thor escureceu. Ele deslizou a mão até a nuca dela, enroscando os dedos em seus cabelos e puxando com firmeza, fazendo-a erguer o rosto.

— Você vai se arrepender por me desafiar, senhora Miller…

Então, com a respiração entrecortada e o desejo no limite, ele sussurrou com a voz rouca:

— …e eu vou te fazer sentir muito mais do que isso.

E, sem dar chance para mais palavras, ele a puxou para um beijo selvagem, profundo, daqueles que não apenas arrepiam a pele… mas acendem o corpo inteiro.

Deitou-a na cama com delicadeza, mas com a urgência de quem desejava cada milímetro de sua mulher.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR