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O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 301

Thor beijava o pescoço dela, a clavícula, os seios fartos, murmurando palavras quentes ao ouvido.

— Você é minha, Celina. Só minha. E hoje eu vou te fazer esquecer o mundo.

— Thor... — ela gemeu, completamente entregue.

Ele a fez se sentir poderosa, desejada, única. Tocava com reverência, mas também com fome. Ela o puxava, gemia seu nome, mordia os lábios. Estavam ali corpo, alma, suor e promessas.

— Você é o meu lar, Celina. Sempre foi. Desde o primeiro beijo. Desde aquele hotel. Eu não sobrevivo sem você.

Fizeram amor com fúria e ternura, com palavras obscenas e declarações suaves, com o corpo e o coração. E quando o prazer os alcançou, com as testas unidas e os olhos fechados, Thor segurou o rosto dela e murmurou:

— Eu sou seu. De corpo, alma, vida e morte. E vou passar cada dia da minha vida provando isso.

Celina sorriu com lágrimas nos olhos.

— Eu já sei. Eu sempre soube.

Naquela noite, eles se redescobriram. Foi mais do que uma lua de mel. Foi a consagração de um amor que resistiu ao tempo, à distância e à dor.

Arthur e Zoe chegaram ao hotel com um misto de alegria e silêncio. O casamento de Thor e Celina foi emocionante, e ver os amigos felizes reacendeu ainda mais o desejo de construir uma vida juntos. No entanto, Arthur carregava um peso no peito. A verdade que ele insistia em esconder, ainda o corroía por dentro. Ele observava Zoe, tão doce, tão entregue, e perguntava-se até quando conseguiria sustentar aquele silêncio.

Ela, por sua vez, estava completamente envolvida. Caminhava pelos corredores do hotel de mãos dadas com ele, sorrindo, comentando cada detalhe do casamento dos amigos. Quando entraram no quarto reservado para eles, Zoe o abraçou por trás e beijou suas costas.

— Obrigada por ter vindo, Arthur. Eu amei sua surpresa. — disse ela com um sorriso no rosto, repousando a cabeça no ombro dele.

Arthur se virou e a abraçou apertado, fechando os olhos como se precisasse daquele calor para seguir respirando.

— Eu não podia deixar de vir. Você é a mulher da minha vida... e o casamento do meu irmão de alma também era importante pra mim. Eu precisava estar com vocês.

Zoe notou o olhar distante dele e teve um leve incômodo.

— Está tudo bem, amor? Desde que chegamos, você parece... longe. Aconteceu alguma coisa?

Arthur rapidamente disfarçou com um sorriso e acariciou o rosto dela.

— Não, não, meu amor. Só estou cansado. Foram dias bem corridos no hospital, e tudo junto acabou me esgotando. Mas agora estou aqui, com você, e isso é tudo que importa.

Ela assentiu, mesmo não completamente convencida.

— Tá bom... — murmurou, aninhando-se no peito dele no sofá.

Arthur beijou o topo da cabeça dela e sussurrou:

— Vem cá, meu amor... Vamos aproveitar um pouco esse momento. Falta pouco para você se tornar minha esposa. Logo estaremos juntos todos os dias, dormindo agarradinhos. Vamos ser muito felizes, linda. Eu te prometo. Nada e ninguém irá nos separar.

Zoe sorriu tímida e o abraçou mais forte.

Zoe sorriu e encostou a cabeça no peito dele mais uma vez. O coração de Arthur apertou, o silêncio dele ganhava peso. Mas por enquanto, ele se permitiu aquele instante de paz, torcendo para que o amor entre eles resistisse até mesmo ao que ainda estava por vir.

Na mansão de Emma e James, a noite estava silenciosa. As luzes amareladas do abajur ao lado da cama criavam um clima suave e acolhedor no quarto. Emma estava deitada ao lado de James, ambos cobertos pelo edredom claro e macio, em um daqueles momentos de silêncio compartilhado, onde as palavras surgem apenas quando o coração transborda.

Ela virou-se lentamente para o marido, o olhar distante, mas cheio de emoção. Ainda sentia o coração acelerado e as lágrimas à flor da pele desde a cerimônia.

— Ver ela de vestido branco... sorrindo... tão serena — Emma disse em voz baixa, com um sorriso triste no rosto. — James, mesmo ela ainda sem conseguir olhar nos meus olhos, mesmo com toda a dor, eu me senti tão feliz por ver minha filha casando.

James virou-se de lado, apoiando a cabeça na mão para olhá-la melhor. Seus olhos demonstravam compaixão e apoio.

— Eu sei, meu amor. Foi um momento lindo. Não foi como você esperou, mas você esteve presente. E ela sabia disso. Tenho certeza que sabia. Mesmo que não tenha dito nada, ela permitiu que você assistisse. Isso já é um começo.

Emma assentiu, com os olhos marejados.

— Foi através de uma tela... uma chamada de vídeo. Mas ainda assim, eu vi. Eu vi a Celina sorrindo. Vi o brilho nos olhos dela. Vi o Thor emocionado. — Ela sorriu, lembrando do momento. — Vi a forma como ele a olhava, como segurava as mãos dela... Aquilo me deu paz. Paz e esperança.

James apertou a mão dela com carinho.

— Thor é um homem bom. Ele tem feito mais pela reconciliação de vocês do que qualquer um. Ele não precisa, mas faz. Porque ama a Celina, e porque sabe o quanto isso importa pra ela, mesmo ela fingindo que não.

Emma soltou um leve suspiro, a voz embargada pela emoção.

— Eu sei que ela ainda está ferida. Que ainda há feridas abertas demais. Mas hoje, ao vê-la casando, ao sentir que mesmo em silêncio, ela permitiu que eu estivesse presente... tive certeza de que um dia ela vai me perdoar. E eu estarei aqui quando isso acontecer. Esperando. Sem pressa. Mas cheia de amor.

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