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O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 306

Zoe fingiu que ia jogar. O braço foi lá no alto, o corpo inclinou um pouco para frente... e nada. A mulherada gritou e reclamou, enquanto Zoe sorria, virando-se com uma carinha de inocente.

— Gente! Eu só estava testando a força do lançamento. — ela disse, divertida.

O DJ entrou na brincadeira:

— Tentativa número dois! E dessa vez é pra valer, hein!

Zoe se posicionou novamente, girou os ombros como se estivesse prestes a lançar uma flecha olímpica, e... fingiu mais uma vez.

— Ah, não! — gritaram algumas das amigas, sorrindo alto.

— Zoe, sua pilantra! — disse Tatiana, às gargalhadas. — A mulherada quer casar!

Celina entrou na onda:

— Ela está querendo é ficar com o buquê!

Zoe sorriu alto, levantou os braços em rendição e disse:

— Agora vai! Juro!

A música recomeçou com força total, e o DJ gritou:

— Em três... dois... um... J**A!

Dessa vez, Zoe realmente lançou o buquê com força. A pequena multidão de solteiras se agitou, mãos foram para o alto, e o buquê fez uma bela curva no ar antes de cair, direto nas mãos de Ava.

Por um segundo, tudo parou. Ava ficou ali, estática, segurando o buquê como se fosse uma peça de evidência em um tribunal.

— Opa! — disse Rebeca, sorrindo. — Temos uma futura noiva entre nós?

Tatiana, fingindo surpresa, colocou as mãos na boca:

— Avaaaa?! Meu Deus, sou sincera em dizer que imaginava qualquer uma pegar o buquê, menos você!

Ava revirou os olhos, mas não conseguiu esconder o sorriso.

— Calma, gente. Foi apenas uma jogada estatística. Eu estava posicionada estrategicamente e... o buquê caiu. Apenas isso.

Celina deu risada:

— É claro que a advogada ia justificar com base lógica.

Arthur, que observava de longe ao lado de Gabriel, aproveitou o momento e gritou:

— Gabriel, se prepara, irmão! Já pode começar a procurar o anel!

Gabriel, com um copo de espumante na mão, levantou a sobrancelha e respondeu com bom humor:

— Está arriscado o mundo acabar e ela não casar. E se isso não acontecer, ela só casa com uma cláusula contratual de cinco páginas. Com firma reconhecida!

Todos caíram na risada, enquanto Ava, ainda segurando o buquê, se abanava com ele como se fosse um leque.

— Se isso significa que eu vou ter que usar salto e vestido branco, vamos conversar melhor sobre o conceito de “destino” — ela brincou.

A noite estava perfeita, com risadas, abraços e um clima de amor no ar. Zoe tirou os sapatos e se apoiou em Arthur, sorrindo das amigas.

Ele passou o braço ao redor da cintura dela e disse, no ouvido:

Arthur notou o nervosismo e acariciou suavemente o rosto dela.

— Ei… respira, meu amor. Temos a noite toda. Eu vou cuidar de você, vou te amar... com calma, com carinho. Você é minha esposa agora.

Ela sorriu timidamente, com os olhos cheios de emoção.

— Eu sei… é que eu estou... com medo de fazer alguma coisa errada, de não saber…

Ele colocou o dedo indicador em seus lábios, impedindo-a de continuar.

— Você não tem que saber de nada, Zoe. Só precisa sentir. Confiar em mim.

Ela assentiu lentamente.

Arthur segurou suas mãos e a conduziu até o centro do quarto. As luzes estavam suavizadas, o ambiente decorado com pétalas de rosas brancas e vermelhas, espumante em um balde de gelo, e uma trilha sonora suave tocando ao fundo.

— Fica de costas pra mim. — ele sussurrou no ouvido dela.

Zoe obedeceu, o coração batendo como um tambor. Arthur aproximou-se e começou a desfazer o primeiro botão do vestido. A cada botão aberto, ele pousava os lábios na pele exposta, entre beijos leves e demorados que faziam Zoe se arrepiar inteira.

— Eu esperei tanto por esse momento linda. — ele murmurava, entre um beijo e outro. — Cada botão é como desvendar um presente que é só meu. A minha mulher.

Quando o vestido se abriu completamente, ele deslizou o tecido com calma por seus ombros, revelando a lingerie branca rendada por baixo. Arthur a virou com delicadeza e a contemplou por inteiro.

— Você é a coisa mais linda que eu já vi.

Zoe, corada, desviou o olhar por um instante, mas ele a fez olhar de volta.

— Não esconde isso de mim. Você é minha. Só minha. Eu quero ver cada expressão sua.

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