Arthur a beijou devagar. Um beijo cheio de calma, mas também de promessa. As mãos dele percorriam lentamente suas costas, suas curvas, seus quadris. Zoe sentiu um calor tomar conta do corpo.
Arthur então sussurrou no ouvido dela, com a voz rouca e intensa:
— Hoje, você vai sentir o que é ser completamente adorada. Vai se perder em mim… vai implorar para eu não parar — sussurrou ele, com a voz rouca e os olhos cravados nos dela.
Zoe tremeu dos pés à cabeça.
— Arthur… — ela murmurou, quase sem ar, o coração disparado.
De repente, como se estivesse sendo engolida por um redemoinho de emoções, ela se afastou dos braços dele de supetão.
— Eu… eu preciso de um banho! — disse, meio sem olhar para ele, tentando parecer calma.
Arthur a observou sair apressada, e sorriu, completamente encantado com o nervosismo dela.
— Tudo bem, linda... vamos juntos, então. — disse indo lentamente até ela.
Zoe virou-se imediatamente, apressada:
— Não! Eu… vou sozinha.
Ele sorriu baixinho, ainda mais encantado.
— Já tomamos banho juntos várias vezes, você sabe disso.
Zoe nem respondeu. Caminhou até a cama, pegou sua bolsa, e praticamente correu para o banheiro, trancando a porta atrás de si.
Do lado de dentro, parou em frente ao espelho, respirando fundo, com as mãos apoiadas no balcão de mármore.
— Calma, Zoe... — murmurou para si mesma. — Você esperou por esse momento. Você o ama. Já tomaram banho juntos antes. Por que esse nervosismo agora?
Arthur, do lado de fora, bateu de leve na porta, com a voz mansa:
— Linda... estou te esperando aqui, não precisa ter pressa. Está tudo bem.
Ela olhou para a porta, o coração ainda mais acelerado. A voz não saía de imediato, até que, enfim, murmurou:
— Aham...
Zoe então respirou fundo, tirou a lingerie com movimentos lentos e entrou no chuveiro. A água quente escorreu por sua pele, trazendo um alívio parcial para a tensão que tomava conta dela.
Depois do banho, se secou com calma, passou creme pelo corpo todo, sentindo o aroma suave de baunilha misturado com o de flores brancas. Fez uma maquiagem leve, apenas para dar um ar natural e radiante. Vestiu uma nova lingerie branca que havia escolhido com tanto carinho — delicada, rendada — por cima, a camisola de seda, e, para finalizar, o robe branco acetinado.
De frente ao espelho, passou o perfume que Arthur mais gostava e, encarando seu reflexo, murmurou:
— Zoe, muita calma nessa hora... O que você vai fazer é normal. É amor. Você escolheu esperar, e agora é com o homem que ama.
Levou a mão ao peito e soltou o ar devagar.
— Ai, meu Deus, que nervoso é esse? — murmurou, sorrindo nervosa. — Zoe, como é que você fala em Deus agora, justamente na hora de... perder a virgindade?
Com um último olhar no espelho e o coração batendo forte, caminhou até a porta, respirou fundo e abriu.
Arthur estava deitado na cama, vestindo apenas a calça. Ao vê-la, levantou-se devagar. Seus olhos passearam por ela como se estivesse vendo uma obra-prima.
— Você está... deslumbrante. — disse ele, se aproximando.
Zoe sorriu, tímida, quase sem conseguir olhar diretamente nos olhos dele.
— Vem cá. — disse Arthur, envolvendo-a pela cintura com cuidado.
Ele inclinou-se e cheirou devagar o pescoço dela, fechando os olhos.
— O seu cheiro... seu corpo... tudo em você me enlouquece.
Zoe o observou, o coração acelerado. Arthur se aproximou com um sorriso carinhoso, pegou suas mãos e a ajudou a se levantar.
— Pronto, agora estou cheirosão só para você. — disse com bom humor, tentando quebrar o gelo.
Ele fez um carinho suave em seu rosto, e Zoe fechou os olhos por instinto, sentindo o toque.
— Linda... se você ainda não estiver pronta, nós podemos esperar. Não quero que nada seja forçado. Sua primeira vez tem que ser especial.
Ela respirou fundo.
— Desculpa, amor. É que... eu estou muito nervosa.
Ele segurou seu rosto com delicadeza.
— Você quer isso linda?
Zoe olhou para ele com sinceridade nos olhos.
— Quero. Muito.
Arthur sorriu com ternura.
— Então relaxa... e só sente. Eu vou cuidar de você. Vou ser muito carinhoso.
Ela assentiu, engolindo em seco, o olhar fixo no dele. Ele, com calma, abriu o robe e deixou-o escorregar pelos ombros dela, revelando sua camisola de seda branca.
— Minha esposa é maravilhosa… — sussurrou, com um brilho emocionado no olhar.
Ele a envolveu pela cintura e colou seus corpos, mantendo os olhos nos dela. Aproximou-se dos lábios de Zoe, mas desviou levemente, inspirando o perfume em seu pescoço.
— Esse cheiro... não me canso dele... você me deixa completamente hipnotizado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...