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O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 311

Zoe mordeu o lábio, sentindo o corpo inteiro arrepiar. O toque dele... a voz rouca... tudo nela reagia.

— Você fala essas coisas com essa voz e depois quer que eu fique normal? — disse ela com os olhos arregalados, tentando disfarçar o nervosismo com seu jeito meio doidinha de ser.

Arthur sorriu baixo, achando graça do charme natural dela. Aquele misto de inocência e atrevimento, que só a Zoe tinha.

— Ficar normal, linda, é a última coisa que eu quero que você fique.

Ela colocou uma mecha molhada atrás da orelha, corando um pouco, e então o provocou, erguendo uma sobrancelha:

— Só te aviso uma coisa... Eu ainda sou meio “versão beta” nessas paradas aí. Se eu travar no meio, você reinicia com beijo, tá?

Arthur gargalhou, puxando-a pela cintura com mais firmeza, colando os corpos debaixo da água.

— Agora sim minha Zoe doidinha voltou. Estava sentindo falta. E se você travar, eu te reinicio com beijo, com toque, com tudo que tiver direito, minha doidinha.

Zoe sorriu daquele jeito sapeca e manhoso que só ela sabia fazer:

— Então vai devagar, Senhor Ferraz... porque se você apertar os botões errados, eu posso dar tilt.

Arthur aproximou a boca da orelha dela e sussurrou:

— E se eu apertar os certos?

Ela mordeu o lábio e respondeu baixinho, com aquele ar provocante:

— Aí você vai me deixar viciada.

E foi exatamente isso que aconteceu.

À noite, embarcaram para a viagem de lua de mel.

Istambul, Turquia – Dias 1 a 3

Ao chegarem à exótica Istambul, foram recebidos com o luxo de um transfer privativo que os levou ao hotel cinco estrelas com vista para o Bósforo. Zoe ficou maravilhada com a arquitetura imponente, e Arthur apenas observava o brilho nos olhos da esposa.

Durante os três dias em Istambul, viveram uma imersão de cultura e romance: fizeram um cruzeiro noturno pelo Estreito de Bósforo, onde jantaram sob o luar refletido na água. Em outra noite, desfrutaram de um jantar inesquecível no Mikla Restaurante, com vista panorâmica da cidade.

Visitaram também a imponente Hagia Sophia, a Mesquita Azul e o Palácio de Topkapi. Zoe, fascinada por história, se perdia nos corredores, enquanto Arthur não desgrudava dela.

Capadócia, Turquia – Dias 4 a 6

Na Capadócia, hospedaram-se no romântico Museum Hotel, esculpido nas rochas. No segundo dia, acordaram antes do amanhecer para o passeio de balão. O céu da Capadócia se tingia de laranja e rosa quando subiram aos céus, de mãos dadas, admirando a paisagem surreal.

Jantaram em um cenário inesquecível entre as rochas iluminadas por tochas, e visitaram as formações das chaminés de fada e as cidades subterrâneas, sempre entre beijos e registros fotográficos apaixonados.

Em Paris, passearam pela Torre Eiffel, Champs-Élysées e Montmartre. Beijaram-se sob a chuva, riram na beira do Sena e jantaram em bistrôs encantadores.

Maldivas – Dias 29 a 35

Finalizaram a lua de mel nas Maldivas, em um bangalô sobre o mar. Passaram os dias mergulhando, curtindo spas, relaxando na varanda com vista para o oceano e se amando sob as estrelas.

Cada etapa dessa lua de mel foi um capítulo diferente de uma história que apenas começava. E Zoe e Arthur sabiam: o melhor da vida a dois ainda estava por vir.

Depois de semanas intensas de descobertas, aventuras, romance e entrega por lugares dos sonhos, eles finalmente voltavam à realidade. À rotina.

A tarde de sexta-feira parecia comum para o resto do mundo, mas para Zoe e Arthur, significava o encerramento de uma das fases mais inesquecíveis de suas vidas: a lua de mel.

A mansão parecia mais silenciosa do que Zoe se lembrava. Talvez fosse o contraste com as paisagens vívidas que haviam vivido nos últimos dias. Ou talvez fosse o peso da vida real se aproximando com passos cada vez mais nítidos.

Ao cruzarem a porta, mãos entrelaçadas, o cheiro de casa limpa e lavanda os recebeu. A funcionária, apareceu sorridente para dar as boas-vindas. A mala de Zoe e Arthur foi deixada no hall e Arthur já pediu que levassem tudo para o quarto. Mas, antes mesmo de subirem, Zoe olhou em volta como se estivesse tentando se realocar emocionalmente no mundo.

— Lar, doce lar. — disse Arthur, abraçando-a por trás e beijando seu ombro.

— É… doce, mas diferente. Estou com muita saudade da minha mãe. Sempre morei com ela. Até me acostumar com minha nova vida, pode ser que demore um pouquinho. — Zoe respondeu, pensativa.

Arthur a observou com atenção, mas não comentou. Eles subiram, tomaram um banho demorado, jantaram algo leve na varanda e, pela primeira vez desde o casamento, se permitiram apenas o silêncio do convívio. Um silêncio diferente daquele da lua de mel. Era o silêncio da adaptação.

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