Zoe mordeu o lábio, sentindo o corpo inteiro arrepiar. O toque dele... a voz rouca... tudo nela reagia.
— Você fala essas coisas com essa voz e depois quer que eu fique normal? — disse ela com os olhos arregalados, tentando disfarçar o nervosismo com seu jeito meio doidinha de ser.
Arthur sorriu baixo, achando graça do charme natural dela. Aquele misto de inocência e atrevimento, que só a Zoe tinha.
— Ficar normal, linda, é a última coisa que eu quero que você fique.
Ela colocou uma mecha molhada atrás da orelha, corando um pouco, e então o provocou, erguendo uma sobrancelha:
— Só te aviso uma coisa... Eu ainda sou meio “versão beta” nessas paradas aí. Se eu travar no meio, você reinicia com beijo, tá?
Arthur gargalhou, puxando-a pela cintura com mais firmeza, colando os corpos debaixo da água.
— Agora sim minha Zoe doidinha voltou. Estava sentindo falta. E se você travar, eu te reinicio com beijo, com toque, com tudo que tiver direito, minha doidinha.
Zoe sorriu daquele jeito sapeca e manhoso que só ela sabia fazer:
— Então vai devagar, Senhor Ferraz... porque se você apertar os botões errados, eu posso dar tilt.
Arthur aproximou a boca da orelha dela e sussurrou:
— E se eu apertar os certos?
Ela mordeu o lábio e respondeu baixinho, com aquele ar provocante:
— Aí você vai me deixar viciada.
E foi exatamente isso que aconteceu.
À noite, embarcaram para a viagem de lua de mel.
Istambul, Turquia – Dias 1 a 3
Ao chegarem à exótica Istambul, foram recebidos com o luxo de um transfer privativo que os levou ao hotel cinco estrelas com vista para o Bósforo. Zoe ficou maravilhada com a arquitetura imponente, e Arthur apenas observava o brilho nos olhos da esposa.
Durante os três dias em Istambul, viveram uma imersão de cultura e romance: fizeram um cruzeiro noturno pelo Estreito de Bósforo, onde jantaram sob o luar refletido na água. Em outra noite, desfrutaram de um jantar inesquecível no Mikla Restaurante, com vista panorâmica da cidade.
Visitaram também a imponente Hagia Sophia, a Mesquita Azul e o Palácio de Topkapi. Zoe, fascinada por história, se perdia nos corredores, enquanto Arthur não desgrudava dela.
Capadócia, Turquia – Dias 4 a 6
Na Capadócia, hospedaram-se no romântico Museum Hotel, esculpido nas rochas. No segundo dia, acordaram antes do amanhecer para o passeio de balão. O céu da Capadócia se tingia de laranja e rosa quando subiram aos céus, de mãos dadas, admirando a paisagem surreal.
Jantaram em um cenário inesquecível entre as rochas iluminadas por tochas, e visitaram as formações das chaminés de fada e as cidades subterrâneas, sempre entre beijos e registros fotográficos apaixonados.
Em Paris, passearam pela Torre Eiffel, Champs-Élysées e Montmartre. Beijaram-se sob a chuva, riram na beira do Sena e jantaram em bistrôs encantadores.
Maldivas – Dias 29 a 35
Finalizaram a lua de mel nas Maldivas, em um bangalô sobre o mar. Passaram os dias mergulhando, curtindo spas, relaxando na varanda com vista para o oceano e se amando sob as estrelas.
Cada etapa dessa lua de mel foi um capítulo diferente de uma história que apenas começava. E Zoe e Arthur sabiam: o melhor da vida a dois ainda estava por vir.
Depois de semanas intensas de descobertas, aventuras, romance e entrega por lugares dos sonhos, eles finalmente voltavam à realidade. À rotina.
A tarde de sexta-feira parecia comum para o resto do mundo, mas para Zoe e Arthur, significava o encerramento de uma das fases mais inesquecíveis de suas vidas: a lua de mel.
A mansão parecia mais silenciosa do que Zoe se lembrava. Talvez fosse o contraste com as paisagens vívidas que haviam vivido nos últimos dias. Ou talvez fosse o peso da vida real se aproximando com passos cada vez mais nítidos.
Ao cruzarem a porta, mãos entrelaçadas, o cheiro de casa limpa e lavanda os recebeu. A funcionária, apareceu sorridente para dar as boas-vindas. A mala de Zoe e Arthur foi deixada no hall e Arthur já pediu que levassem tudo para o quarto. Mas, antes mesmo de subirem, Zoe olhou em volta como se estivesse tentando se realocar emocionalmente no mundo.
— Lar, doce lar. — disse Arthur, abraçando-a por trás e beijando seu ombro.
— É… doce, mas diferente. Estou com muita saudade da minha mãe. Sempre morei com ela. Até me acostumar com minha nova vida, pode ser que demore um pouquinho. — Zoe respondeu, pensativa.
Arthur a observou com atenção, mas não comentou. Eles subiram, tomaram um banho demorado, jantaram algo leve na varanda e, pela primeira vez desde o casamento, se permitiram apenas o silêncio do convívio. Um silêncio diferente daquele da lua de mel. Era o silêncio da adaptação.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...