Resumo de 318 - ELE MATOU O QUE A GENTE ERA – O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel
Em 318 - ELE MATOU O QUE A GENTE ERA, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR.
Zoe permaneceu imóvel, lágrimas deslizando pelas bochechas, o rosto manchado pela dor.
— Não grita. Não transforma isso em cena — disse ela, com a voz baixa, mas letal. — Você teve mil chances pra dizer a verdade. Mil. E escolheu o silêncio. E agora vem berrar como se fosse a vítima? Se fosse eu que tivesse traído, você com certeza, não me perdoaria. Se bobear teria até me agredido, me jogado pra fora dessa casa.
Arthur respirava com dificuldade. O peito subia e descia num ritmo descontrolado. Ele olhou para ela uma última vez, o olhar fervendo de raiva, dor, orgulho ferido.
Sem dizer mais nada, saiu do quarto como um furacão. A porta bateu com tanta força atrás dele que tremeu nas dobradiças. O som ecoou pela mansão como um trovão seco no meio do silêncio.
Zoe permaneceu ali, em pé, com o coração em pedaços. O som da porta ainda ecoava em seus ouvidos, mas dentro dela o barulho era outro: o da confiança despedaçada, do amor ferido, e da certeza de que nada voltaria a ser como antes.
Ela sentia as pernas trêmulas, como se a qualquer momento fossem ceder sob o peso do que acabara de viver. Levou as mãos ao rosto, tentando conter as lágrimas, mas era inútil. O choro não vinha apenas dos olhos — vinha da alma. Um soluço rasgou-lhe a garganta, dolorido, sufocante.
— Por quê, Arthur? — sussurrou, quase sem voz. — Por que você fez isso com a gente?
A imagem do vídeo que Sabrina mostrara ainda estava cravada em sua mente como uma lâmina. A expressão dele, o toque, os gemidos. Aquilo não parecia ser de um homem dopado. Parecia desejo. Parecia entrega.
Ela caiu de joelhos no chão, os ombros sacudindo de tanto chorar. O vestido de cetim colado ao corpo mal disfarçava os calafrios que percorriam sua pele. Tudo nela doía. Tudo gritava.
— Agora tem uma criança em jogo… e ele teve a covardia de duvidar. De me esconder, de mentir. — murmurou, com a voz embargada. — Ele não só me traiu… ele matou o que a gente era.
Zoe se encolheu ali, entre os cacos invisíveis da sua vida perfeita, abraçando os joelhos e desejando, por um breve instante, que aquilo fosse apenas um pesadelo.
Mas não era. Era real.
E ela sabia: dali em diante, ela seria outra.
Arthur havia descido as escadas com passos firmes, duros, atropelando o que estivesse no caminho. As veias do pescoço saltavam, o rosto ardia em vermelho. O coração batia como se fosse explodir. Assim que atravessou a porta da frente, apertou o controle do carro e entrou de uma vez, jogando o corpo no banco com violência.
Girou a chave na ignição, pisou fundo no acelerador e saiu arrancando o carro com tanta força que os pneus chiaram alto no asfalto, deixando marcas pretas na calçada da mansão. O motor rugiu como um animal enfurecido.
Dentro do carro, a tempestade continuava.
— Merda! — gritou ele, socando o volante com força. — Merda, merda, merda!
O soco fez o carro tremer por dentro, e seus nós dos dedos começaram a latejar, mas ele não se importou. As lágrimas turvavam sua visão, e a respiração vinha em arfar descompassado, como se o peito não conseguisse conter a dor que o consumia.
— Eu tinha tudo… tudo! — berrou, com a voz rasgando a garganta. — E joguei fora por uma noite maldita! Por uma despedida maldita! Uma noite que nem lembro! Como eu fui tão idiota? Como eu deixei isso acontecer?
Ele passou as mãos no rosto com brutalidade, como se quisesse apagar o próprio rosto, a própria existência.
— Eu devia ter contado… eu devia ter falado antes, mesmo com medo de perdê-la. Agora eu a perdi do mesmo jeito… e com razão.
Silêncio.
O carro disparava na estrada escura, as luzes dos postes passando como vultos apressados. Arthur afundou no banco, o coração batendo forte demais, descompassado, como se implorasse para sair do peito e fugir da culpa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...