O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 32

Resumo de 32 - ÀS VEZES VOCÊ ME DÁ MEDO: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 32 - ÀS VEZES VOCÊ ME DÁ MEDO – Capítulo essencial de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel

O capítulo 32 - ÀS VEZES VOCÊ ME DÁ MEDO é um dos momentos mais intensos da obra O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Angélica estava com coração na mão. Ela era uma pessoa que não suportava ver o sofrimento de ninguém, principalmente dos que amava.

Isabela continuou com a encenação e respondeu sua sogra:

— Mas eu o amo — fingiu um soluço. — Eu amo demais seu filho. E ele está me deixando de lado… nosso casamento está chegando. Eu tô começando a achar que ele tá me enrolando.

Angélica suspirou. — Não diga isso. Às vezes o Thor precisa de tempo. Ele sofreu tanto depois que ficou viúvo… Mas ele escolheu você, Isabela. Não duvide disso.

— Mas eu tô ficando deprimida com tudo isso. Eu me sinto invisível… sem valor. — fingiu mais uma vez, agora com a voz mais embargada. — Me ajuda, dona Angélica. Fala com ele. Eu só quero ser feliz com o homem que eu amo.

Do outro lado da linha, houve um silêncio compreensivo.

— Eu vou falar com ele, sim. E você, querida, tenta manter a calma. Nada de precipitações. Eu gosto muito de você.

— Obrigada… obrigada mesmo. — disse Isabela, antes de desligar, fingindo estar emocionada.

Assim que encerrou a chamada, ela jogou o celular sobre o sofá, e logo depois se deixou cair sobre ele, soltando uma risada baixa e sombria.

— Eu sei jogar esse jogo melhor do que qualquer um.

Lívia a encarava, imóvel.

— Isa… às vezes você me dá medo.

Isabela olhou por cima do ombro, os olhos escurecidos, a expressão cheia de veneno.

— Thor que não se atreva a me largar. Por ele… — ela inclinou levemente a cabeça, com um sorriso torcido — eu até mato.

Em Dubai, no quarto, Celina estava sentada na cama. Os olhos fixos em um ponto qualquer no chão, o corpo inteiro tenso. Ela tentava se acalmar, repetir para si mesma que odiava Thor, que ele era insuportável, que a fazia se sentir pequena.

Mas dentro dela, outra voz dizia algo diferente. Uma voz mais profunda. Mais sincera.

Ela se lembrava do toque dele. De como o corpo reagia mesmo quando a mente tentava resistir. Lembrava-se dos beijos, do calor, do olhar intenso. E isso a deixava ainda mais perturbada. O enjoo veio de forma repentina, como uma onda impiedosa.

Levantou-se e correu para o banheiro, mal tendo tempo de abrir a tampa do vaso sanitário antes de vomitar tudo o que tinha conseguido comer durante o almoço. O corpo tremia, e ela se sentou no chão frio de azulejo, ofegante.

As lágrimas vieram junto com a exaustão. Levou a mão ao ventre, instintivamente. Por alguns segundos, fechou os olhos e respirou fundo. Depois, começou a falar, em voz baixa, quase como uma oração:

— Eu amo vocês, sabiam? — seus dedos acariciavam de leve o ventre. — Por vocês, eu vou lutar. Eu vou vencer. Não importa o que ele diga, o que ele pense. Vocês não foram um erro. Nunca foram. Foram a melhor coisa que me aconteceu.

Ela suspirou, o vapor preenchendo o ambiente como se escondesse suas incertezas. Parte dela temia a reação dele — a outra, desejava que ele simplesmente a ouvisse com respeito. Não esperava compreensão ou apoio. Sabia que ele era seu chefe, e nada além disso. Mas contar seria inevitável. Afinal, o pai era ele.

Na sala, a realidade de Thor era bem diferente. A garrafa de uísque já estava vazia. Os olhos perdidos num ponto fixo da parede. Levantou-se de repente, como se a falta de controle o sufocasse. Precisava de um banho. Precisava fazer alguma coisa.

Bateu três vezes na porta.

— Celina?

Nada.

— Celina, sou eu. Posso entrar?

O silêncio do outro lado o fez gelar. Uma pontada de medo o percorreu. Será que tinha acontecido alguma coisa?

Ele empurrou a porta devagar, dando meia entrada. Foi quando ouviu o barulho do chuveiro ligado. O som da água caindo sobre o piso do box trouxe certo alívio, mas sua atenção foi sugada imediatamente pela porta fechada do banheiro

Deu um passo à frente, parando diante da porta como se ela fosse um obstáculo entre ele e tudo o que não sabia nomear. Então, levou a mão até a maçaneta.

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