Resumo do capítulo 322 - NÃO VOU FAZER TRATAMENTO de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
A luz da tarde penetrava fracamente pelas janelas da Unidade de Terapia Intensiva, pintando tons pálidos no chão branco e nos aparelhos que cercavam a cama de Arthur. O bipe constante do monitor cardíaco era a única trilha sonora daquele ambiente estéril e silencioso. O ventilador sussurrava baixinho, embora Arthur já respirasse por si. Havia horas que ele se mantinha sedado, mas naquele momento, seus dedos estremeceram.
O médico residente ao lado percebeu e rapidamente chamou o titular. Em poucos instantes, dois profissionais se aproximaram da cama, enquanto a enfermeira ajustava os parâmetros da máquina. O médico-chefe, experiente, colocou a mão no ombro de Arthur.
— Arthur? Doutor Arthur? Você consegue me ouvir?
Os olhos dele se moveram sob as pálpebras, e com esforço, abriram-se lentamente. O teto branco surgiu como um borrão. O som ficou mais nítido.
— Estou... onde? — murmurou com a voz rouca.
— Você sofreu um acidente de carro. Está na UTI. Sobreviveu, mas passou por uma cirurgia delicada.
Arthur tossiu, sentindo uma dor cortante nas costelas.
— Eu sou médico. — A voz saiu trêmula, mas determinada. — Me diga... me diga logo. Sem rodeios.
O médico respirou fundo.
— Fizemos a descompressão da medula. A lesão foi grave. Estamos realizando testes motores. Ainda é cedo para confirmar qualquer prognóstico definitivo.
Arthur fechou os olhos com força, depois os abriu com uma clareza gelada.
— Diga a verdade. Não estou sentindo as pernas, estou?
O médico hesitou por segundos que pareceram eternos.
— Não, ainda não há sensibilidade nas extremidades inferiores. Mas precisamos de tempo. O inchaço pode estar interferindo. Ainda há esperança, mas precisamos iniciar a fisioterapia o quanto antes.
— Não. — Arthur foi firme. — Não quero. Não vou fazer tratamento. Isso aqui... — ele apontou fracamente para si — é pouco. Pouco diante do que eu fiz com ela. Eu destruí a vida da minha esposa. Destruí minha vida. Eu mereço isso.
O médico tentou argumentar, mas Arthur virou o rosto, lágrimas escorrendo pelos olhos castanhos. Naquele momento, a dor que o consumia não era física.
Pouco depois, os pais de Arthur chegaram, chamados às pressas. Eloísa entrou primeiro, os olhos marejados, a boca trêmula. Otto veio logo atrás.
— Meu filho... — sussurrou Eloísa, aproximando-se da cama. — Graças a Deus você acordou. Você está vivo, meu amor. Você está com dor?
— Mãe. — Arthur disse, com um fio de voz. — A Zoe... Ela veio aqui?
Eloísa hesitou. Olhou para Otto, que assentiu levemente. Ela engoliu em seco.
— Ela veio sim. Ficou a madrugada inteira conosco esperando você sair da cirurgia. Mas foi embora assim que autorizaram ela te ver aqui.
Arthur apertou os olhos com força, tentando conter o choro.
— Como ela está? Me fala a verdade Mãe.
— Ela... está destruída, Arthur. Esta é a palavra que descreve minha nora. Parece uma outra Zoe.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...