O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 321

Resumo de 321 - ALGUÉM VAI PRECISAR MUITO DO SEU AMOR: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 321 - ALGUÉM VAI PRECISAR MUITO DO SEU AMOR do livro O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de 321 - ALGUÉM VAI PRECISAR MUITO DO SEU AMOR, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Zoe balbuciou:

— Tenho. Mas obrigada... por tudo. E fica tranquila que eu prometo que não vou deixar de falar com a senhora.

As duas se abraçaram uma última vez. Zoe se despediu de Otto com um aceno contido, pegou o celular e chamou um Uber. Saiu sem olhar para trás.

No banco de trás do carro, Zoe não conseguia conter o choro. As lágrimas escorriam silenciosas, pesadas, como se carregassem o peso de todas as verdades que ela fingiu não ver. O motorista, um senhor de cabelos grisalhos e olhar sereno, olhava discretamente pelo retrovisor, respeitando o silêncio, mas preocupado.

Após alguns minutos, ele quebrou o silêncio com uma voz calma, mas firme:

— Moça... a senhorita está bem?

Zoe não respondeu. Apenas balançou a cabeça, apertando os olhos como se isso pudesse conter a dor.

Ele suspirou e, sem tirar os olhos da estrada, disse algo que soou como um aviso:

— Eu sei que agora tudo parece fora do lugar... Mas você não está entendendo a bagunça que virou sua vida da noite pro dia. E não é por acaso.

Fez uma breve pausa, e seu tom mudou, ficando mais grave, quase enigmático:

— Alguém vai precisar muito do seu amor. E quando esse momento chegar, você vai esquecer da raiva... do ódio... Vai estender a mão. E aí... é aí que a sua vida vai virar a chave. E, quando virar... você vai entender. E vai ser feliz. Muito mais do que imagina.

Zoe ergueu os olhos, tentando entender o que ele queria dizer. Mas o motorista apenas sorriu de leve, como quem sabia de algo que ela ainda não era capaz de ver.

A mansão parecia ainda mais silenciosa que o hospital. Zoe entrou com passos lentos, subiu as escadas sentindo cada degrau como um peso. Ao entrar no quarto, foi direto ao closet, pegou uma mala média e começou a colocar algumas de suas roupas. As lágrimas vieram em silêncio agora, deslizando no rosto como chuva sobre vidro.

Colocou vestidos, calças, algumas blusas e as lingeries que ainda não havia usado. Ao final, parou. Olhou o quarto como se o visse pela primeira vez. Tudo ali era memória, promessa, mentira. Arrastou a mala até a porta, abriu, deu uma última olhada no lugar onde amou e foi ferida. Então saiu.

Uma hora depois, no apartamento modesto de Dona Maria, a campainha tocou com insistência.

— Quem é uma hora dessa, meu Deus? — resmungou ela, ajeitando o robe e caminhando até a porta.

Ao abrir, viu Zoe ajoelhada, agarrada à mala, os olhos inchados.

— Mãe... me perdoa, mãe... pelo amor de Deus...

Dona Maria levou um tempo para entender. O choque roubou-lhe a fala. Zoe abraçou as pernas dela, soluçando como uma criança.

— Mamãe... me perdoa...

Dona Maria a segurou pelos braços, tentando levantá-la.

— Levanta, minha filha... Pelo amor de Deus, o que aconteceu?

Zoe se levantou e a abraçou apertado.

— Mãe... eu perdi tudo, mãe... tudo... eu devo ter feito alguma coisa de ruim para senhora.

Dona Maria a acolheu, como fazia quando Zoe era pequena e voltava machucada da escola. Guiou a filha para dentro e a levou para o quarto. Zoe se deitou, encolhida, e Dona Maria a cobriu. Sentou ao lado dela e colocou sua cabeça no colo.

— Zoe, minha filha... fala comigo. Pelo amor de Deus.

321 - ALGUÉM VAI PRECISAR MUITO DO SEU AMOR 1

321 - ALGUÉM VAI PRECISAR MUITO DO SEU AMOR 2

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