O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 371

Arthur se recostou na cadeira, os olhos vidrados nela, e murmurou para si mesmo, já sem ar:

— Eu devo ter feito algo muito certo nessa vida… porque isso aqui… é o paraíso.

Ela começou a dançar desamarrando o vestido. Seus movimentos eram suaves, mas provocantes. Os olhos de Arthur queimavam.

— Essa lingerie puta que pariu Linda... — disse Arthur, com os olhos vidrados nela, hipnotizado. — Meu Deus, você grávida e desse jeito é meu maior fetiche, Zoe.

Zoe sorriu maliciosa e mordeu de leve o lábio inferior enquanto caminhava nua até ele, a barriga saliente desenhando a silhueta do novo amor deles.

— Você disse que ia me provar como o mousse... — sussurrou ela, parando bem diante dele. — Sem pressa. Saboreando cada pedaço…

Ela se inclinou, os cabelos caindo de lado, a boca próxima ao ouvido dele.

— Então me mostra, Doutor... ou vai fugir do desafio?

Arthur soltou um sorriso rouco, aquele som grave que fazia Zoe arrepiar até a alma. Seus olhos percorreram o corpo dela lentamente, como se estivessem saboreando cada curva antes mesmo do toque.

— Eu não esqueci o que disse, não — respondeu, a voz mais baixa e intensa, carregada de desejo. — Agora você vai ver... de verdade... o que é um homem perder o controle por você.

Com um olhar cheio de intenção, ele colocou as mãos na cintura dela com firmeza e a puxou com cuidado para mais perto. Seus olhos estavam cravados nos dela, intensos, famintos.

— A paralisia é só nas pernas, linda — murmurou com a voz rouca, o sorriso provocador surgindo nos lábios. — O resto funciona perfeitamente... principalmente a boca. E hoje... eu vou te levar à loucura com ela.

Eles ficaram um bom tempo apenas nas preliminares. Toques, beijos, provocações. A cadeira de rodas não era um obstáculo — pelo contrário. Arthur sabia exatamente como conduzir, como provocar, como enlouquecer Zoe com cada gesto, cada palavra dita entre sussurros e mordidas no ponto exato.

Quando ele finalmente sentou-se na cama, com os cabelos levemente bagunçados e o peito arfando, Zoe estava sorrindo entre gemidos, ainda tentando recuperar o fôlego.

— Isso tudo só com a boca, Doutor? — provocou ela, a voz rouca e divertida, os olhos brilhando. — Se isso for perder o controle... imagina quando você resolver me dominar de verdade.

Ela passou a mão pelos próprios cabelos, jogando-os para trás, e mordeu o lábio inferior. — Eu estou oficialmente louca por você. E olha que a gente nem começou.

Arthur sorriu, satisfeito, com aquele brilho de perigo e prazer nos olhos. Sentado na beira da cama, ergueu uma das sobrancelhas e bateu de leve na própria coxa.

— Agora senta aqui — murmurou, com a voz grave e cheia de promessas. — E me mostra se tem coragem de continuar me provocando até o fim.

Zoe o encarou com um sorriso travesso nos lábios, caminhando lentamente em direção a ele, rebolando de leve de propósito. Quando chegou bem perto, se inclinou, roçando os lábios no ouvido dele e sussurrou com malícia:

— Ah, Arthur… você ainda vai implorar pra eu parar. Você não faz ideia do que é lidar com uma mulher grávida... cheia de desejo, de tesão, e com todas as vontades do mundo acumuladas só pra você.

Arthur fechou os olhos por um segundo, sentindo o arrepio subir pela espinha, e depois sorriu com aquele olhar escuro, intenso, que misturava desejo e admiração.

— E você ainda vai implorar pra eu nunca mais parar — retrucou ele, puxando-a pela cintura com firmeza para que ela se aproximasse.

— Porque hoje... eu vou te fazer esquecer até o próprio nome, minha linda.