Ela arqueou uma sobrancelha, sorrindo de canto, já sabendo onde aquilo ia parar.
— Revelação diferente, Arthur?… Depois de tudo que você já falou, eu tenho certeza que sei qual é o tema.
Ele sorriu lento, aquele sorriso de canto que sempre precedia confusão.
— Então você já imagina que não vai ter nada a ver com cor de balão. Vai ser revelação de posição… muitas. Uma por uma. Até você esquecer até o seu próprio nome, quanto mais a cor do balão que vai cair do céu.
Zoe cobriu o rosto com a mão, sorrindo envergonhada.
— Eu não estou acreditando que você está falando uma coisa dessas... em plena luz do dia… no meio do nosso chá! — disse ela, ainda com as mãos no rosto. — Você não tem juízo mesmo, Arthur!
— Não mesmo. Mas o que me falta de juízo... me sobra de intenção. E você vai gritar hoje, amor. Mas não é “É menino! ou "É menina!” não... é meu nome. Várias vezes.
Zoe dá uma risada abafada, balança a cabeça e leva a mão à cintura, fingindo indignação:
— Misericórdia, Arthur! Eu estou grávida, com os hormônios tudo virado no avesso… e agora você ainda vem me poluir o cérebro desse jeito? — diz, sorrindo. — Isso devia ser proibido por lei!
— Então quer dizer que a ideia do meu chá revelação está surtindo efeito? — ele provoca, com um sorriso de canto. — Imagina quando chegar a parte prática… você vai implorar pra esse crime não ter fiança.
Zoe cobre o rosto com a mão novamente, ainda sorrindo, e depois o olha com aquela expressão que mistura diversão, amor e desejo.
— Você não tem juízo, Arthur. De verdade… você é um caso perdido! — diz, balançando a cabeça, entre sorriso e fingida indignação.
— Não mesmo — ele responde, puxando-a suavemente pela cintura para que se incline até ele. Quando ela se aproxima, ele leva os lábios perto da orelha dela e sussurra, com a voz baixa e provocante: — E vou te falar mais uma coisa...
Ela ergueu uma sobrancelha e falou, divertida:
— Depois de tudo que você já soltou hoje, Arthur, só falta subir no palco e anunciar que vai leiloar minha calcinha fio dental… aproveitando que estamos no chá do nosso filho, e ainda dizer que é por uma boa causa, pra doar o dinheiro para um orfanato de bebês.
Arthur sorriu de canto, com aquele ar malicioso que só piorava as expectativas dela.
— Impossível. Só eu tenho acesso às suas lingeries… e o que eu ia dizer é que esse bebê não vai dar trabalho nenhum pra nascer. Sabe por quê?
Zoe o encarou, sorrindo e balançando a cabeça.
— Eu não sei o que é pior… ouvir toda essa safadeza nessa hora do dia ou ainda querer saber o motivo, porque eu já sei que vem mais safadeza por aí. Mas fala… por quê, amor?
— Porque nós estamos praticando direitinho. Direitinho e com frequência — disse ele, com um sorriso de canto. — Esse bebê já está com o caminho tão mapeado que vai sair até dando tchau.
Zoe soltou uma gargalhada, levando a mão à barriga.
— Você é ridículo! — disse entre sorrisos. — Vive exibindo esse mau comportamento como se fosse medalha de ouro.
— E você ama cada centímetro do meu mau comportamento — ele retrucou, piscando. — Inclusive os centímetros exatos que... bom, você sabe.
Zoe se inclinou levemente, apoiando a mão no braço da cadeira dele, ficando mais próxima para que só ele ouvisse.
— Eu devia estar pensando no sexo do bebê… e agora só consigo pensar em você levantando meu vestido mais tarde.
Gabriel, com aquele jeito encantador que arrancava risadas até nos momentos mais formais, entrou na conversa:
— Eu também aposto na Clarisse. — Ele puxou Zoe para um abraço apertado e completou, divertido: — E olha essa sua cara… certeza que você e o Arthur andaram aprontando… vocês dois não podem ficar sozinhos nem cinco minutos.
Zoe sorriu alto, trocando um olhar cúmplice com Arthur, que apenas sorriu de canto, deixando que o silêncio dissesse tudo.
Eles sorriram, tiraram fotos, e logo depois Celina e Thor chegaram com as gêmeas. Safira e Antonella estavam vestidas idênticas, uma no colo de Celina, outra com a babá.
— Esse lugar está surreal — disse Celina. — E você, Zoe… está parecendo uma deusa grega. E eu aposto no Miguel amiga.
— Isso é o glow da maternidade — respondeu ela, piscando. — E um pouco de iluminador, claro. E é Clarisse, tenho certeza amiga! Eu sonhei com ela, com lacinhos, sapatinhos, e ela dizendo na adolescência que eu sou “muito cringe”.
Celina sorriu, ajeitando a bebê no colo.
— Então já se prepara, porque se vier a Clarisse, ela vai herdar esse teu jeitinho afiado… e aí, minha amiga, nem o Arthur vai dar conta de duas Zoes em casa.
Ela sorriu baixo e completou:
— Ah, e me desculpa mais uma vez por não ter ido dormir na sua casa ontem.
Zoe balançou a cabeça, divertida.
— Ah, relaxa, amiga! O importante é que o Thor deve ter te acalmado… ou distraído, né? — disse, com aquele sorriso maroto que só ela sabia dar, fazendo Celina sorrir e corar ao mesmo tempo. — Depois vamos conversar com calma.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...