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O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 383

Ela arqueou uma sobrancelha, sorrindo de canto, já sabendo onde aquilo ia parar.

— Revelação diferente, Arthur?… Depois de tudo que você já falou, eu tenho certeza que sei qual é o tema.

Ele sorriu lento, aquele sorriso de canto que sempre precedia confusão.

— Então você já imagina que não vai ter nada a ver com cor de balão. Vai ser revelação de posição… muitas. Uma por uma. Até você esquecer até o seu próprio nome, quanto mais a cor do balão que vai cair do céu.

Zoe cobriu o rosto com a mão, sorrindo envergonhada.

— Eu não estou acreditando que você está falando uma coisa dessas... em plena luz do dia… no meio do nosso chá! — disse ela, ainda com as mãos no rosto. — Você não tem juízo mesmo, Arthur!

— Não mesmo. Mas o que me falta de juízo... me sobra de intenção. E você vai gritar hoje, amor. Mas não é “É menino! ou "É menina!” não... é meu nome. Várias vezes.

Zoe dá uma risada abafada, balança a cabeça e leva a mão à cintura, fingindo indignação:

— Misericórdia, Arthur! Eu estou grávida, com os hormônios tudo virado no avesso… e agora você ainda vem me poluir o cérebro desse jeito? — diz, sorrindo. — Isso devia ser proibido por lei!

— Então quer dizer que a ideia do meu chá revelação está surtindo efeito? — ele provoca, com um sorriso de canto. — Imagina quando chegar a parte prática… você vai implorar pra esse crime não ter fiança.

Zoe cobre o rosto com a mão novamente, ainda sorrindo, e depois o olha com aquela expressão que mistura diversão, amor e desejo.

— Você não tem juízo, Arthur. De verdade… você é um caso perdido! — diz, balançando a cabeça, entre sorriso e fingida indignação.

— Não mesmo — ele responde, puxando-a suavemente pela cintura para que se incline até ele. Quando ela se aproxima, ele leva os lábios perto da orelha dela e sussurra, com a voz baixa e provocante: — E vou te falar mais uma coisa...

Ela ergueu uma sobrancelha e falou, divertida:

— Depois de tudo que você já soltou hoje, Arthur, só falta subir no palco e anunciar que vai leiloar minha calcinha fio dental… aproveitando que estamos no chá do nosso filho, e ainda dizer que é por uma boa causa, pra doar o dinheiro para um orfanato de bebês.

Arthur sorriu de canto, com aquele ar malicioso que só piorava as expectativas dela.

— Impossível. Só eu tenho acesso às suas lingeries… e o que eu ia dizer é que esse bebê não vai dar trabalho nenhum pra nascer. Sabe por quê?

Zoe o encarou, sorrindo e balançando a cabeça.

— Eu não sei o que é pior… ouvir toda essa safadeza nessa hora do dia ou ainda querer saber o motivo, porque eu já sei que vem mais safadeza por aí. Mas fala… por quê, amor?

— Porque nós estamos praticando direitinho. Direitinho e com frequência — disse ele, com um sorriso de canto. — Esse bebê já está com o caminho tão mapeado que vai sair até dando tchau.

Zoe soltou uma gargalhada, levando a mão à barriga.

— Você é ridículo! — disse entre sorrisos. — Vive exibindo esse mau comportamento como se fosse medalha de ouro.

— E você ama cada centímetro do meu mau comportamento — ele retrucou, piscando. — Inclusive os centímetros exatos que... bom, você sabe.

Zoe se inclinou levemente, apoiando a mão no braço da cadeira dele, ficando mais próxima para que só ele ouvisse.

— Eu devia estar pensando no sexo do bebê… e agora só consigo pensar em você levantando meu vestido mais tarde.

Gabriel, com aquele jeito encantador que arrancava risadas até nos momentos mais formais, entrou na conversa:

— Eu também aposto na Clarisse. — Ele puxou Zoe para um abraço apertado e completou, divertido: — E olha essa sua cara… certeza que você e o Arthur andaram aprontando… vocês dois não podem ficar sozinhos nem cinco minutos.

Zoe sorriu alto, trocando um olhar cúmplice com Arthur, que apenas sorriu de canto, deixando que o silêncio dissesse tudo.

Eles sorriram, tiraram fotos, e logo depois Celina e Thor chegaram com as gêmeas. Safira e Antonella estavam vestidas idênticas, uma no colo de Celina, outra com a babá.

— Esse lugar está surreal — disse Celina. — E você, Zoe… está parecendo uma deusa grega. E eu aposto no Miguel amiga.

— Isso é o glow da maternidade — respondeu ela, piscando. — E um pouco de iluminador, claro. E é Clarisse, tenho certeza amiga! Eu sonhei com ela, com lacinhos, sapatinhos, e ela dizendo na adolescência que eu sou “muito cringe”.

Celina sorriu, ajeitando a bebê no colo.

— Então já se prepara, porque se vier a Clarisse, ela vai herdar esse teu jeitinho afiado… e aí, minha amiga, nem o Arthur vai dar conta de duas Zoes em casa.

Ela sorriu baixo e completou:

— Ah, e me desculpa mais uma vez por não ter ido dormir na sua casa ontem.

Zoe balançou a cabeça, divertida.

— Ah, relaxa, amiga! O importante é que o Thor deve ter te acalmado… ou distraído, né? — disse, com aquele sorriso maroto que só ela sabia dar, fazendo Celina sorrir e corar ao mesmo tempo. — Depois vamos conversar com calma.

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