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O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 413

O beijo só cessou quando a respiração de ambos já estava entrecortada. Zoe encostou a testa na dele, ofegante, e Arthur sussurrou com a voz rouca:

— Como senti falta disso…

Ela sorriu, ainda emocionada.

— Eu também.

Ele lhe roubou outro beijo rápido, mas intenso, antes de falar:

— A babá está com as crianças?

— Sim. — Zoe respondeu, mordendo o lábio, já adivinhando o rumo da conversa.

Arthur estreitou os olhos, a boca curvada num meio sorriso provocador.

— Então agora nós vamos comemorar em nosso quarto. Primeiro… com um banho de banheira.

Zoe riu, encostando a boca na orelha dele, e respondeu com o seu jeito divertido, provocativo, típico dela:

— Eu quero você dentro da banheira… e dentro de mim. Mas dessa vez é você quem vai estar no comando. — Ela sorriu, atrevida, os olhos queimando de desejo. — Porque naquela cadeira, Arthur… você já fazia loucuras comigo. Agora de pé… eu quero ver se vai se superar.

Ela riu baixinho, mordendo o lábio, provocando de um jeito tão natural que ele quase perdeu o fôlego.

Arthur estreitou os olhos, o rosto colado ao dela, a respiração quente contra sua boca.

— A minha diabinha… — murmurou, a voz rouca, carregada de desejo. — Você não faz ideia do que despertou em mim. Se naquela cadeira eu já te enlouquecia, agora… eu vou te mostrar o que é perder o controle de verdade.

Ele a apertou ainda mais contra o corpo, os lábios roçando nos dela num beijo quase feroz.

— Se prepare, Zoe. Essa noite vai ser nossa. E eu não vou ter piedade de você.

O tempo passou… e o grande dia finalmente chegou.

Celina caminhou até o púlpito com o coração acelerado. O salão estava lotado: colegas de turma, professores, familiares, amigos mais próximos. Mas, para ela, os olhos só buscavam alguns rostos. Thor estava na primeira fila, segurando as pequenas Safira e Antonella, enquanto mais ao lado Emma embalava Ravi, que dormia tranquilamente em seu colo. Também estavam presentes Zoe e Arthur, Ava e Gabriel, além de James, sempre companheiro de Emma. A visão daquele conjunto de pessoas que amava a fez respirar fundo, tentando segurar as lágrimas antes de começar.

— Hoje, estar aqui é mais do que uma conquista acadêmica. É a prova de que os sonhos podem ser adiados, mas não precisam ser abandonados. Foi um desafio enorme conciliar tudo: estudar noites inteiras, fazer provas, digitar trabalhos… e, ao mesmo tempo, cuidar de três filhos pequenos, ser mãe presente, esposa, filha, e ainda equilibrar o trabalho com a vida.

Ela fez uma pausa, os olhos marejados.

— Essa vitória não é só minha. É da minha família. É de cada um que esteve ao meu lado. Hoje não celebro apenas um diploma. Eu celebro a coragem de não desistir.

Celina deixou o olhar percorrer toda a plateia, e então falou diretamente aos colegas de turma:

— E, por fim, quero me dirigir a vocês, meus colegas formandos. Cada um de nós sabe o quanto foi difícil chegar até aqui. Não foi uma caminhada leve, nem rápida. Tivemos que abrir mão de muitas coisas para conquistar esse dia. Quantos de nós saímos direto do trabalho para a sala de aula, exaustos, mas ainda assim determinados a aprender? Quantos saíram da faculdade e foram direto enfrentar mais horas de jornada para sustentar a casa? Quantos de nós passaram por dificuldades financeiras, contando moedas para pagar livros, transporte ou mensalidades?

A emoção tomou-lhe a voz, mas Celina respirou fundo e continuou, firme:

— E ainda houve aqueles que enfrentaram doenças, suas ou de familiares, e mesmo assim permaneceram firmes. Quantos não carregaram dores escondidas, batalhas silenciosas, e ainda assim não desistiram? Hoje, cada um que está aqui é prova viva de que somos muito mais fortes do que imaginávamos.

Um silêncio reverente tomou conta do auditório; muitos se enxugavam discretamente, tocados pelas palavras.

— Esse diploma que recebemos hoje não é só um certificado. Ele carrega noites mal dormidas, lágrimas escondidas, horas de sacrifício e fé. Ele carrega a história de cada um de nós. Por isso, colegas, celebrem muito. Porque cada passo até aqui foi uma vitória. E que esse seja apenas o começo de uma vida em que possamos sempre superar os impossíveis.

Celina sorriu, com os olhos marejados, e concluiu:

— Parabéns a todos nós.

O salão explodiu em aplausos, alguns de pé, outros chorando, todos tocados pela sinceridade daquela mensagem.

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