Resumo de 7 - UM FILHO DO HOMEM QUE ODEIO – Capítulo essencial de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel
O capítulo 7 - UM FILHO DO HOMEM QUE ODEIO é um dos momentos mais intensos da obra O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Celina saiu do consultório médico com as pernas trêmulas, sentindo o coração martelar contra o peito. Cada palavra da ginecologista ecoava em sua mente como um martelo em vidro frágil:
"Um mês e três dias."
"Precisamos marcar seu pré-natal."
Ela entrou no carro quase no automático e fechou a porta com força. Suas mãos tremiam tanto que teve que segurar o volante por um instante antes de ligá-lo. Mas, ao invés de dar a partida, abaixou a cabeça e apoiou a testa no couro frio do volante.
— Não… isso não pode estar acontecendo… — sussurrou, sua voz quebrada pelo choque.
Fechou os olhos, tentando encontrar uma falha, uma possibilidade de erro. Mas os cálculos eram claros. O pai do seu filho só podia ser uma pessoa.
Thor Miller.
Seu chefe.
O homem que ela odiava com cada fibra do seu ser.
O homem arrogante, prepotente, frio e insensível. O homem que a tratava como se fosse descartável, como se sua existência se resumisse ao trabalho que fazia para ele.
E agora…
Celina levou as mãos à barriga ainda reta, sem sinais da nova vida que crescia dentro dela.
— Não pode ser verdade… não pode ser dele… — murmurou.
Mas era.
Seu coração apertou de um jeito que a fez perder o ar por um momento. Sentia-se esmagada pelo peso da realidade.
O que eu vou fazer?
O ar dentro do carro parecia sufocante. Celina sentia o peito apertado, a respiração descompassada.
Decidiu sair dali.
Dirigiu até um estacionamento no centro da cidade e deixou o carro ali. Precisava caminhar, respirar um pouco, organizar os pensamentos antes que enlouquecesse.
As ruas de São Paulo estavam movimentadas, mas ela mal notava as pessoas ao redor. Seus passos eram automáticos, e sua mente um turbilhão de medo, negação e desespero.
Sem perceber, parou em frente ao CCBB-SP.
Respirou fundo.
Precisava de um momento para si.
Entrou no centro cultural e caminhou sem rumo pelas exposições. As imagens, as esculturas, as cores… tudo parecia tão distante. Como se estivesse observando através de um vidro embaçado.
Colocou a mão na barriga instintivamente.
A ficha ainda não havia caído completamente.
Ela estava grávida.
E, mesmo negando, aquele bebê era dele.
— Não… não pode ser… — sussurrou para si mesma.
O ar parecia faltar. Ela não podia contar para Thor. Nunca.
Se ele soubesse…
O que ele faria? Ele sequer se importaria?
"Ele não vai saber. Nunca saberá."
Celina parou diante de uma cena que fez seu coração apertar.
Uma mulher sozinha, empurrando um carrinho de bebê, observava calmamente uma exposição. O bebê dormia sereno, protegido por uma manta delicada.
Ela ficou ali, parada, encarando aquela cena por longos minutos.
Sozinha… mas forte.
A mulher não parecia precisar de ninguém.
E foi ali, diante daquela cena, que Celina tomou sua decisão.
Acariciou levemente o ventre e murmurou:
— Filho, você é só meu.
Seus olhos marejaram.
— Eu vou te proteger… eu não sei como, não sei até quando vou conseguir esconder essa gravidez, mas eu vou.
Ela respirou fundo.
— Eu nunca vou deixar faltar nada para você.
A raiva que sentia por Thor aumentou. Ela se sentia suja, como se tivesse cometido um crime ao ter estado com ele.
Odiava Thor. Odiava mais do que nunca.
E agora carregava um pedaço dele dentro de si.
Com o peito apertado, decidiu ir para casa. Precisava descansar, organizar sua vida, pensar nos próximos passos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...