O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 71

Resumo de 71 - VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 71 - VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

No carro, o silêncio entre Thor e Celina não era incômodo — pelo contrário, era confortável, íntimo. A cidade brilhava lá fora, com luzes que se espalhavam no horizonte como pequenos vaga-lumes presos ao concreto. Thor dirigia com uma mão e, com a outra, segurava a dela, acariciando levemente seus dedos. Ele lançou um olhar rápido para ela e perguntou com a voz baixa, grave e cheia de ternura:

— Quer parar em algum lugar pra jantar? Conheço um bistrô discreto aqui perto.

Celina sorriu, embora seus olhos denunciassem o cansaço da viagem.

— Não... prefiro algo mais simples hoje. Tô bem cansada. Se você tiver algo pra beliscar na sua casa, já tá ótimo.

Thor sorriu de lado, satisfeito com a resposta. Ele levou a mão dela aos lábios e depositou um beijo demorado sobre os dedos.

— Então é lá em casa mesmo.

Pouco depois, estacionaram na garagem da torre onde ficava a cobertura de Thor. No saguão, ele pediu que Celina o acompanhasse até a recepção para que fizessem seu cadastro, garantindo acesso livre ao apartamento.

Enquanto a recepcionista digitava os dados, Thor se inclinou e sussurrou no ouvido de Celina, com um sorriso malicioso:

— Um dia desses, quero você chegando de surpresa... com uma lingerie matadora, escondida por baixo de um sobretudo. Pode ser?

Celina arregalou os olhos, corou, e virou-se para ele com um meio sorriso escandalizado:

— Thor! Você é muito safado.

Ele deu um passo mais perto, a voz baixa e rouca:

— Com você, posso ser.

Eles riram discretamente. Com o cadastro feito, entraram no elevador privativo. O elevador subia silencioso, luxuoso e confortável, mas dentro dele, o coração de Celina parecia um tambor desgovernado. Thor segurava sua própria mala em uma mão e a de Celina na outra. Ela, sorridente, enlaçava o braço livre dele, como se aquilo lhe desse alguma segurança. Os corpos próximos, envoltos por aquela eletricidade silenciosa que nascia dos pequenos gestos.

Mas o destino, sempre imprevisível, aguardava com um golpe baixo.

A porta do elevador se abriu diretamente na ampla sala da cobertura, e o que os esperava ali congelou o tempo. O semblante de Thor se fechou imediatamente. Celina perdeu o sorriso no mesmo instante e soltou o braço dele, o brilho nos olhos esmaecendo.

— Amor! — disse Isabela, com os olhos brilhando de falsa alegria. Ela caminhou até Thor sem dar tempo para reações e, diante de Celina, o beijou nos lábios sem cerimônia. — Que saudade que eu estava...

Thor afastou Isabela com firmeza, sem retribuir o gesto. Olhou para Celina imediatamente, o olhar desesperado, como se quisesse apagar aquele instante. Mas já era tarde.

Celina, paralisada, ficou sem saber onde colocar as mãos. Um calor desconfortável subiu por sua nuca, o rosto ardendo de vergonha, como se tivesse sido pega invadindo um território que nunca deveria ter pisado. Sentia-se invisível e exposta ao mesmo tempo.

— Que bom que chegou, filho! — exclamou Angélica, mãe de Thor, com um sorriso gentil.

Raul, o pai dele, apenas assentiu com a cabeça.

Thor deu um passo à frente, cerrando os olhos, irritado.

— O que está acontecendo aqui? — perguntou, a voz firme.

Isabela, com seu jeitinho doce e calculado, pensou em silêncio: Se eu tivesse armado pra essa vadia, não teria saído tão perfeito...

Em voz alta, riu com suavidade fingida:

— Como assim, amor? É normal sua noiva vir à sua casa. E seus pais também. Queríamos te fazer uma surpresa.

71 - VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM 1

71 - VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM 2

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