O pecado original romance Capítulo 15

Resumo de Quando a onça não está: O pecado original

Resumo do capítulo Quando a onça não está de O pecado original

Neste capítulo de destaque do romance Erótico O pecado original, L.E. Soares apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Eram cinco da manhã quando Eric se levantou. Ainda estava escuro e Eva já sentia suas extremidades levemente adormecidas por conta do cansaço. Além de todo o trabalho que havia realizado durante a madrugada, aquele devia ter sido seu dia mais sexualmente ativo até então e cada célula do corpo respondia enviando-lhe avisos de que era hora de descansar.

— Bom dia. – Disse Eric, se espreguiçando sonoramente.

Eva o olhou, sorrindo. O cansaço, esculpido profundamente em seu rosto.

— Bom dia, meu amor. Por que acordou tão cedo? – Perguntou, se dirigindo até a cama.

Ela depositou um beijo nos lábios do marido e se deitou junto dele.

— Preciso me levantar para preparar minha bagagem. Tenho de estar no escritório às oito. – Eric suspirou. – Não sinto a mínima vontade de viajar agora.

Eva se aninhou nos braços do marido e, em pouquíssimos minutos, adormeceu profundamente.

Acordou-se assustada, várias horas depois.

— Ah, meu deus. – Exasperou-se, levando a mão ao telefone para checar as horas. – Por que diabos ele me deixou dormir? Nove da manhã! – Assustou-se, saltando da cama, diretamente para o banheiro.

Suas planilhas e projetos ainda estavam abertos da maneira que as havia deixado e, após lavar o rosto e escovar os dentes, sentou-se novamente em frente ao computador.

Checou sua caixa de entrada e respirou aliviada ao perceber que Danúbia e Felix haviam terminado boa parte do trabalho. Eles certamente mereciam um aumento.

Tranquilizada, se levantou e se dirigiu à cozinha. A casa estava novamente vazia, mas seu estômago reclamava com a fome. Havia café quente na garrafa térmica e alguns pãezinhos doces sobre a mesa. Eva se serviu e voltou para comer no quarto.

Toda a sua manhã foi dedicada à continuidade do projeto. Marcos era um ótimo cliente e, o que pudesse fazer para agradá-lo, como sabia, traria retorno.

Eram onze da manhã quando Eva ouviu a porta do apartamento se abrir. Jonathan havia voltado do segundo estágio de seu processo seletivo e Eva resolveu recepciona-lo. Havia vestido uma camisola de algodão que considerava mais fofa do que sexy. Por baixo, apenas uma calcinha de algodão. Decidiu pegar um pouco mais leve com o pobre rapaz, que já deveria estar em seu limite.

Eva o encontrou na cozinha. Ele depositava algumas sacolas de mercado sobre a mesa.

— Fez compras? – Ela perguntou.

— Sim, senhora. – Disse ele, evitando olha-la nos olhos. – Vou preparar o almoço novamente. É o mínimo que posso fazer para agradecer pela hospedagem.

Ele começou a separar alguns ingredientes. Enquanto parecia pensar em como iniciar um assunto.

— Dona Eva... – Começou, mas logo foi interrompido.

— Chame-me apenas de Eva, eu insisto. – Ela disse com uma piscadela.

— Certo... Eva. – Ele recomeçou. – Eu gostaria de pedir desculpas pelo que aconteceu ontem... É que... – Ela o interrompeu novamente.

— Está tudo bem. – Ela tentou parecer séria. – Nenhum mal foi causado e... – Ela pensou um pouco antes de continuar. – Para falar a verdade, eu gostei de ver o que causo em você. Apenas tome cuidado para manter esse negócio dentro das calças.

Eva deu uma risadinha. O rapaz pareceu aliviado por um momento, mas logo se virou, tentando disfarçar a ereção por sob a calça jeans.

— Vou tentar vestir roupas mais decentes, apesar de me sentir um pouco desconfortável. – Ela fez um muxoxo, tentando parecer inocente.

— Não precisa se incomodar por minha causa, don... – Ele se interrompeu, ante um olhar de reprimenda. – Eva. Não precisa se incomodar. Eu é quem preciso me acostumar ao estilo de vida daqui.

Jonathan corou violentamente, enquanto tentava manter as mãos ocupadas com um pepino que começara a cortar.

— Sabe que meu marido viajou, não é mesmo? – Perguntou Eva, provocante.

— Então vou te ensinar tudo o que sei. – Disse ela, enquanto sacava a rolha da garrafa.

Quando Jonathan terminou de cozinhar, já passava de meio dia e meia garrafa havia sido esvaziada. O rapaz parecia um tanto alegre e sincero, flertando com Eva de quando em quando. Os toques e investidas do rapaz deixavam seu corpo ardendo, mas não tinha a intenção de deixa-lo cruzar a linha como ela havia feito no dia anterior.

— Você é muito mais bela do que as mulheres de minha cidade. – Disse o rapaz, claramente envolvido pelo momento. – Se fosse visitar um dia, certamente seria alvo de todos os olhares.

— Talvez eu vá. Gosto de ser desejada. – Ela deixou escapar, se arrependendo logo depois.

— E você é. Pode ter certeza. – Disse ele, sem parar para pensar.

Eva sentiu o rosto se aquecer rapidamente. Seu joguinho ficava cada vez mais perigoso e ela se deixava entregar mais e mais àquela aventura.

— Você me deseja, Jonathan? – Ela perguntou, encarando-o com olhos felinos, por sobre a taça de vinho.

O rapaz parou e arregalou os olhos, não acreditando na pergunta que lhe havia sido dirigida.

— Deseja meu corpo? – Ela voltou a perguntar.

— Muito... – Ele respondeu, depois de pensar por alguns momentos. – Sim, senhora.

Eva se levantou, enquanto o encarava. Encarou-o por muito tempo, achando que Jonathan não sustentaria seu olhar. Mas o rapaz o sustentou, ansiosamente. Eva sentia as palmas das mãos suarem. Então, se virou e caminhou em direção ao quarto.

— Pode lavar a louça? – Disse ela, sem virar o rosto. – Preciso voltar ao trabalho.

Jonathan nada disse, o que podia significar que estava incrédulo ou frustrado. Mas logo, ela o ouviu começar a trabalhar.

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