O pecado original romance Capítulo 21

Obediente, Eva se aproximou e beijou a glande que se projetava enorme e lubrificada a sua frente, melando completamente seus lábios. O cheiro almiscarado de sexo que Jonathan exalava já preenchia suas narinas e a enchia de desejo. Eva sentiu, ao lhe tocar com a língua, um sabor salgado e familiar, pois já o havia sentido antes. As memórias dos últimos dias a assaltaram de rompante e ela abocanhou a glande de Jonathan, chupando-a com tanta vontade que ele, por um momento, desejou engoli-la.

A boca de Eva descia e subia até a metade do membro do rapaz, deixando-o completamente lubrificado pela saliva que escorria em abundância de sua boca. Eventualmente, deixava que o mastro escorregasse para fora de seus lábios, observando-o repleta de um desejo inexplicável, então, lambia e beijava. Masturbava-o com vontade, como se quisesse gozar de todas as texturas e sensações que ele pudesse lhe oferecer.

Jonathan segurou a nuca de Eva com ainda mais firmeza e puxou sua cabeça contra si, fazendo-a engasgar brevemente. Eva sentiu a glande bater no fundo de sua boca e lhe dilatar a entrada da garganta, mas, como estava acostumada a fazer quando chupava seu marido, ignorou o reflexo de vômito. O pênis de Jonathan, no entanto, era maior e mais grosso do que o de Eric e Jonathan a segurou firmemente contra si até que, desesperada por ar, Eva implorou para que a soltasse com leves batidinhas em suas coxas. Quando Jonathan a soltou, Eva afastou a cabeça, fazendo com que o sexo lhe saltasse da boca com um “smac”. Ela, então, absorveu, sonoramente, uma imensa quantidade ar, aliviando os pulmões doloridos.

Eva o encarou, ressentida, porém excitada com aquela faceta do rapaz. Ele a encarou de volta, com os olhos famintos de um predador e avançou sobre ela, empurrando-a sobre a cama. Eva bateu contra o colchão, soltando um gritinho. Os lábios de Eva se abriram em um sorriso coquete, incitando ainda mais seu homem.

Jonathan subiu de gatinhas sobre a cama, avançando sobre Eva, que, naquele momento, sentia-se a presa indefesa de um predador. Os olhos de Jonathan mostravam um intenso brilho de desejo que traziam à superfície, instintos primitivos e selvagens a uma Eva entregue à luxúria.

Sem que ele precisasse lhe dizer qualquer coisa, Eva ergueu seus joelhos, afastando suas coxas, expondo a Jonathan a calcinha de algodão que já se encontrava translúcida de tão encharcada. Jonathan aproximou seu rosto da virilha de Eva, inspirando o aroma de seu sexo. Com os dedos de uma das mãos, Jonathan puxou a calcinha de Eva de lado, expondo sua vagina úmida. Pequenos fios viscosos se formaram entre a virilha e a calcinha de e, ao ver aquilo, Jonathan abocanhou sua vagina de maneira faminta. Eva sentiu seu coração pular uma batida, deixando-se gemer alto e sofregamente, como se aquele toque morno e molhado lhe significasse a liberdade após anos de prisão. Ela sentiu a barba cerrada do rapaz roçar e arranhar suas coxas e virilha enquanto ele manipulava seu clitóris habilmente com a língua.

— Ahn! Jonathan. – Miou Eva, tentando observá-lo enquanto trabalhava. – Isso. Isso.

Ela levou as mãos à nuca de Jonathan e cravou suas unhas no couro cabeludo do rapaz, puxando-lhe os cabelos. Seus lábios eram macios e quentes, e levavam-na a um outro nível de prazer fazendo-a beirar a insanidade. A respiração ofegante e morna a lhe açoitar o clitóris entumecido servia como um potencializador para tudo o que estava a sentir.

Eva sentiu-se despencar em uma espiral insana quando um dedo grosso e invasivo a pressionou por dentro, roçando um ponto exato que lhe faltava para cruzar o limiar do prazer.

Em poucos momentos, Eva atingiu um orgasmo que a fez gritar e gemer de prazer, enquanto seu corpo era atingido por uma onda incontrolável de espasmos involuntários. Jonathan tinha as orelhas pressionadas firmemente pelas coxas de Eva, que tentava desesperadamente afasta-lo de sua vagina com as palmas das mãos.

Entendendo o que acontecia naquele momento, Jonathan segurou firmemente os pulsos de Eva, apertando-os entre os dedos de uma mão e, a tento de inunda-la de um prazer tortuoso. Continuou, então, a chupar seu clitóris como se este fosse uma fruta suculenta, fazendo com que Eva espasmasse a cada pincelada de sua língua, que naquele momento, parecia pegar fogo.

— Pa... para, por favor. – Pediu Eva, em um sussurro fraco e ofegante, virando a cabeça de lado, completamente incapaz de fazer qualquer coisa além de observar.

Jonathan a ignorou, empurrando, com uma das mãos, uma das coxas de Eva que, amolecida pelo êxtase, cedeu, abrindo suas pernas e expondo sua vagina vulnerável.

Jonathan soltou seus punhos e segurou os tornozelos com um aperto de alicate, erguendo-os para o alto e fazendo-a elevar o quadril e expor seu ânus rosado. O rapaz sorriu, cheio de malícia e aquele sorriso encheu o coração de Eva de uma ansiedade gostosa.

— Por favor. – Implorou Eva, atirando sua cabeça para trás.

Jonathan abocanhou novamente o sexo de Eva, penetrando-a com a língua e chupando seus grandes lábios. Vencida, Eva permitiu-se acalmar, voltando a gemer de prazer.

Ao perceber o relaxamento de sua presa, Jonathan aproveitou-se do momento para soltar um de seus tornozelos e introduzir outro de seus grossos dedos em sua vagina, pressionando seu interior com o dedo médio e o indicador, massageando com seu polegar o clitóris sensível da mulher. Ela já voltava a gemer, eufórica, quando Jonathan soltou seu outro tornozelo sobre o colchão e levou seu polegar livre até o ânus de Eva, massageando suas bordas em círculos. Eva contraiu seu esfíncter por conta do susto inicial, mas logo relaxou. Jonathan sentiu aquele sutil sinal e aproveitou para introduzir a ponta do polegar no ânus de Eva, que gemeu e franziu o cenho em resposta.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O pecado original