Eva havia estranhado aquela frase dita em sua própria voz. Nem mesmo quando se havia oferecido ao próprio marido ela usara aquelas palavras sujas. Na época, lembrava, as palavras que havia ensaiado por muito tempo em frente ao espelho haviam parecido não naturais. Proferidas em uma voz baixa e envergonhada demais e sem sombra de dúvidas, não haviam sido tão diretas.
— Me come logo. – Ela reiterou. – Quero sentir esse pau inteirinho dentro de mim.
Eva balançou o quadril de um lado para o outro, provocantemente. Jonathan não se fez de rogado. Juntou uma grande quantidade de saliva em sua boca e a deixou escorrer em um fio espesso sobre o próprio pênis. Com uma das mãos, ele espalhou toda aquela saliva por toda a extensão de seu sexo, demorando-se especialmente na glande, deixando-a bem lubrificada. Com a outra, puxou a calcinha de Eva até as coxas. Ela ergueu o quadril do colchão, a tento de auxilia-lo, e então ele a puxou até os pés.
— Em que posição prefere? – Perguntou Jonathan.
Eva sorriu, cobrindo o rosto e fingindo uma pontinha de vergonha.
— Não é como se eu fosse experiente nesse assunto. – Ela ergueu as pernas até que conseguisse abraça-las por trás dos joelhos. – Mas que tal assim?
Eva estava completamente exposta, dando a Jonathan uma perfeita visão de seu sexo e seu ânus, já que sua bunda havia sido erguida do colchão.
O rapaz se aproximou, masturbando-se lenta e provocativamente. Eva mordeu o lábio inferior de maneira voluptuosa e, então, levou uma das mãos ao pênis de Jonathan e o puxou, guiando-o até a entrada de seu ânus. O rapaz pressionou sua glande contra o orifício de Eva, o que lhe arrancou um suspiro.
Eva levou um susto quando o pênis de Jonathan escorregou através do períneo e penetrou sua vagina até a base da glande, tão lubrificada estava.
— Ahn! Jonathan. – Ela gemeu, sem fazer menção de impedir o rapaz, caso ele decidisse ir até o fim. – Não aí.
Jonathan pareceu ponderar por alguns momentos, sentindo os lábios molhados da vagina de Eva a acomodar a ponta de seu pênis. Ele ensaiou, ainda, alguns movimentos de vai-e-vem, arrancando dela alguns gemidos tentadores antes de desencaixar-se.
“Não, não me obedeça. Ponha de volta. Foda minha buceta” quis dizer Eva quando sentiu seus lábios voltarem a ficar vazios, mas apenas o apressou.
— Rápido, enfia logo. – Disse, afoita. – Estou louca para ter esse pau dentro de mim.
Jonathan apontou novamente sua glande, agora, abundantemente lubrificada pelos líquidos de Eva, para o ânus da mulher e pressionou firmemente, dilatando sua carne aos poucos.
Eva franziu o rosto em uma visível expressão de dor quando sentiu seu orifício se abrir para acomodar Jonathan.
— Ahn! Hmmmm! – Ela gemeu. – Com cuidado. Dói.
Jonathan permaneceu em silêncio, empurrando e pressionando com o quadril.
Metade de sua glande já estava dentro de Eva quando ela soltou suas pernas e agarrou o lençol embaixo de si com as unhas das duas mãos. Ela mordia seu lábio inferior com força enquanto encarava Jonathan com olhar de súplica.
— Ahn! Não vai caber, Jonathan. Hmmm, que delícia. – Choramingou. – Ahn. É muito grande.
O rapaz mantinha a concentração em tornar aquele momento menos dolorido, mas Eva gemia de maneira incontrolável, indecisa entre a dor e o prazer. Ela soltou um gritinho agudo quando a base da glande de Jonathan passou completamente pela entrada de seu ânus.
— Ah! Meu deus. – Miou, agora com algumas lágrimas se formando nos cantos dos olhos. – Isso dói muito.
O rapaz permaneceu parado por algum tempo, esperando que Eva relaxasse o seu esfíncter.
— Quer que eu tire? – Perguntou, solícito.
Eva o olhou com um olhar frio de predador, enterrando as unhas na pele de um dos braços do rapaz.
— Se tirar agora eu te mato. – Disse entre os dentes.
Aquela frase pareceu encher, ainda mais, o garoto de desejo. Ele sorriu um sorriso cheio de maldade, logo começando a penetra-la mais fundo.
A cada dois centímetros que avançava, Jonathan recuava um, arrancando de Eva gemidos de dor e alívio. Eva era capaz de sentir o pênis do rapaz a abrir caminho dentro de si, fazendo-a se sentir tão preenchida que, por vezes, pensou que iria explodir como uma bexiga de ar.
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