O pecado original romance Capítulo 23

Resumo de Desjejum: O pecado original

Resumo de Desjejum – O pecado original por L.E. Soares

Em Desjejum, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico O pecado original, escrito por L.E. Soares, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O pecado original.

Jonathan ativou o modo soneca no celular e se espreguiçou. Olhou para o lado e se deparou com Eva que dormia, serena, sobre seu peito. Seu braço esquerdo estava sob ela e ele precisou de algum tempo para movê-la sem que a acordasse. O quarto estava fresco por causa do condicionador de ar e, por conta disso, seu corpo protestou quando ele o descobriu. Observou um dos seios de Eva espiando-o por sob o cobre leito e sorriu, lembrando-se do que havia acontecido. Queria permanecer ali pelo resto da manhã, mas se se deixasse perder o foco, estaria demolindo uma grande oportunidade. Encarou a lâmpada de LED embutida no rebaixo de gesso no teto, pensando no futuro que aquele processo seletivo poderia lhe oferecer e encontrou motivação para se levantar. Eva protestou, sonolenta.

— Fique mais um pouco. – Pediu, baixinho. – Você é quentinho.

— Vou preparar o café. Quer comer algo específico? – Perguntou, solícito, depositando-lhe um beijo na testa.

Eva se espreguiçou de uma maneira tão manhosa que fez com que Jonathan se lembrasse da gata mimada que havia na casa de seus pais.

— Hmm! Ovos? – Ela sorriu, dengosa.

Ele lhe afagou os cabelos, sentindo sua pulsação acelerar.

Ao chegar na cozinha, encheu a chaleira de água, pô-la sobre o fogão a ferver e, no meio tempo, se dirigiu ao banheiro. Ao terminar sua higiene matinal, abriu a água do chuveiro para uma ducha rápida. Enquanto a temperatura aumentava, se despiu, observando os arranhões que lhe marcavam o peito. Ele entrou debaixo da água, sentindo os pelos se eriçarem. Se ensaboou rapidamente, a tento de lavar o suor seco que havia sido resultado de seu intercurso com a dona da casa. Ouviu a porta se abrir enquanto lavava os cabelos de olhos fechados, sentiu uma breve brisa quando a porta do box se abriu e enxaguou os olhos para checar.

A silhueta miúda de Eva tomou forma a sua frente à medida que a água escorreu de seus olhos. O rosto ainda estava um tanto inchado de sono e ela se aproximou, depositando a mão sobre o peito dele. Ela tinha uma expressão decidida e logo, suas mãos começaram um longo passeio pelos músculos de seu tórax.

— O que está pensando? – Perguntou Jonathan, torcendo a boca em um sorriso.

Eva não respondeu, em vez disso, abocanhou um dos mamilos de Jonathan, mordendo-o e lambendo-o. Uma de suas mãos envolveu o seu sexo, que, àquele momento, já estava à meio caminho de uma ereção e iniciou um movimento vertical de vai-e-vem. A mulher cravou as unhas na pele do peito do rapaz, puxando-as violentamente para baixo, fazendo surgir um caminho rosado e esfolado que lhe cruzava um lado do peito.

— Ahrg! – Gemeu. Involuntariamente, como ato reflexo, segurou-a pelos cabelos da nuca e lhe dispensou um olhar ameaçador que fez com que o corpo de Eva tremesse.

A mão de Jonathan voou em direção à vagina de Eva, que ainda estava úmida. Dois dedos invasivos abriram caminho ali, arrancando de Eva um gemido alto que misturava dor e prazer. Ele a penetrou com os dedos daquele jeito, de maneira violenta e descuidada, o que, ao contrário do que ele poderia esperar, não a havia feito protestar.

— Gosta de sentir dor? – Ele perguntou, aproximando a boca do ouvido de Eva, fazendo com que todos os pelos do corpo dela se eriçassem.

Eva não respondeu, limitando-se apenas a gemer, sentindo as estocadas dos dedos grossos do rapaz.

Jonathan envolveu, então, sua nuca com os longos dedos e a virou de frente para a parede, empurrando seu rosto e seus seios contra o azulejo frio. Aquele movimento arrancou dela o ar dos pulmões.

Eva, Jonathan não sabia se voluntária ou involuntariamente, arqueou suas costas e atirou seu quadril para traz, contra ele. Ele continuou a penetra-la violentamente com os dedos, ouvindo seus gemidos ficarem cada vez mais descompassados, acompanhados da cacofonia molhada que seu sexo produzia.

— Perguntei se gosta de sentir dor. – Ele perguntou mais alto, em seu ouvido. – Me responda.

Jonathan sentiu as paredes da vagina de Eva pressionarem seus dedos e ela mover os quadris contra ele, em movimentos cada vez mais longos, até que sentiu seus músculos se contraírem e seus joelhos ameaçarem falhar.

— Safada. – Disse ele, tirando os dedos completamente melados de dentro de Eva. – Quando eu te faço uma pergunta, eu quero que me responda.

Ele espalmou a mão e depositou um sonoro tapa na nádega branca e sensível de Eva. Sem esperar que o vergão rosado dos seus dedos subisse à superfície, depositou outro e mais outro tabefe, o que arrancou de Eva um grito repleto de prazer e a fez convulsionar. Os joelhos de Eva tremiam copiosamente e ela se mantinha de pé apenas por conta da mão de Jonathan que continuava a pressionar seu rosto contra a parede.

— Eu gozei. – Disse ela, em uma voz fraca e em meio a um sorriso bobo. – Duas vezes.

Jonathan aproximou o seu rosto da orelha de Eva, dando-lhe um beijo e uma mordida no pescoço antes de cochichar.

— Vamos te fazer gozar mais vezes, então.

Eva arregalou os olhos quando sentiu Jonathan apontar seu pênis completamente rígido contra seu ânus, ainda dolorido.

Ele levou a mão ao próprio pênis, que continuava rígido e começou a se masturbar de maneira apressada. Segurou, então, Eva pelos cabelos e posicionou seu rosto virado em sua direção.

— Abra a boca. – Ordenou.

Eva o encarou e, completamente submissa, abriu bem a boca. Ela ajeitou seu corpo, ainda trêmulo, para uma posição mais confortável e esperou, obedientemente. Jonathan a olhava nos olhos, mergulhando naqueles belíssimos lagos azuis. Seu coração batia descompassado e, logo, ele sentiu uma onda de choque atravessar seu corpo. Ele posicionou a ponta de seu pênis sobre a língua de Eva e despejou seu sêmen em dois fortes jatos que lhe atingiram o céu da boca e os lábios. Um último jato a atingiu no nariz quando fechou a boca para engolir o que já estava prestes a transbordar, mas ela guiou-o até os lábios com os dedos e puxou-o para dentro da boca com a língua.

Ela ainda o encarou por um momento, com uma face canina e obediente, antes de se levantar e beijar-lhe os lábios.

Jonathan sentiu seu próprio sabor na boca de Eva e aquilo não o incomodou. Ele sorriu e segurou seu pequeno rosto entre as mãos, tornando o beijo em algo carinhoso e repleto de agradecimento.

— Isso foi ótimo. – Disse ele. – Machuquei você?

Ela abriu os olhos e levou sua mão ao rosto do rapaz, sentindo a sua barba cerrada lhe raspar a mão.

— Sim. – Ela respondeu. Jonathan mudou sua face para um semblante preocupado e já ia se desculpar, mas foi interrompido. – E eu adorei.

Depois do banho, Jonathan se lembrou da chaleira sobre o fogo. Saiu correndo pelo corredor, enrolado em uma toalha e a encontrou quase que completamente vazia, pois a água já se havia evaporado.

Ele preparou os ovos de Eva e ela o ajudou a preparar o café. Eles comeram e conversaram, muito próximos um do outro, como seria comum a um casal apaixonado.

Quando Jonathan saiu pela porta para chamar o elevador, Eva o chamou de volta e deu-lhe um beijo, ali mesmo, no corredor do andar onde vivia.

Quando ela fechou a porta, Jonathan sorriu um sorriso bobo e Eva suspirou, recostada à porta, como fazia quando adolescente.

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