Resumo do capítulo Você é toda minha de O pecado original
Neste capítulo de destaque do romance Erótico O pecado original, L.E. Soares apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Eva se esticou e alcançou, sobre o criado mudo ao lado da cama, o tubo de lubrificante que havia usado no dia anterior. Jonathan esboçou um sorriso repleto de malícia quando viu aonde aquilo tudo iria levar.
Ela destampou o tubo e despejou uma generosa quantidade do líquido viscoso sobre o pênis de Jonathan, besuntando-o bem com a mão. Levou, então, a mão melada por entre as pernas e acariciou cuidadosamente seu ânus, introduzindo dois dedos de uma única vez, percebendo o quanto o membro de Jonathan já o havia laceado ao longo daqueles dias.
— Acho que Eric vai perceber que meu cuzinho já não é o mesmo. – Ela, comentou com um sorriso. – Bom, ele nem o notava mesmo.
Jonathan riu, mas não pôde esconder um certo semblante de preocupação ao ouvir o nome do primo.
— O que vai dizer a ele se ele descobrir? – Perguntou.
Eva deu de ombros, gemendo ao reintroduzir os dedos até a base.
— Não sei. Não é como se eu estivesse planejando tudo isso. Estou apenas vivendo esse momento.
Ela segurou o pênis completamente lubrificado de Jonathan com a mão e se ergueu sobre os joelhos, posicionando-se montada sobre o seu quadril e então, baixou lentamente o seu corpo, sem tirar os olhos dos olhos do rapaz, até que seu ânus depositasse um leve beijo na ponta do membro.
— Adoro quando faz isso. – Disse ele, de maneira vaga.
— O que? Oh! – Perguntou Eva, baixando o quadril e sentindo o pênis de Jonathan abrir seu caminho para dentro de seu corpo.
— Quando me olha nos olhos dessa maneira. – Ele disse, suspirando de prazer. – Sou apaixonado por seus olhos.
Eva sorriu, traindo na face o fato de que aquilo a fizera se sentir lisonjeada e estranhamente feliz. Sua face se contorcia levemente à medida que Jonathan a invadia e sua respiração ficava cada vez mais ofegante.
— Sinto que sou capaz de mergulhar dentro de seus pensamentos quando me olha dessa maneira. – Continuou o rapaz, levando as mãos à cintura de Eva e segurando-a firmemente.
Eva aproximou seu rosto do de Jonathan e depositou um beijo em sua boca.
— Hmm! – Gemeu, abafando o som em uma mordida no lábio inferior do rapaz quando soltou o peso de seu corpo, engolindo por completo todo o pedaço do mastro de Jonathan que ainda estava para fora.
O corpo de Eva paralisou por um momento e ela sentiu Jonathan sorrir em sua boca. Ela sorriu em resposta.
— Eu acho que estou viciada nesse pau. – Confessou Eva, enquanto afastava o rosto do de Jonathan.
O rapaz levou a mão ao rosto delicado de Eva e o segurou com ternura.
— E eu, estou viciado em você por completo. – Eva notou um certo brilho no olhar do rapaz e sentiu sua pulsação se acelerar. Decidiu ignorar aquilo por um momento, afastando da mente a impressão que lhe surgira.
Ela iniciou um movimento de trote lento, montada em Jonathan. Levou a mão ao peito do rapaz, que já estava repleto de arranhões que ela mesma havia causado e cravou suas unhas nele, arrancando-lhe um esgar de dor que logo moldou sua face naquela que ela amava temer. A dor trazia o predador à superfície e Eva havia aprendido a convoca-lo. Ela estremeceu, quando o olhar do rapaz mudou e então passou a lhe cavalgar com maior velocidade.
Ela o arranhava sem dó alguma, lhe esfolando a pele e fazendo brotar minúsculas gotículas de sangue por onde as unhas passavam com maior pressão. Sentia seu ânus arder por conta do demasiado uso, mas abraçava aquela dor e a desejava boas-vindas. Sentia sua vagina se esticando quando se movia para cima e para baixo e adorava a sensação de estar sendo invadida e violada.
— Ah! Que delícia cavalgar esse pau. – Ela ronronava. – Tão duro, parece que quer me virar do avesso.
Eva gemia e gritava entre uma estocada e outra. Sentia-se vulnerável naquela posição, mas aquilo a enchia de um desejo completamente primitivo. Sabia que se ele assim desejasse, ela pouco poderia fazer. Sabia até mesmo que ela adoraria ser penetrada por Jonathan daquela maneira. Mas sabia também que, por mais furioso e irracional que Jonathan pudesse parecer naqueles momentos, ele jamais cruzaria o limite que ela havia estipulado.
— Tem razão. – Gritou ela, fingindo uma voz um tanto infantil e vulnerável. – Você é tão forte e poderoso e eu, tão pequena e frágil.
Jonathan atirou a mão com força ao pescoço de Eva, apertando-o entre os dedos grossos.
— Eu vou deixar esse seu cu tão esfolado que o corno do seu marido vai poder enfiar um punho inteiro dentro dele. – Vociferou Jonathan, assistindo as veias no pescoço de Eva saltarem e a sua face começar a ficar vermelha.
— Mas ele não vai, por que meu cuzinho é só seu. – Ela disse, forçando para que a voz pudesse sair.
— Você é TODA minha, entendeu? – Jonathan disse entre os dentes, pondo muita ênfase na palavra “toda”. — TODA
Eva concordou com a cabeça, sentindo a vista começar a escurecer por conta da falta de ar. Ela sentia o membro de Jonathan sair e entrar com violência de dentro de si e os olhos ameaçadores do rapaz a encara-la. Ela sentiu seu corpo tremer e os músculos se contraírem.
Jonathan continuou a penetra-la com ainda mais ímpeto, sentindo seus músculos a se contraírem e ela tentar gritar por entre uma garganta obstruída. Então ele afrouxou seus dedos, permitindo-a absorver o ar sonoramente. O ânus de Eva se contraiu e dilatou descontroladamente e ela torceu o rosto em um esgar de agonia.
— Eu sou toda sua, Jonathan. – Gritou ela, em meio a um orgasmo que a obrigou a esticar e contorcer descontroladamente todo o corpo.
O corpo de Eva desfaleceu, mole sobre a cama enquanto Jonathan continuava a penetra-la violentamente. Ela tentava articular algumas palavras, mas tudo o que conseguia fazer era gemer, exausta.
Ela ainda sentiu seu corpo ser atingido por diversos pequenos orgasmos enquanto Jonathan a usava como uma boneca sem vida. Queria implora-lo para que a deixasse descansar e recuperar as forças por um momento, mas o rapaz parecia decidido a leva-la a um novo limite. Ele parou apenas quando o telefone de Eva tocou. Era Eric.
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