O pecado original romance Capítulo 26

Resumo de Ao telefone: O pecado original

Resumo de Ao telefone – Uma virada em O pecado original de L.E. Soares

Ao telefone mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O pecado original, escrito por L.E. Soares. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Jonathan deixou seu pênis escorregar de dentro de Eva quando ela se arrastou para alcançar o telefone. Ele se deitou ao lado dela mirando um ponto aleatório no reboco branco do teto enquanto Eva atendia o telefone, ofegante.

— Oi, meu amor. – Atendeu, tentando disfarçar o cansaço na voz. – Tudo bem por aí?

Jonathan se divertiu, nervosamente, ao perceber o quão dissimulada ela podia ser. Tinha uma percepção clara de que o que fazia era condenável, mas a sensação que aquilo tudo lhe causava, o levava adiante como um veículo desprovido de freios. Sentia o coração pulsar descompassado quando Eva estava por perto e sentia-se infinitamente grato por aquilo tudo estar acontecendo num momento em que Eric estava viajando. Certamente, ele mesmo não teria sangue frio o suficiente para saber como agir na frente do primo.

— Hã... Sério, amor? – O olhar dela e dele se cruzaram em cumplicidade. – Claro que estou morrendo de saudades. Não vejo a hora de você chegar.

Eva deu uma piscadela para Jonathan e se ergueu, montando sobre quadril do rapaz, que a observou, muito assustado. Ela se sentou sobre o pênis de Jonathan, pressionando sua vagina contra a haste dele, permanecendo estática por um momento.

— Claro amor. Ahn! – Ela gemeu ao começar um leve movimento, para frente e para trás. – Não. Não é nada. Estou malhando na academia do prédio. Tentando correr atrás do prejuízo, né? Quero continuar linda para quando você voltar.

Jonathan sentia os lábios da vagina de Eva a besuntar completa e abundantemente seu sexo, que ainda se encontrava totalmente enrijecido, respirando, ele mesmo, de maneira ofegante.

Eva tentava disfarçar sua respiração e lutava para conseguir responder Eric de maneira coerente, o que era um feito incrível, uma vez que ela ainda devia sentir seu corpo enfraquecido pelos múltiplos orgasmos que havia alcançado.

Jonathan a segurou pelos quadris com força, o que arrancou de Eva um breve gemido. Ele a direcionou um olhar ríspido para que ela parasse de se movimentar. Era inacreditável o quão insaciável aquela mulher poderia ser, mas continuar com aquilo poderia delatar toda a sua aventura.

Eva direcionou a Jonathan um olhar repleto de frieza e lhe cravou as unhas sobre o peito. Jonathan torceu o rosto em um esgar de dor e acabou por se aquietar.

Ela ergueu o próprio corpo, segurando o pênis de Jonathan com a mão e o guiando até o seu orifício. Jonathan ainda tentou impedi-la uma vez mais, mas foi novamente fuzilado com os olhos. Ele sentiu o ânus de Eva acomodá-lo com certa facilidade, engolindo-o centímetro a centímetro.

— Aih! – Ela gemeu dolorosamente. – Não amor. Eu me machuquei com a barra... Sim... Aquela mais grossa... Anh!

Ela continuou gemendo de quando em quando enquanto a conversa seguia. A cada hora, inventava uma desculpa diferente, fazendo Jonathan pensar se Eric estava mesmo prestando atenção àquela conversa.

— Jonathan está deitado. – O rapaz a olhou com os olhos repletos de dúvidas. – Ele trabalhou bastante, deve estar bem cansado, pobrezinho.

Ela passou a cavalgar Jonathan mais rápido, aumentando consideravelmente a intensidade da sua respiração.

— O que? Não, meu amor. Eu estou correndo na esteira agora. – Mentiu. – Sabe como é, né? Fazer um pouco de cardio não faz mal a ninguém. Ahn, Ahn, Ahn.

Jonathan tentava silencia-la, mas, também ele se deixava levar, cada vez mais, por aquela loucura.

— Você acha? Que isso amor? – Ela fez um muxoxo. – Como pode dizer que eu pareço uma putinha gemendo? Estou fazendo isso para ficar bonita para você, seu bobo. Estou aqui, toda melada de suor e você aí falando besteira. Por que não me liga depois para a gente realmente falar besteira, em? Sexo virtual é algo que a gente nunca tentou antes.

Eva riu, achando graça.

— O Jonathan? O que que tem? Hmm! – Ela voltou ao assunto. – Que tipo de trabalho ele fez? Ah, tinha um buraco aqui que precisava ser tampado faz tempo. Lembra daquele que eu falei para você, ali atrás?... Ali, na lavanderia.

Ela gemeu um pouco mais e teve de diminuir a velocidade dos movimentos para não atingir um orgasmo. Ela parecia muito confiante de que Eric havia realmente mandado as fotos de propósito e que apenas fazia o que o marido a havia manipulado a fazer.

— Não lembra? – Ela perguntou, piscando para Jonathan. – Então. Você não tem prestado muita atenção em mim, não é? Acontece que tinha um buraco ali que precisou ser completamente aberto para depois ser fechado de novo. Jonathan viu a infiltração e se ofereceu para fechar. Ele parece ser muito bom com essas ferramentas pesadas.

— Por favor, Jonathan. – Ela conseguiu gemer.

Sem retirar seu pênis de dentro dela, o rapaz a virou de frente para ele, passando uma de suas pernas sobre a própria cabeça e girando o pequeno corpo com muita facilidade. Estocou, então, mais algumas vezes, arrancando de Eva gemidos de agonia.

Ele parou seus movimentos, se afastando e se retirando de dentro dela. Observou-a por um breve momento, analisando aquilo que via. Eva o encarava como se perguntasse por que havia parado.

A vagina rosada e delicada de Eva, apesar de completamente empapada em seus próprios fluidos, continuava exatamente da mesma maneira como da primeira vez em que a havia visto. Seu ânus, no entanto, ao contrário do pequeno orifício rosado e delicado que estivera ali alguns dias antes, naquele momento se encontrava vermelho, irritado e completamente irreconhecível. Pulsava e se contraía por conta do êxtase em que a mulher se encontrava e havia tido sua circunferência consideravelmente aumentada por conta de uso demasiado.

Jonathan focou seu olhar na vulva, totalmente banhada, e apontou sua glande entre os lábios delicados. Eva o olhou, assustada, mas, ao contrário do que pensava que ela faria, ela apenas o encarou, com olhos ansiosos, sem esboçar reação. Jonathan permaneceu naquela posição por alguns momentos, ponderando sobre seu próximo passo, enquanto os sexos dos dois se beijavam.

Eva fechou os olhos, apenas esperando o próximo passo do rapaz e relaxou a cabeça sobre o travesseiro, completamente submissa e entregue.

O semblante do rapaz, repentinamente se amainou, como se seu estado de frenesi tivesse passado. Ele, então, afastou seu pênis da vagina de Eva, que o encarou, esboçando inúmeras dúvidas. Jonathan segurou seu pênis em sua mão e se pôs a se masturbá-lo. Eva levou a mão até sua vagina, abrindo seus lábios entre os dedos indicador e médio, como que a oferecendo a Jonathan.

O rapaz ouviu-se gemer baixinho e seu corpo inteiro se contrair, respondendo ao orgasmo que se aproximava.

Eva levou sua mão habilmente até o membro de Jonathan e o puxou contra si, posicionando-o apontado a pouquíssimos centímetros de sua vagina. Jonathan bombeou seu mastro mais umas poucas vezes e se sentiu ser atingido por um orgasmo. Observou, como que hipnotizado, o momento em que seu pênis cuspiu dois jatos que saíram velozes e se chocaram sonoramente contra a vulva de Eva. Ela gemeu ao sentir a semente de Jonathan banha-la e entreabriu ainda mais os lábios com os dedos, tentando engolir ao menos um pouco daquilo. Atingido por um desejo repentino e incontestável, ele encaixou a ponta da sua glande novamente entre os lábios desejosos e sentiu, extasiado, os jatos seguintes serem despejados no interior de Eva, que gemeu e arfou, satisfeita.

Os dois se encararam, exaustos enquanto a semente de Jonathan escorria, encharcando a vulva, o períneo e o ânus de Eva e ia se empoçar no lençol abaixo dela.

Jonathan parecia ressentido e se deitou, adormecendo novamente, sem dizer palavra alguma. Eva adormeceu preguiçosamente um tempo depois, acariciando suas costas e ponderando tudo aquilo que havia acontecido e a pessoa que havia se tornado. Sentiu-se, então, culpada. Não por ter sido dissimulada com Eric ao telefone, mas por tê-lo feito na frente de Jonathan.

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