Resumo de Vergões – Uma virada em O pecado original de L.E. Soares
Vergões mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O pecado original, escrito por L.E. Soares. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Eva concluiu que o rapaz havia encontrado um pequeno relho que ela havia comprado muito tempo atrás para brincar com Eric. O marido nunca havia tido tino ou sangue frio o suficiente para utiliza-lo, o que, na época, a deixara um tanto desapontada. “Não quero te machucar”, ele havia dito. Mal sabia ele que ela queria sentir aquela dor.
Um outro “slapt” cortou o ar e o relho a atingiu sobre a coxa esquerda, fazendo com que Eva se contorcesse em desespero.
— Aaahn! – Eva gemeu tão alto que pensou que o vizinho do oitavo andar poderia chamar a polícia.
Jonathan baixou o relho com cuidado até a virilha de Eva e acariciou-a com ele, tomando cuidado para não lhe tocar o sexo, completamente umedecido. “Slapt” e o relho atingiu sua barriga na altura do umbigo, fazendo-a escabujar-se enquanto choramingava. Eva sentia seu desejo de ser preenchida crescer ainda mais a cada golpe que atingia seu corpo.
— Me fode logo, Jonathan. – Suplicou, mas teve como resposta apenas o silêncio seguido de um outro “slapt” que lhe mordera dolorosamente a pele macia ao redor de sua vulva.
Jonathan repetiu os golpes mais algumas vezes, respondendo cada súplica de Eva com outra chicotada. Eva já se contorcia e gemia em antecipação, sentindo o corpo arder de desejo quando ouviu um zumbido. No começo, pensou se tratar de seu celular, mas logo percebeu que o zumbido era prolongado demais. Sentiu seu corpo saltar em um espasmo quando a textura cyberskin tocou sua coxa, vibrando e lhe enviando ondas de prazer por toda a superfície de sua pele. Ela sabia se tratar de seu vibrador favorito, o mesmo que usara ao chegar em casa quando pela primeira vez teve a coragem para se exibir para um desconhecido. O mesmo que usava para se satisfazer quando Eric não estava em casa.
Jonathan arrastava a ponta do vibrador na pele de Eva, permitindo-se aproximar perigosamente dos pontos sensíveis de seu corpo, fazendo-a se contorcer em direção à tão desejada vibração do aparelho.
— Oh! Que delícia. – Ela ronronou quando Jonathan encostou o vibrador em um de seus mamilos.
Ele desceu o brinquedo através da barriga de Eva e brincou com ele ao redor de sua rosada e delicada vagina, que estava completamente úmida. Eva podia sentir seus sucos escorrendo pelo seu períneo e irem se alojar em seu ânus enquanto ela gemia e se contorcia, à beira da insanidade.
Jonathan pousou a ponta, já umedecida do vibrador sobre o clitóris de Eva e pressionou-o levemente, movendo-o devagar, de um lado para o outro, procurando a posição perfeita.
— Isso, isso. Aí mesmo. – Ela gemeu, num sussurro ansioso.
Eva gemia e se contorcia, aliviada por estar tendo seus anseios sanados, sentia o prazer atravessar o seu corpo e nublar a sua mente de maneira deliciosa e quente. Sentia seus tornozelos e pulsos sendo mordidos dolorosamente pelos nós que os prendiam e tinha uma vaga noção de cada um dos golpes de relho que havia recebido e que deviam riscar de vermelho intenso sua pele alva e delicada.
Eva gemeu de maneira mais intensa e já começava a convulsionar quando sentia um delicioso orgasmo se aproximando. Ansiava por aquilo tão intensamente que se deixou mergulhar no limbo de seus pensamentos, completamente entregue.
E foi aí que tudo ficou em silêncio. Já não mais ouvia e nem sentia o vibrar característico do seu brinquedo. Somente sua respiração ofegante.
— Jonathan, por favor. – Suplicou. – Me deixa...
Um “slapt” a interrompeu, cortando o ar de maneira repentina e a atingindo ao lado da vagina. Um outro, logo em seguida, atingiu-a sobre o mamilo esquerdo e um terceiro, a coxa. Gostaria de ter gozado naquele momento, mas Jonathan apenas esperou que seu corpo se acalmasse para então reposicionar a ponta do vibrador sobre seu clitóris e voltar a ligá-lo.
— Ahn! Que delícia. – Ela gemeu. – Enfia logo. Até o fundo.
E assim Jonathan fez. Introduziu o pênis lubrificado de silicone até que os testículos artificiais encostassem e pressionassem o clitóris de Eva.
Ela se contorcia, sentindo novamente o êxtase se aproximar e tomou um susto quando sentiu a glande quente e lubrificada de Jonathan ser posicionada na entrada de seu ânus e pressionada até que abrisse seu caminho para dentro dele. Jonathan não teve nenhuma compaixão, enterrando-se profundamente em uma única estocada, apesar da resistência a mais por conta da pressão que o vibrador exercia. Quando o quadril de Jonathan bateu contra suas nádegas, Eva convulsionou intensamente, sentindo seu corpo ser atingido por um orgasmo intenso. Sentia-se mais preenchida do que jamais estivera e, naquela circunstância, abraçava a dor da invasão repentina de Jonathan com uma satisfação a qual não conseguiu conceber. A sensação lhe pareceu tão absurdamente prazerosa que ela se entregou ao breu da inconsciência por um tempo que não foi capaz de precisar.
Voltou a si quando a mão de Jonathan estalou dolorosamente sobre sua nádega direita. Ele não parecia conter seus golpes, atirando uma palmada atrás da outra, fazendo Eva sentir uma ardência que queimava como fogo. Ele não falava palavra alguma, apenas gemia como um animal ensandecido. Eva aceitava tudo aquilo com prazer, sentindo o seu vibrador se movendo dentro de sua vagina e atingindo-a profundamente cada vez que Jonathan estocava e o empurrava para dentro. Seus tornozelos e pulsos já ardiam como se estivessem esfolados e o fato de não poder enxergar o que acontecia parecia fazer com que seus outros sentidos se tornassem ainda mais apurados.
Ela foi capaz de perceber os movimentos de Jonathan ganhando velocidade e seus gemidos se tornarem repletos de urgência e sentiu seu próprio corpo responder a isso. Um outro orgasmo se aproximava e ela gemia e implorava para que ele não parasse.
Jonathan explodiu dentro dela com três estocadas mais poderosas que a empurraram para a frente, não a fazendo bater com a cabeça na cabeceira apenas por causa de seus tornozelos firmemente amarrados. Ela sabia que pouco teria se importado se tivesse batido. Seu corpo também havia sido atingido por um enérgico orgasmo e ela o sentia formigar intensamente.
Jonathan desabou sobre ela com todo o seu peso e permaneceu ali, gemendo ofegante até que seu pênis perdeu tamanho e se tornou flácido dentro do seu ânus, escorregando para fora. Ela se sentia completamente dolorida e esfolada, mas ao mesmo tempo, tão sexualmente realizada quando jamais se havia sentido. A dor intensa a havia feito atingir um outro patamar de prazer e ela sentia que a partir dali suas experiências teriam de ser diferentes.
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