O pecado original romance Capítulo 38

Resumo de Sua por completo: O pecado original

Resumo de Sua por completo – O pecado original por L.E. Soares

Em Sua por completo, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico O pecado original, escrito por L.E. Soares, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O pecado original.

Ele precisou respirar fundo e se controlar para não escorraçar a dona da casa.

— Hm. – Ele respondeu, continuando a pressionar o ferimento.

Ela pareceu hesitar por um momento, então tentou girar a maçaneta, inutilmente.

— O que você quer? – Ele perguntou, de maneira fria.

Ela pareceu hesitar ainda mais, como se não tivesse planejado o que viria depois.

— Me deixa entrar? – Ela pediu, em uma vozinha tão doce que, não estivesse ele tão decidido a ser indiferente a ela, teria sido dobrado instantaneamente.

— Eu estou nu, Eva. – Ele suspirou, sentindo o ciúme a lhe trancar a garganta. – Vá lá dar atenção para a sua visita.

Fez-se um longo silêncio e Jonathan chegou a pensar, decepcionado, que Eva havia realmente voltado para dar atenção a Walter.

— Você está bem? – Ela perguntou. – Não quer que eu dê uma olhada nessa sobrancelha e lhe faça um curativo?

Jonathan queria explodir com ela ao mesmo tempo em que queria abraçá-la e pedir para que ela fosse somente dele, mas não se dava esse direito. Já era suficiente ser seu amante e ser um hóspede em sua casa.

— Eu estou bem, me deixa em paz, por favor. – Ele mantinha-se educado e não queria ser mal-agradecido pela hospedagem, mas queria deixar claro seu descontentamento com a atitude da mulher.

Um outro longo silêncio se fez e, então, Jonathan ouviu uma batida na porta, seguido de um arrastar contra a madeira, como se Eva tivesse se escorado nela e se sentado com as costas a serem usadas como apoio.

— Me deixa entrar, Jonathan. Por favor. – Eva implorou.

Jonathan bufou e a ignorou por algum tempo até que ouviu seus passinhos no salto agulha a se afastarem pelo corredor. Ele sentiu seu coração se apertar com a possibilidade de ela voltar para Walter e continuar o que quer que estivesse fazendo antes de sua chegada, então se apressou a aplicar um curativo e vestir sua bermuda.

Ele abriu a porta do banheiro e foi até a porta da sala, de maneira furtiva, para espiar se Walter ainda estava lá. Tanto a sacada quanto a sala estavam vazias e, olhando em direção à cozinha, ele constatou a mesma situação.

— Ele já foi. – Disse Eva, da porta de seu quarto.

Ela estava linda naquele vestido. Exuberante em suas curvas, os seios marcando o tecido, as meias cobrindo as pernas, deixando à mostra apenas pequenos trechos da pele alva. O salto lhe emprestaria certa imponência, não estivesse ela encostava ao batente, com os braços cruzados em frente à barriga. Ela o mirava com olhos de súplica.

— Fala comigo, Jonathan. – Ela pediu.

— Então por que se vestiu dessa maneira para beber sozinha com ele? – Jonathan inquiriu, deixando transparecer no rosto e na voz a decepção que sentia.

— Porque eu gosto de me sentir linda. Me sinto excitada quando um homem me olha e me deseja. – Ela se aproximou ainda mais, segurando a mão do rapaz e a levando à boca. – Mas tudo o que eu desejo deles é o olhar.

Jonathan sentia seu corpo inteiro responder àquela proximidade, mas lutava para manter seu semblante endurecido.

— Mas eu nunca havia desejado outro homem tanto quanto eu desejo você. – Ela ronronou, esticando os dedos de Jonathan e depositando em um deles, um beijo terno. – Hmm! O seu gosto, o seu cheiro, os seus olhos, os seus músculos. Tudo em você faz o meu corpo estremecer.

Ela depositou uma das mãos no peitoral de Jonathan e a desceu, contornando os músculos do rapaz enquanto captava o seu olhar no dela.

— Você diz que não tem direito algum sobre mim e, no entanto, sua boca manda e o meu corpo obedece. Seu corpo se move e o meu responde. Seu coração bate e o meu ressoa. – Ela fez uma pausa, pousando seu indicador sobre a ereção evidente na bermuda de Jonathan. – Por menos que eu devesse admitir, Jonathan, eu sou tão sua quanto você é meu.

Jonathan fechou os olhos, sentindo o toque delicado de Eva sobre seu pênis. Toda a frustração e raiva que havia acumulado ao longo daquele dia, em um breve momento de proximidade, havia se esvaído. Ele nunca havia sentido algo tão intenso por alguém e, por mais que ele, por uma questão de autopreservação, tentasse não acreditar naquilo, sabia que era recíproco. Tinha de ser. Era como se os dois entrassem em ressonância quando estavam próximos um ao outro.

A mãozinha de Eva guiou a mão do rapaz para baixo. Ela o encarava com seus olhos azuis, prendendo-o em seu feitiço enquanto levava a mão dele até o interior de suas coxas. Jonathan sentiu os pelinhos da coxa de Eva se eriçarem ante o seu toque e seus dedos serem molhados por um liquido viscoso e morno. Eva estava excitada a ponto de seus sucos escorrerem pela sua coxa e empaparem a borda de sua meia.

— Hoje eu quero te dar um presente. – Ela sussurrou, levando a mão de Jonathan cada vez mais para cima, até que o polegar do rapaz encontrasse sua vulva completamente lubrificada e quente. – Hoje eu quero ser sua por completo.

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